Li este comentário e acredito que ainda vale para os dias de hoje.
A paranóia é uma doença conhecida. O sujeito acha que o mundo inteiro está errado e que só ele esta certo. Por isso, todo o mundo o persegue. Mas, hoje em dia, a paranóia é também um grande capital político.
Quanto mais paranóico for um povo, mais fácil de comandar. O Osama deu uma ajuda preciosa ao Bush. Quando ele entrou não sabia o que fazer. Osama deu-lhe um programa, um projeto.
A espionagem e os órgãos de segurança se enfraqueceram com o fim da Guerra Fria. Ficaram defasados diante da novidade: inimigos invisíveis e suicidas se reproduzindo como coelhos-bomba.
Agora Bush vai congregar todos os espiões sob seu controle direto. Ele e seus cientistas loucos serão os protetores da América. E protetores precisam de um povo com medo. Mais medo do povo, mais poder. Mais poder menos democracia. Menos democracia e Bush fica mais próximo de seu ideal: uma América isolada, puritana e de marcha a ré.
Arnaldo Jabor é jornalista
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