Em comunicado divulgado na noite da última terça-feira, a Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), enfim, se posicionou a respeito da polêmica gerada pelos processos impetrados contra a Folha de S.Paulo, a jornalista Elvira Lobato e o jornal Extra, em série por seus seguidores, além de matéria veiculada na TV Record, que tratava como crime o fato de a jornalista da Folha ter publicado matéria, que dissertava sobre o império empresarial da Igreja e do possível destino dos donativos dos fiéis.
No texto, a Universal afirma que vem sendo procurada por fiéis que manifestam seu repúdio às matérias publicadas sobre a Igreja, "especialmente no que se refere à origem e destinação de seus dízimos".
A Iurd alega que já entrou com ações judiciais e que não tem qualquer interesse em orquestrar e incentivar processos individuais por parte de seus fiéis. "A Iurd respeita a liberdade de Imprensa, os jornalistas e suas entidades representativas, porém, não admite que reportagens sejam usadas para ofensas de outras garantias constitucionais como a dignidade da pessoa humana, o acesso à Justiça, à liberdade de crença e à inviolabilidade da honra".
Ainda no comunicado, a Universal classifica como inaceitável que a mídia utilize denominações consideradas "ofensivas e preconceituosas" para se referir à Igreja, tais como "seita, bando e facção", e garante apoiar as entidades de classe, quando a questão é a democracia. "A Imprensa, com responsabilidade, pode noticiar e os fiéis, da mesma forma, podem acessar a Justiça".
A Iurd finaliza a nota, colocando nas mãos do Judiciário a resolução para a polêmica entre ela e a imprensa. "Cabe ao Judiciário, com a imparcialidade e independência que lhe são inerentes, a palavra final".
Fonte: Portal Imprensa
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