terça-feira, 8 de setembro de 2009

Estratégia: Redes Sociais conquistam empresas e consumidores.


De um a quatro minutos de navegação na internet, os brasileiros utilizam para atualizar o seu perfil e visitar os amigos das redes sociais como orkut, sonico, twitter e facebook, segundo dados de uma pesquisa Ibope. Somente no Brasil, 29 de milhões de pessoas frequentam estes sites de relacionamento em busca de namoro, amizades, contatos profissionais e encontrar grupos de afinidades.
O cenário abre um espaço importante para as empresas investirem em publicidade. A possibilidade de interação e compartilhar informações ajuda a aproximar clientes e empresas. Por exemplo, um empresário pode divulgar seus produtos pelo twitter e obter resposta dos clientes em segundos. A questão é saber utilizar estas ferramentas para que o tiro não saia pela culatra.
Há empresas especializadas em trabalhar com a comunicação on-line e que podem garantir o retorno desejado. A P interactive, área online da uberlandense Fórmula P, é a primeira agência de propaganda do Triângulo Mineiro a ter uma equipe especializada nas redes sociais da internet, também denominadas “social media”. Dois profissionais da agência se voltam integralmente às redes sociais. Visite o site Fórmula P Interactive

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http://pensointernet.blogspot.com/

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Internet: Entrevista com Pierre Levy


Acompanhe este trecho de uma entrevista com Pierre Levy no portal G1. Ele é grande estudioso da comunicação na web já escreveu muitos livros. Ele defende a tese de organizar as informações de forma qualitativa e não quantitativa na internet. Leia abaixo:

G1 - Isso iria casar bem com o conceito de web em tempo real, que tem como principal representante no momento o Twitter. Você poderia medir como estão se propagando as ideias, mas universalmente. Esse é o plano?

Lévy - Exato. Atualmente você não pode fazer isso, já que há comunicação em diversas línguas. É completamente fragmentado, você não tem uma ideia global da inteligência coletiva.

Aliás, há pesquisas científicas sobre um mesmo assunto que são feitas simultaneamente, mas em línguas diferentes. Essa linguagem não serviria apenas para unificar o conhecimento global, mas você poderia utilizá-la para pequenas equipes, grupos de pesquisa e pessoas interessadas em um assunto comum. Qualquer comunidade iria lucrar com isso.

G1 - E essa linguagem deve funcionar apenas com documentos estáticos ou pode ser aplicada em algo mais dinâmico, como o Twitter?

Lévy - Não sei exatamente quando poderei fazer minha primeira demonstração da linguagem em funcionamento, pode ser em um ano ou em dois anos, mas o plano é fazê-la funcionar inicialmente no Twitter. Criar um filtro colaborativo de pessoas, documentos e sites citados por pessoas no Twitter. Ou seja, ela será bastante útil para o que chamamos de "fluxo de informações" ou "web em tempo real".

Isso não quer dizer que ela deixará de ser útil para depósitos de informação de longo prazo. Se você parar pra pensar que quase todas as bibliotecas do mundo estão digitalizando seu conteúdo e vão colocá-lo na internet, e que cada uma dessas bibliotecas terá sistemas de organização diferentes, isso pra mim é um problema.

G1 - O senhor afirma que o que estamos vivendo hoje em dia é uma revolução maior do que a que se seguiu à invenção da prensa tipográfica, e que estamos passando por um salto na produção e divulgação de conhecimento. Do ponto de vista da inteligência coletiva, o que fazem sistemas de organização de conteúdo como o Google já não é suficiente para organizar nossas ideias?

Lévy - Na verdade, são coisas diferentes. Mas há uma semelhança importante: o que algoritmo de organização do Google faz, o famoso "Pagerank", é levar em conta a inteligência coletiva. Ele decide que um conteúdo é mais importante se tiver mais links levando a esse conteúdo, principalmente vindos de páginas igualmente relevantes, com mais links que levam a essa referência. O Google leva em conta, portanto, a inteligência coletiva das pessoas que estão construindo a web.

Também estou tentando fazer isso. Mas de uma forma diferente. O algoritmo do Google é baseado principalmente em estatísticas. Portanto, é uma análise quantitativa. Eu não sou contra uma computação quantitativa, é claro, mas o que eu quero fazer é uma computação quantitativa em um espaço qualitativo. Esse é meu "twist", por assim dizer.

Talvez eu esteja enganado, e isso nunca aconteça, mas eu creio que se a humanidade realmente quer viver uma fase de crescimento do conhecimento - e, como você apontou, a grande revolução nas ciências naturais na Europa ocorreu após a invenção da prensa. Não foi a única causa, é claro, mas foi a base.

E eu estou convencido de que haverá, na próxima geração, uma nova revolução científica, mas não nas ciências naturais, mas nas ciências humanas. Hoje em dia, todos os dados sobre o comportamento humano podem ser reunidos no ciberespaço, o único problema é que ainda não temos a capacidade de explorar essas informações. E se não tivermos um sistema coordenado no espaço semântico, o espaço dos significados, não seremos capazes de viver essa revolução.

Isso poderia ajudar na cooperação entre disciplinas diferentes das ciências humanas, como psicologia, sociologia, economia, linguística, comunicação, etc. Em todas essas disciplinas, que atualmente têm conceitos diferentes, e às vezes numa mesma disciplina, teorias diferentes, é muito difícil construir algo capaz de abranger o todo e compreender o que está acontecendo na sociedade.

De olho na política: Político é tudo igual II


Comentei, ontem, uma postagem do blogue de Julierme Torres que apontava sobre a questão da municipalização do trânsito de Mossoró. A prefeitura aguarda um relatório final de inspeção do conselho estadual de trânsito e a assinatura do convênio com o Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN). O blogue apontava que a prefeita Fafá Rosado havia marcado audiências com a Wilma que não obtiveram respostas.
O fato é que a guerra da informação começou para defender ambos os lados. O jornal O Mossoroense, controlado por aliados da governadora, diz que a prefeitura culpa o governo por um erro que ela mesmo cometeu.

A manchete diz "Municipalização de Trânsito demora, e prefeitura culpa governo" . No jornal De Fato, a manchete é a seguinte: "Getran diz que atraso em convênio com o Estado dificulta municipalização". A publicação aborda a mesma versão encontrada no blogue de Julierme Torres.

Quem está falando a verdade? A guerra da informação confunde o leitor, mas deixa uma única mensagem: Político é tudo igual. Falsidade em pessoa para não mostrar cara e quando se sente ameaçado coloca os cachorros pra latir. Li no blogue de Julierme Torres que a reunião entre a governadora e a prefeita ocorreu ao meio dia, em Natal para tratar dessa questão pendente e também a construção de casas populares. Leia

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

De olho na política: Político é tudo igual!


Há semanas atrás, estive na abertura da FICRO em Mossoró, e ouvi a governadora Wilma de Faria afirmando que estava trabalhando unida com a prefeita Fafá Rosado para garantir o melhor para Mossoró. Pela net, li no blogue do Julierme Torres que Wilma não havia dado resposta a Fafá sobre solicitações de audiência para tratar sobre a questão do trânsito na cidade.

"A Prefeitura de Mossoró garante que já cumpriu todas as etapas para concluir o processo de municipalização. Isso inclui a contratação de agentes de trânsito, são os amarelinhos, que já estão nas ruas, e estrutura para o funcionamento do setor. A denúncia, feita através do Boletim Informativo Oficial do Palácio da Resistência, é que o Governo do Estado estaria dificultando o processo." Este trecho é do blogue de Julierme Torres.

E aí? Cadê a união? Político é farinha do mesmo saco. Hoje, declara-se parceiro em todas as ações , e amanhã, vira a casaca.