quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Artigo da semana: “Artes” de fazer multidões


Tempos de Salazar

Por pelo menos duas décadas e meia, vivi e trabalhei sob a ditadura salazarista. E a estudei, em suas formas políticas, sociais e policiais de agir para afirmar e exercer poder absoluto sobre consciências e vontades. Com a violência (explícita e/ou possível) da repressão policial, da censura prévia, do partido único, da aliança quase indestrutível com os mais ricos e da disseminação do medo entre as multidões pobres e desinformadas, Salazar construiu uma ditadura que reinou e resistiu por 45 anos. Assentada em um solidário tripé formado pelo poder policial, pelo poder econômico e pelo poder político do partido único, a ditadura salazarista adquiriu vida própria, sobrevivendo ao próprio ditador. Como qualquer ditador competente de qualquer tendência ideológica, Salazar foi um fabricante de “verdades” incontestáveis, e as impunha como “verdades” da Pátria, pelas muitas manhas e artimanhas da manipulação e do condicionamento – uma delas, o medo que levava as pessoas à opção pelo silêncio político. “Sou apolítico”, era a resposta que mais se ouvia de quem se sentia provocado por alguma pergunta sobre a situação do país. Ao mesmo tempo em que usava o medo para silenciar politicamente a população, Salazar criava, por mecanismos sub-reptícios de comunicação, o argumento persuasório da unanimidade. Faziam parte desses mecanismos a informação fraudulenta, ou seja, a desinformação, e a criação de símbolos com força e efeitos massivos de mito, com o uso significante e repetitivo de cores, gestos, comportamentos e slogans. Fazia parte desse aparato manipulador a criação formal de “legiões” civis, uma para crianças, adolescentes e jovens (a Mocidade Portuguesa), outra para adultos (a Legião Portuguesa). Essa face do salazarismo desfilava em uniformes esverdeados nos freqüentes eventos públicos ditos “cívicos” e “patrióticos”, geradores da imagem pública do regime. Tudo, em nome e para o bem da Pátria. Até a censura prévia tinha belos e patrióticos argumentos na lei que lhe dava força – por exemplo: defender a opinião pública “de todos os fatores que a desorientem contra a verdade, a justiça, a moral, a boa administração e o bem comum”; e “evitar que sejam atacados os princípios fundamentais da organização da sociedade”. Com tudo isso, criava-se, ou tentava-se criar, um pensamento mágico que não passava pela razão. Essa é a lógica da manipulação, da qual fazem parte os slogans, os gestos, e os símbolos, responsáveis pela mediação entre os instintos e as opiniões. Sempre com o apoio de mecanismos de repetição.

Tempos de Chávez

Sei lá por quê, me vêm à lembrança todos esses cenários do salazarismo sempre que vejo as impressionante foto das multidões chavistas, em Caracas. Milhares de pessoas uniformizadas, amalgamadas na unanimidade da cor vermelha e do gestual do punho erguido. E a multidão se entrega a slogans proclamados como “verdades”. “Verdades” em torno das quais se celebram os acordos da adesão sem questionamentos à vontade política de Chávez. Sei, porém, que a “realidade Chávez” pouco ou nada tem a ver com a “realidade Salazar”. Chávez foi democraticamente eleito, em eleições acompanhadas de perto por observadores internacionais. Tem e exerce um poder recebido das urnas. E, quer se goste ou não do seu estilo dramaticamente populista, é um líder verdadeiramente forte em seu país. Onde a oposição continua a existir e a manifestar-se, não sei com que limitações e possibilidades,

Mas que Hugo Chávez tem jeitos, trejeitos e impulsos de ditador, lá isso tem. Tão fortes, que nem ele faz questão de escondê-los. Como se trata de um político de razoável estofo intelectual, não custa a crer que tenha estudado muito bem as artes e malas-artes dos grandes ditadores retóricos do século XX – de Hitler a Fidel Castro. Pelas demonstrações que dá, não só estudou tais artes e malas-artes, mas as atualizou, adequando-as às suas ambições pessoais. Porém, como problema ou como solução, Chávez pertence aos venezuelanos. Razão mais do que suficiente para parar por aqui, propondo aos leitores a seguinte idéia-chave:

Criar um pensamento mágico que não passa pela razão é a lógica das manhas e artimanhas da manipulação, das quais fazem parte os slogans, o gestual e os símbolos, responsáveis pela mediação entre os instintos e as opiniões. Sempre com o apoio de mecanismos de repetição – como Salazar fazia e os ditadores e demagogos de hoje continuam a fazer.

Texto extraído do blogue do professor Carlos Chaparro
Visite o blogue

Sugestão de Pauta: Caged: número de empregos criados em novembro é recorde para o período


O ministro do Trabalho, Carlos Lupi (foto), anuncia os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do mês de novembro. O país gerou 246.695 postos de trabalho formal, o que representa um recorde para o mês. No ano, o país acumula a criação de 1.410.302 vagas. Em novembro foram admitidos 1.413.043 trabalhadores e demitidos 1.166.348.
O comércio (1,61%) , os serviços (0,66%) e as indústrias de transformação (0,53%), de construção civil (0,83%), e extrativa mineral (0,35%) foram os setores que mais geraram emprego no período.
A agricultura foi o único setor que apresentou queda do emprego no período, em função da entressafra. Foram demitidos 16.628 trabalhadores, o que representa -0,99% do total de mão de obra empregada. Os dados constam do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho, divulgado hoje (16).

Fonte: Agência Brasil

Sugestão de Pauta: Colônia de férias aborda a magia do circo


É tempo de férias escolares para a criançada que combina com corre-corre, pés descalços, e liberdade para soltar a imaginação. Nesse sentido, o Serviço Social do Comércio (SESC) promove “Brincando nas férias” entre os dias 11 e 22 de janeiro na unidade de Mossoró. Este ano, a Instituição traz o tema “Viva o Circo” e faz um resgate da cultura popular homenageando a arte circense.

O evento é destinado ao público infantil de 05 a 12 anos. A programação contempla atividades de cunho recreativo, esportivo e cultural. Haverá gincanas recreativas, cinema, aplicação de flúor, caça ao tesouro, oficina de arte circense, brinquedoteca, fantoches, jogos tradicionais, banho de piscina, e prática de modalidades esportivas como futebol e vôlei.

“Vamos levar o encantamento do riso e da alegria do circo para as crianças, oferecendo como uma opção de lazer educativo”, explica Anne Lizabelle, assistente social e responsável pelo setor de atividades recreativas do SESC. Na última edição da colônia de férias, a instituição abordou a adoção de práticas sustentáveis para preservar o meio ambiente.

O número de vagas é limitado e os interessados devem inscrever-se no período da manhã, tarde ou noite no setor técnico ou na biblioteca do SESC. O valor da taxa de inscrição é R$ 30,00 para os sócios, R$ 50,00 para conveniados, e R$ 60,00 para demais usuários. Mais informações, entrar em contato com o atendimento pelo fone (84) 3316-3665.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Conferência de Comunicação debate controle social da mídia


Ontem, assistindo o Jornal Nacional vi a notícia abaixo.

Começou, nesta segunda-feira, em Brasília, a primeira Conferência Nacional de Comunicação, que pretende debater propostas sobre a produção e distribuição de informações jornalísticas e culturais no país. Entre as propostas, estão o controle social da mídia por meio de conselhos de comunicação e uma nova lei de imprensa. O fórum foi convocado pelo Governo Federal e conta com 1.684 delegados, 40% vindos da sociedade civil, 40% do empresariado e 20% do poder público.Mas a representatividade da conferência ficou comprometida sem a participação dos principais veículos de comunicação do Brasil. Há quatro meses, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, a Associação Brasileira de Internet, a Associação Brasileira de TV por Assinatura, a Associação dos Jornais e Revistas do Interior do Brasil, a Associação Nacional dos Editores de Revistas e a Associação Nacional de Jornais divulgaram uma nota conjunta em que expõem os motivos de terem decidido não participar da conferência. Todos consideraram as propostas de estabelecer um controle social da mídia uma forma de censurar os órgãos de imprensa, cerceando a liberdade de expressão, o direito à informação e a livre iniciativa, todos previstos na Constituição.Os organizadores negam que a intenção seja cercear direitos. A conferência foi aberta com a participação do presidente Lula.

Fonte: Globo.com

É interessante notar que os grandes conglomerados de veículos de comunicação do país optaram por não comparecer a conferência. A discussão do conselho federal de jornalismo é antiga. Lembro de estar nos dois primeiros anos da minha faculdade e acompanhar as primeiras colocações sobre o assunto. Naquela época, foi enterrada a história do conselho e hoje voltou-se a falar no assunto.

Penso que a categoria necessita de organização quanto a planos de cargos, carreiras e salários em todos os estados brasileiros. O piso salarial do jornalista é baixíssimo no Rio Grande do Norte e maioria dos veículos de comunicação costumam trabalhar apenas com o valor mínimo e não consideram como ponto de partida. Acredito que a presença de um conselho de jornalismo ajudaria neste ponto, mas o que mais se discute pelo governo é necessidade de controle da mídia.

As experiências de controle da imprensa que temos na América Latina chama-se ditadura bolivariana comandada pelo Hugo Chávez. Não quero comparar as realidades. Apenas posicionar-se contra a uma função do conselho de jornalismo de controlar a mídia. O passado brasileiro de repressão a imprensa é de fazer chorar qualquer ser humano.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Para entender a influência do Twitter no jornalismo - Parte 01


Já comentamos neste espaço o que é o Twitter e a sua função como ferramenta das novas tecnologias de comunicação. Mas é necessário em nossas postagens iniciarmos uma discussão sobre os dialogos e interconexões do dispositivo com os veículo de comunicação considerados tradicionais: rádio, internet, jornal impresso e TV.

Twitter é uma rede social e servidor para microblogging que permite aos usuários que enviem e leiam atualizações pessoais de outros contatos (em textos de até 140 caracteres, conhecidos como "tweets"), através da própria Web, por SMS e por softwares específicos instalados em dispositivos portáteis como o Twitterberry desenvolvido para o Blackberry.[1] As atualizações são exibidas no perfil do usuário em tempo real e também enviadas a outros usuários que tenham assinado para recebê-las. Usuários podem receber atualizações de um perfil através do site oficial, RSS, SMS ou programa especializado. O serviço é grátis na internet, mas usando SMS pode ocorrer cobrança da operadora telefônica. Fonte: Wikipedia

Na última semana, o técnico de futebol Wanderley Luxemburgo foi anunciado como treinador do Atlético Mineiro (MG) pelo Twitter. Os jornalistas esportivos receberam a informação e começaram a postar em sites, blogues, e a noticiar em rádios e TVs pelo Brasil. Em pouco tempo, todo mundo já sabia que o técnico do galo já estava contratado. Instaneidade e rapidez para anunciar a notícia.

Apesar da finalidade do Twitter não ser jornalística, o dispositivo ganha força para disseminar informação e aparece como uma alternativa para o público. O caráter instantaneo para repassar uma mensagem é uma das principais características que pode garantir influências decisivas na difusão da notícia. Há bem pouco tempo atrás, comenta-se sobre a agilidade na informação do blogue e agora nos deparamos com uma ferramenta que faz o mesmo, porém, de forma mais sucinta e objetiva.

Não há forma mais direta e resumida de divulgar a notícia do que utilizar 140 caracteres. Aumenta a responsabilidade do editor da informação que convive com o risco de distorcer a mensagem. Voltando ao ponto da instantaneidade e rapidez da informação, temos que enfatizar que estes aspectos se fazem pelas potencialidades da web de diminuição de tempo e espaço. Quanto a isso, ainda veremos muitos exemplos dessa característica do Twitter. Concluímos a postagem, dizendo que iniciamos a discussão do tema por este ponto: o twitter oferece facilidade para difusão da informação.



sábado, 12 de dezembro de 2009

TV estatal do Irã proíbe apresentadoras de usarem maquiagem


As apresentadoras da TV estatal do Irã serão proibidas de usar maquiagem enquanto esiverem no ar. Segundo o jornal Etternaad, a sugestão partiu do diretor geral da emissora, Ezzatollah Zarghami. Para ele, o uso de cosméticos está fora da lei. Além da maquiagem, o diretor também tenta banir músicas "anormais" e cenas de crianças desrespeitosas com seus familiares mais velhos.

Fonte:Portal IMPRENSA

Dica de Blogue: Webmanário


Gosto sempre de indicar opções de leitura para os meus leitores do blogue Comunicação e Cidadania. Esta é uma indicação interessante, pois o blogue é um site-revista-laboratório. O Webmanário reúne links úteis, sugestões de navegação e conteúdo de aulas do jornalista Alec Duarte, 40 anos, 20 de profissão, que também é professor de pós-graduação da Faap.

Contatos do Blogueiro:

alecduarte@yahoo.com
http://twitter.com/alecduarte

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Como iniciar um plano de comunicação?


Esta semana, recebi um e-mail de um leitor do nosso blogue Comunicação e Cidadania. Veja:

Boa Noite
Se puder me ajudar, desde já agradeço. Recebi uma proposta para assessorar uma hair stylist. Ela já é uma artista de palco, tem uma academia para cursos para profissionais na área da beleza. Primeiramente, já me solicitou que apresentasse um plano para podermos executar no início de 2010.
Pergunta: Como inicio esse plano.?
P.S A Academia TEM uma publicação na revista Cabelos&Cia.
Obrigada, e um grande abraço.

Prefiro não revelar o nome, mas trazer a questão enviada para o meu e-mail. É preciso entender duas coisas, antes de traçar um plano para um assessorado: conhecimento do objeto e a meta que desejamos alcançar. Resolvi enumerar em cinco passos básicos, as diretrizes que ajudaram o leitor.

1º Pesquise e analise o campo de atuação da assessorada e os públicos de interesse - O que ele faz? Quem acompanha o trabalho do assessorado? Qual a imagem dele no mercado atual? Quais é o público? Qual a classe social e preferências desse público? Inicialmente, responda essas perguntas que atendem ao conhecimento do objeto de trabalho.

2º Defina os pontos fortes e fracos do assessorado - Ao analisarmos a imagem do assessorado ou posicionamento no mercado dele, identificaremos os pontos fortes e os pontos fracos do assessorado.

3º Trace planos que evidenciem os pontos fortes e recuperem os pontos fracos - Isto é importante ser levado em consideração para clientes que já tenham trabalhado comunicação, para quem inicia, a idéia é valorizar os pontos fortes.

4º Crie dispositivos de comunicação da assessorada e o público dela: blogue, twitter - As novas tecnologias da comunicação apontam grandes soluções de comunicação para corporações, personalidades e outros. Desconsidera-los, é ficar para trás.

5º Pense em novidades que evidenciem o seu assessorado - Faça o que os outros não estão fazendo. Sai do quadrado. Crie. Inove. Gaste alguns minutos pensando em coisas novas. Vale a Pena.





Pauta: Em três anos, acesso à internet no Brasil cresceu 75,3%


Rio de Janeiro - O acesso à internet no Brasil cresceu 75,3% de 2005 a 2008 e compreendeu cerca de 56 milhões de pessoas com 10 anos de idade ou mais. O percentual de brasileiros que acessou a rede pelo menos uma vez na vida passou de 20,9% para 34,8%.

Antes usada como fonte de conhecimento e auxiliar na educação, a internet tem sido mais acessada para facilitar a comunicação entre as pessoas no Brasil.

Essa foi a principal conclusão do Suplemento sobre o Acesso à Internet e Posse de Telefone Móvel Celular para Uso Pessoal sobre o uso da rede no período entre 2005 e 2008.

O estudo, divulgado hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, teve como base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), também do IBGE.

O documento do IBGE também revela que o uso do telefone celular é uma realidade para mais da metade dos brasileiros. Entre 2005 e 2008, o percentual de usuários passou de 36,6% para 53,8%.


Fonte: Agência Brasil

Pauta: SENAC Mossoró realiza campanha de arrecadação de presentes


O SENAC Mossoró promove campanha natalina a fim de arrecadar presentes para crianças carentes da cidade. A iniciativa conta com a participação de empresários parceiros, professores, alunos e colaboradores da Instituição. Mais de 100 doações já foram recebidas na unidade para a distribuição que ocorrerá na quinta-feira, 17 de dezembro, no bairro Parque das Rosas.

“Queremos envolver a sociedade para participar dessa ação solidária do SENAC em benefício das crianças carentes. Nossa Instituição está de portas abertas para receber as doações”, comenta Glauco Coutinho, gerente da unidade do SENAC em Mossoró. Os interessados em participar da iniciativa podem doar brinquedos ou se voluntariar para colaborar na organização do evento. Basta entrar em contato pelo fone 3422-5000 para mais informações.

Esta não é a primeira vez que a unidade trabalha em iniciativas de ação social em Mossoró. Em outubro, duzentas crianças da Favela do Fio participaram de evento beneficente em comemoração ao dia das crianças realizada pelo SENAC. A criançada divertiu-se com os palhaços, e degustou guloseimas, pipocas, bolos, algodão doce preparadas pelos alunos do curso de Cozinha Básica. Houve, também, desenvolvimento de atividades lúdicas e distribuição de brinquedos.

CURSOS – O SENAC abre inscrições para os cursos de idiomas e divulga a promoção “Quem tem amigo, tem tudo” para os alunos interessados em matricular-se na Instituição. Para participar é simples. Ao fazer a matrícula, o aluno indicando três (03) amigos, que não tenham cursado algum idioma na unidade, ganha o material didático grátis. As indicações devem ser realizadas até o dia 26 de fevereiro de 2010, último dia de matrículas para as turmas intensivas, semi-intensivas e extensivas.


SENAC Mossoró

Rua Dr. João Marcelino, 867
Bairro Nova Betânia
Atendimento ao Cliente: (84) 4005-1000
Tel. Unidade: (84) 3422-5000



Inscrições do Prêmio Sebrae de Jornalismo até 05 de março de 2010


Com inscrições abertas, a segunda edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo ampliou o prazo para quem quer participar do concurso. Agora o período de inscrições segue até 5 de março de 2010; antes a data limite era 10 de janeiro de 2010.

Para participar, o interessado deverá ter publicado matéria entre de 1º de
janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2009. A reportagem deve ter como foco principal o desenvolvimento das micro e pequenas empresas. Os vencedores serão premiados em maio de 2010.

No total, serão distribuídos R$ 93,5 mil aos vencedores, sendo R$ 12,5 mil para cada categoria, mais R$ 12,5 mil para o vencedor do Prêmio Especial do júri e R$ 25 mil ao vencedor do Grande Prêmio. Haverá menção honrosa para as categorias de fotojornalismo e repórter cinematográfico e cada um dos ganhadores receberá R$ 3 mil. Todos os inscritos irão ganhar uma assinatura da Revista Imprensa pelo período de seis meses.

Leia mais

Fonte: Sebrae Notícias



Ex-produtora de programa de TV do ex-deputado Wallace Souza, do AM, é presa


Vanessa Lima, ex-produtora do programa de TV "Canal Livre", apresentado pelo ex-deputado Wallace Souza, foi presa na tarde desta quinta-feira (10), sob acusação de associação para tráfico de drogas.
A produtora era responsável pelo programa de Souza, que está sendo investigado por supostamente estar relacionado à encomenda de assassinatos para exibição no programa apresentado por ele. A atração era tão popular, que levou Souza ser o deputado mais votado do Amazonas nas últimas eleições.
O mandato de prisão de Vanessa foi expedido na última quarta-feira (09), pelo juiz Mauro Antony, da 2ª Vara Especializada em Crimes de Uso e Tráfico de Entorpecentes (Vecute), informa o Portal Amazônia. A acusação contra a produtora partiu de Patrícia Almeida, irmã de um traficante da região, preso no Mato Grosso do Sul.
Já o ex-deputado Wallace Souza está preso desde o mês de outubro e teve seu mandato cassado pela Assembleia Legislativa do Amazonas.

Fonte: Portal IMPRENSA

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Estratégia: Redes Sociais conquistam empresas e consumidores.


De um a quatro minutos de navegação na internet, os brasileiros utilizam para atualizar o seu perfil e visitar os amigos das redes sociais como orkut, sonico, twitter e facebook, segundo dados de uma pesquisa Ibope. Somente no Brasil, 29 de milhões de pessoas frequentam estes sites de relacionamento em busca de namoro, amizades, contatos profissionais e encontrar grupos de afinidades.
O cenário abre um espaço importante para as empresas investirem em publicidade. A possibilidade de interação e compartilhar informações ajuda a aproximar clientes e empresas. Por exemplo, um empresário pode divulgar seus produtos pelo twitter e obter resposta dos clientes em segundos. A questão é saber utilizar estas ferramentas para que o tiro não saia pela culatra.
Há empresas especializadas em trabalhar com a comunicação on-line e que podem garantir o retorno desejado. A P interactive, área online da uberlandense Fórmula P, é a primeira agência de propaganda do Triângulo Mineiro a ter uma equipe especializada nas redes sociais da internet, também denominadas “social media”. Dois profissionais da agência se voltam integralmente às redes sociais. Visite o site Fórmula P Interactive

Veja mais

http://pensointernet.blogspot.com/

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Internet: Entrevista com Pierre Levy


Acompanhe este trecho de uma entrevista com Pierre Levy no portal G1. Ele é grande estudioso da comunicação na web já escreveu muitos livros. Ele defende a tese de organizar as informações de forma qualitativa e não quantitativa na internet. Leia abaixo:

G1 - Isso iria casar bem com o conceito de web em tempo real, que tem como principal representante no momento o Twitter. Você poderia medir como estão se propagando as ideias, mas universalmente. Esse é o plano?

Lévy - Exato. Atualmente você não pode fazer isso, já que há comunicação em diversas línguas. É completamente fragmentado, você não tem uma ideia global da inteligência coletiva.

Aliás, há pesquisas científicas sobre um mesmo assunto que são feitas simultaneamente, mas em línguas diferentes. Essa linguagem não serviria apenas para unificar o conhecimento global, mas você poderia utilizá-la para pequenas equipes, grupos de pesquisa e pessoas interessadas em um assunto comum. Qualquer comunidade iria lucrar com isso.

G1 - E essa linguagem deve funcionar apenas com documentos estáticos ou pode ser aplicada em algo mais dinâmico, como o Twitter?

Lévy - Não sei exatamente quando poderei fazer minha primeira demonstração da linguagem em funcionamento, pode ser em um ano ou em dois anos, mas o plano é fazê-la funcionar inicialmente no Twitter. Criar um filtro colaborativo de pessoas, documentos e sites citados por pessoas no Twitter. Ou seja, ela será bastante útil para o que chamamos de "fluxo de informações" ou "web em tempo real".

Isso não quer dizer que ela deixará de ser útil para depósitos de informação de longo prazo. Se você parar pra pensar que quase todas as bibliotecas do mundo estão digitalizando seu conteúdo e vão colocá-lo na internet, e que cada uma dessas bibliotecas terá sistemas de organização diferentes, isso pra mim é um problema.

G1 - O senhor afirma que o que estamos vivendo hoje em dia é uma revolução maior do que a que se seguiu à invenção da prensa tipográfica, e que estamos passando por um salto na produção e divulgação de conhecimento. Do ponto de vista da inteligência coletiva, o que fazem sistemas de organização de conteúdo como o Google já não é suficiente para organizar nossas ideias?

Lévy - Na verdade, são coisas diferentes. Mas há uma semelhança importante: o que algoritmo de organização do Google faz, o famoso "Pagerank", é levar em conta a inteligência coletiva. Ele decide que um conteúdo é mais importante se tiver mais links levando a esse conteúdo, principalmente vindos de páginas igualmente relevantes, com mais links que levam a essa referência. O Google leva em conta, portanto, a inteligência coletiva das pessoas que estão construindo a web.

Também estou tentando fazer isso. Mas de uma forma diferente. O algoritmo do Google é baseado principalmente em estatísticas. Portanto, é uma análise quantitativa. Eu não sou contra uma computação quantitativa, é claro, mas o que eu quero fazer é uma computação quantitativa em um espaço qualitativo. Esse é meu "twist", por assim dizer.

Talvez eu esteja enganado, e isso nunca aconteça, mas eu creio que se a humanidade realmente quer viver uma fase de crescimento do conhecimento - e, como você apontou, a grande revolução nas ciências naturais na Europa ocorreu após a invenção da prensa. Não foi a única causa, é claro, mas foi a base.

E eu estou convencido de que haverá, na próxima geração, uma nova revolução científica, mas não nas ciências naturais, mas nas ciências humanas. Hoje em dia, todos os dados sobre o comportamento humano podem ser reunidos no ciberespaço, o único problema é que ainda não temos a capacidade de explorar essas informações. E se não tivermos um sistema coordenado no espaço semântico, o espaço dos significados, não seremos capazes de viver essa revolução.

Isso poderia ajudar na cooperação entre disciplinas diferentes das ciências humanas, como psicologia, sociologia, economia, linguística, comunicação, etc. Em todas essas disciplinas, que atualmente têm conceitos diferentes, e às vezes numa mesma disciplina, teorias diferentes, é muito difícil construir algo capaz de abranger o todo e compreender o que está acontecendo na sociedade.

De olho na política: Político é tudo igual II


Comentei, ontem, uma postagem do blogue de Julierme Torres que apontava sobre a questão da municipalização do trânsito de Mossoró. A prefeitura aguarda um relatório final de inspeção do conselho estadual de trânsito e a assinatura do convênio com o Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN). O blogue apontava que a prefeita Fafá Rosado havia marcado audiências com a Wilma que não obtiveram respostas.
O fato é que a guerra da informação começou para defender ambos os lados. O jornal O Mossoroense, controlado por aliados da governadora, diz que a prefeitura culpa o governo por um erro que ela mesmo cometeu.

A manchete diz "Municipalização de Trânsito demora, e prefeitura culpa governo" . No jornal De Fato, a manchete é a seguinte: "Getran diz que atraso em convênio com o Estado dificulta municipalização". A publicação aborda a mesma versão encontrada no blogue de Julierme Torres.

Quem está falando a verdade? A guerra da informação confunde o leitor, mas deixa uma única mensagem: Político é tudo igual. Falsidade em pessoa para não mostrar cara e quando se sente ameaçado coloca os cachorros pra latir. Li no blogue de Julierme Torres que a reunião entre a governadora e a prefeita ocorreu ao meio dia, em Natal para tratar dessa questão pendente e também a construção de casas populares. Leia

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

De olho na política: Político é tudo igual!


Há semanas atrás, estive na abertura da FICRO em Mossoró, e ouvi a governadora Wilma de Faria afirmando que estava trabalhando unida com a prefeita Fafá Rosado para garantir o melhor para Mossoró. Pela net, li no blogue do Julierme Torres que Wilma não havia dado resposta a Fafá sobre solicitações de audiência para tratar sobre a questão do trânsito na cidade.

"A Prefeitura de Mossoró garante que já cumpriu todas as etapas para concluir o processo de municipalização. Isso inclui a contratação de agentes de trânsito, são os amarelinhos, que já estão nas ruas, e estrutura para o funcionamento do setor. A denúncia, feita através do Boletim Informativo Oficial do Palácio da Resistência, é que o Governo do Estado estaria dificultando o processo." Este trecho é do blogue de Julierme Torres.

E aí? Cadê a união? Político é farinha do mesmo saco. Hoje, declara-se parceiro em todas as ações , e amanhã, vira a casaca.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Newsletter ajuda a manter o elo com o cliente



A implementação de uma newsletter é uma boa estratégia de e–mail marketing e consiste no envio periódico de um boletim aos seus clientes e aos seus potenciais clientes, via e–mail. A newsletter não deve ser confundida com o envio ocasional de e–mails (mala–direta eletrônica). Ela se caracteriza pelo envio regular de mensagens, com uma freqüência diária, semanal ou mensal, e por um conteúdo mais informativo.
Também não se deve esperar da newsletter resultados a curto prazo. Estes resultados são característicos da mala–direta eletrônica, elaborada para divulgar uma oportunidade, supostamente única, de o cliente potencial realizar uma ótima compra, quer seja pela vantagem do preço, da novidade, ou da promoção temporária, em um processo típico de compra por impulso.
Além de disponibilizar os produtos da empresa ao cliente potencial com um simples clique, a newsletter tem como objetivo gerar confiança pela exposição constante da marca. Os resultados da implantação de uma newsletter são lentos, mas consistentes; podem ser mensurados por meio da visitação do site, que deve apresentar um aumento gradativo, assim como pela taxa de conversão (quantidade de compradores em relação à quantidade de visitantes), que também deve aumentar ao longo do tempo. Na implementação de uma newsletter, dois aspectos merecem especial atenção.


O que enviar


O conteúdo é de fundamental importância. Se o destinatário não receber algo que ele perceba como valor, não haverá interesse na continuidade do recebimento da newsletter, impedindo a obtenção dos resultados que, em geral, ocorrem a longo prazo. Um bom conteúdo é aquele que gera algum benefício para o leitor. Uma dica, um presente, um artigo, uma oportunidade, informações úteis são exemplos de conteúdos que geram satisfação e estabelecem o início de um relacionamento que estimulará a ocorrência de transações futuras.
É claro que alguns setores possibilitam a elaboração de conteúdo mais facilmente do que outros. Uma livraria, que trabalha com produtos relacionados ao conhecimento, por exemplo, oferece muito mais subsídios para a geração de conteúdos atrativos do que uma fábrica de parafusos. Mas, com um esforço de criatividade, esse obstáculo pode ser superado.


Para quem enviar


No e–mail marketing em geral e, particularmente, no envio de uma newsletter, um cadastro composto de pessoas que autorizaram o recebimento da comunicação (opt–in) é fator decisivo para o sucesso.
Afinal, como a empresa poderá conseguir credibilidade se o primeiro contato com o cliente é realizado de forma invasiva? Newsletters bem–sucedidas são, na grande maioria dos casos, enviadas para clientes ou visitantes do site, não para desconhecidos, embora, talvez em decorrência de uma visão imediatista, muitas empresas optem por adquirir cadastros externos, em vez de trabalhar com seus próprios cadastros ou iniciar a formação de um.
Tempos atrás, a argumentação de empresas que possuíam grandes quantidades de clientes cadastrados e não se comunicavam com eles era o custo envolvido. Tal preocupação já não faz sentido na economia digital, pois o custo para enviar um e–mail é irrisório.
Evidentemente, a elaboração de uma boa newsletter é um processo trabalhoso, que exige planejamento, conhecimento e pesquisa de conteúdo de qualidade para o leitor. Além disso, é preciso ter paciência para “colher os frutos” desse esforço. Porém, para as empresas com visão de longo prazo, o resultado é certamente recompensador.


Fonte: Webinsider

sábado, 25 de julho de 2009

O poder da influência do orkut como ferramenta de mobilização social


Acompanhe a notícia abaixo e comprove a informação do título.

Em menos de 24 horas, o perfil de Paulo Cândido da Silva no Orkut recebeu centenas de mensagens com pedidos para que autorize a realização dos Jogos Universitários de Comunicação e Artes (Juca). Para quem não sabe, Paulo é o prefeito de Santa Rita do Sapucaí, município de 35 mil habitantes localizado no sul de Minas Gerais.

Conhecido como Paulinho, o prefeito é ligado ao Partido Verde e usa o Orkut tanto para promover sua imagem junto aos eleitores como para manter contato com amigos e familiares. Com fotos descontraídas, ele procura passar a imagem de um político jovem, dinâmico e aventureiro. Mas agora precisa lidar com uma avalanche de mensagens como "Libera o Juca!" e "Prefeito, Queremos o Juca". Será que ele imaginou que pudesse ocorrer tamanha exposição quando criou o perfil na Internet?

Realizado desde 1993 no final de semana do feriado de Corpus Christi, o Juca é um encontro anual de estudantes universitários de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas, Artes, Design, e outros cursos da área de Comunicação. Neste ano, o evento estava programado para acontecer na cidade entre os dias 11 e 14 de junho, mas, há uma semana de acontecer e em virtude de problemas com a Polícia Militar, pode ser suspenso.

Após descobrir que o prefeito estava no Orkut, seu perfil foi difundido rapidamente entre os estudantes. Em menos de 24 horas, quase mil mensagens foram enviadas.

Num clima de descontração, os estudantes argumentam que o Juca é um evento organizado, pacifíco e que vai gerar consideráveis receitas para a cidade. No "protesto virtual", há quem peça até para que Paulinho não permita a realização do Juca - "Não libera não, que não vai dar pra eu ir esse ano!", disse Rafa Sanches. Outros usam do argumento "Paulinho para presidente" para tentar convencer o prefeito. O fato é que se dependesse do prefeito, o Juca já estaria confirmado...

Fonte: Vírgula.com.br

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segunda-feira, 6 de julho de 2009

Comentário do dia: Por que ainda trabalharmos na comunicação?


Nesses últimos dias, encontrei alguns amigos jornalistas formados desanimados e até frustrados com a derrubada da obrigatoriedade do diploma. E ouvi uma pergunta que muito me chamou atenção: Por que ainda trabalharmos na comunicação? No fundo, ele queria saber: Para onde ir? O que fazer? Ainda vale a pena?

A pergunta tem fundamento, pois segundo pesquisa recente, o curso de jornalismo é um dos que mais cresce nos últimos anos em quantidade de escolas e profissionais formados. Porém, a quantidade de vagas abertas é pequena para atender a demanda de emprego. Em Mossoró, o momento é bom, pois novas oportunidades estão abrindo nesse setor acompanhado do crescimento econômico da cidade.

Resolvi dar o seguinte resposta para eles: Para o profissional capacitado, sempre haverá espaço no mercado. Você tem a formação em jornalismo e isso é um diferencial. A experiência da prática jornalística soma ainda mais, pois lhe traz reconhecimento e aperfeiçoa as técnicas. Você não pode parar apenas na graduação, precisa fazer uma pós-graduação ou um MBA que lhe traga novidades da área. O profissional competente está a frente por que ele busca e não espera acontecer. O profissional incompetente é acomodado e não busca formação sobre a profissão e pensa que nada vai mudar. Não há nada perdido, é preciso acreditar e seguir em frente. Vale a pena, se a alma não é pequena. Seja perseverante.


Boa semana!



Mídia: Lula é homem midiático


Depois da notícia que o presidente Lula terá um blogue, a próxima ferramenta de comunicação entre o chefe do executivo e os seu eleitores é uma coluna semanal que será publicada em 94 jornais impressos em todo o país. Em Mossoró, o jornal O Mossoroense foi escolhido para publicar a coluna do presidente que responderá a perguntas e abordará assuntos de discussão da pauta nacional.

Quem desejar enviar alguma pergunta, pode enviar um e-mail para editor@omossoroense.com.br que o presidente da república responderá. É fato que Lula é um homem midiático. O estilo populista monta uma estratégia de mídia e marketing para convencimento das pessoas.

É bem verdade que Lula copiou o presidente americano, Barack Obama, na idéia do blogue e do twitter, mas temos que reconhecer que a Secretaria de Comunicação (SECOM) tenta aproximar o presidente brasileiro dos seus públicos de interesse. É a prova de que comunicação exige estudo e planejamento e não ocorre pelo meio do empirismo ou achismo. Na academia de jornalismo, você aprofunda como gerir e planejar a comunicação. Viva o diploma!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Comentário do dia: Grandes empresas avançam quando investem em funcionários


Conheço um príncipio de liderança que foca satisfazer as necessidades dos liderados e influencia-los a desenvolver as atividades propostas pelo líder com êxito. Quando falo em satisfazer necessidades, destaco suprir as realizações e expectativas dos funcionários. Talvez, falando assim, alguém imagine que estou comentando somente sobre dinheiro. Mas não é. Quero dizer que os profissionais da atualidade querem qualidade de vida e isso não passa somente por bons salários, mas pela realização profissional.
Uma recente pesquisa de uma consultoria de negócios revela que os empregados desejam mais realizar-se profissionalmente do que altos salários. É ruim demais, ir todos os dias para um lugar que você não gosta e conviver com pessoas em que nada acrescentam para você. Maior parte do dia passamos no trabalho e pouco tempo temos para curtir nossa casa e amigos.
Os profissionais querem freqüentar bons ambientes, fazer amigos, trocar idéias, crescer como pessoas. O trabalho deve ser um lugar para eles para obrigação e também de inspiração, enfim, realização. Mas como fazer isso? As empresas devem investir em relacionamento pessoal entre os funcionários, ou seja, diálogo, e fazerem identificar-se com ela pela construção de valores e circulação de informação estratégica compartilhada. O que a empresa está desenvolvendo? Quais as ações de responsabilidade social e ambiental? Como posso ascender? Os resultados aparecem, pois o empregado sente-se valorizado e trabalha consciente do papel que representa para empresa.
O grande problema da empresas é encarar o funcionário como mero prestador de serviço. Esquecendo que o negócio depende dele para funcionar. Talvez, diga assim: Posso contratar outro! Verdade. Mas lhe garanto que empresa de grande rotatividade de funcionários não avança no mercado. A imagem da empresa cai perante os públicos de interesse, por que os funcionários e ex-funcionários fazem parte dele. A melhor forma de crescer é valorizando pessoas e os potenciais que elas oferecem. A liderança promove talentos e ajuda a empresa crescer.

Blogosfera: Presidente Lula terá blogue e twitter


É isso mesmo que diz a manchete. Pode acreditar! O presidente Lula terá o seu blogue e a estréia é para o próximo mês. Em breve, será usuário do Twitter e terá vídeos postados no You Tube. Seguindo os passos de Barack Obama, Lula demonstra estar antenado com os canais de relacionamento com o público.


Por este caminho, Obama aproximou-se do eleitorado jovem. O fato é que o blogue de Lula não terá espaço para comentário. Que pena! Seria algo interessante. Parabéns a Lula pela iniciativa e estratégia de marketing. Diga-se de passagem, muito boa.

Se fosse mandar um recado pelo twitter ou deixar um comentário para o presidente, qual seria? Deixe seu comentário. Participe.

Saúde: Três casos suspeitos de gripe suína em Mossoró


Eu li a seguinte notícia no blogue de Julierme Torres. Segundo o blogue, dois estão descartados, mas o terceiro ainda está sob investigação. O paciente é um dentista de Mossoró que fez viagem para Argentina e Chile. Ele recebe atendimento no Hospital Giselda Trigueiro.

Com base em informação colhida pelo blogueiro, o diretor da Vigilância à Saúde de Mossoró, Sodré Rocha, vê uma grande possibilidade da doença chegar a cidade e alerta a população para tomar os cuidados preventivos. Veja os cuidados a serem tomados:

Evite contato direto com pessoas doentes.
Cubra seu nariz e boca se por a caso for tossir ou espirrar.
Evite ao máximo tocar no nariz, boca e olhos, se for mesmo necessário lave as mãos antes.
Se você ficar doente, procure ficar em casa e restringir o contato com outras pessoas, para evitar o contagio.
Lave as mãos sempre, com água e sabão, álcool também é ótimo para higienizar as mãos.
Fique atento, pois os sintomas da gripe suína são muito parecidos com aos da gripe comum, você pode ter: febre, letargia, falta de apetite e tosse.
Em algumas pessoas esta gripe pode provocar: coriza, garganta seca, náusea, vômito e diarreia.
Se você ou algum familiar tiver com estes sintomas procure um médico.

Dica de Livro: Para entender a Internet


No cotidiano, há pessoas que não estão familiarizadas com a evolução tecnológica da informática. Até alguns profissionais de comunicação não entendem determinados termos que compõem a linguagem da internet. Pensando nisso, quero indicar para este público, o livro “Para entender a Internet” com a organização de Juliano Spyer.

Veja este trecho:

Você perceberá lendo que, apesar de ter sido produzido pensando no leitor com pouca ou nenhuma familiaridade com a Web, os textos vão além das simplificações e dos modismos para, ao mesmo tempo, ensinar e provocar. Mais que artigos informativos, os textos incluem vivências, dúvidas e opiniões de quem está na linha de frente, descobrindo para que serve a internet. O que você encontrará a seguir é, portanto, bem diferente de uma coleção de verbetes enciclopédicos, a começar pelo tom informal e convidativo, livre de jargões ou academicismos, com que cada um deles foi escrito.

Recomendo o blogue http://www.paraentenderainternet.blogspot.com/. É uma grande fonte de informação para quem deseja entender a internet. Aproveite e baixe o livro on-line.

Mossoró: Presídio Federal é inaugurado hoje.


Com a presença do diretor do Sistema Penitenciário Federal, Wilson Salles Damázio, e do diretor do Departamento Penitenciário Federal, Airton Nichels, o presídio federal em Mossoró será inaugurado hoje, às 10h. A partir da inauguração, o novo presídio está pronto para atender às solicitações dos Estados para transferência e custódia de presos.

O presídio é a quarta unidade prisional de segurança máxima que faz parte da primeira fase de implementação do Sistema Penitenciário Federal. Em funcionamento desde 2006, as penitenciárias federais de Catanduvas (PR) e de Campo Grande (MS) abrigam atualmente 275 presos de diversos Estados. Há duas semanas, foi inaugurada a de Porto Velho (RO), que recebeu os primeiros detentos na quarta-feira passada, dia 1º. Após a inauguração da unidade em Mossoró, a quinta e última penitenciária federal começará a ser construída ainda este ano, em Brasília (DF) - projeto que representa investimento de mais de R$ 150 milhões.

Assim como as outras unidades do Sistema Penitenciário Federal - previsto pela Lei de Execução Penal (LEP) - a unidade prisional de Mossoró contará com estrutura para descartar a ocorrência de rebeliões, tentativas de fuga e de resgate. As celas das penitenciárias federais são individuais e possuem sete metros quadrados. Toda a estrutura interna, como pia, cama, prateleira, vaso sanitário é feita de concreto. Para evitar incêndios e possíveis possibilidades de fuga e rebelião, o colchão disponibilizado em cada cela é à prova de fogo.Dentro da penitenciária existem câmeras de segurança, distribuídas por toda a área que será monitorada 24 horas por dia. Ainda existe área para os detentos que estão no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), que não saem do espaço nem mesmo para o banho de sol. Nas celas de isolamento para presos que cumprem o RDD há um solário.

O sistema de segurança ainda conta com esquema de revista para todos que entram na Penitenciária - onde não é permitido o uso de celular - e todos os visitantes terão que se cadastrar na unidade para obter permissão de entrada. A exceção é o celular do diretor da unidade, que só pode ser usado na área administrativa. Também não há contato físico entre o preso e seu advogado - eles conversam por meio de um telefone em um parlatório. Segundo assessoria de comunicação do Ministério da Justiça, para o monitoramento, foi desenvolvida uma tecnologia pioneira chamada "Plataforma de Inteligência Integrada para as Penitenciárias Federais". O sistema funciona em Brasília, onde concentrará todas as informações (dados, voz e imagem) recebidas dos estabelecimentos.

A plataforma permite que imagens em tempo real sejam visualizadas, ao mesmo tempo, no próprio presídio, na delegacia da Polícia Federal mais próxima e na central de inteligência do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), no Ministério da Justiça. O sistema também terá controle sobre a vigilância, telefonia, som e até alarme de incêndio.

Na unidade prisional de Mossoró, 250 agentes penitenciários federais se revezarão nas guardas interna e externa, e na parte externa será empregado armamento pesado, com armas de grosso calibre para reação imediata. Para a segurança dos agentes, a comunicação com os presos só é permitida em casos de extrema necessidade. Nessas situações, os funcionários terão as conversas gravadas por microfones de lapela. Trabalharão ainda na unidade especialistas em assistência penitenciária como médicos, dentistas, assistentes sociais, psicólogos e técnicos de apoio à assistência penitenciária (auxiliar de enfermagem).

Com a instalação e funcionamento da Penitenciária Federal, o Depen, do Ministério da Justiça, ajuda a combater o crime organizado e a isolar criminosos de alta periculosidade, que comprometem a segurança dos presídios, que possam ser vítimas de atentados ou que estejam em Regime Disciplinar Diferenciado. Segundo assessoria de Comunicação do Ministério da Justiça, a ideia é evitar que os presos continuem atuando dentro dos presídios e cooptando outros detentos.

De acordo com o diretor do Sistema Penitenciário Federal, Wilson Damázio, após a conclusão do presídio de Brasília, serão 1.040 celas à disposição dos Estados para isolar líderes do crime organizado de todo o país. "Essa é a garantia de que eles não continuarão atuando dentro dos presídios estaduais e cooptando outros presos. Além disso, o isolamento dos líderes alivia a tensão nos presídios e diminui o poder de comando para motins e rebeliões", aponta Damázio.

Fonte: Gazeta do Oeste

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Comentário do dia: Eu nunca assisti futebol na Band, e agora tenho mais motivos


Voltamos, depois de um dia sem escrever por essas linhas do Blogue Comunicação e Cidadania. Conciliar o trabalho e o nosso espaço é díficil, mas vou tentar seguir no meu propósito de atualização diária. Peço desculpas aos leitores. Porém, o meu comentário do dia tem o título agressivo, mas que chega como desabafo. Eu nunca assisti futebol pela TV Bandeirantes, e agora tenho mais motivos para não assistir.

Durante a transmissão do jogo entre Corinthians e Internacional, pela final da Copa do Brasil, pela Rede Bandeirantes, o comentarista Oscar Roberto Godói utilizou um palavrão ao se referir ao goleiro corinthiano Felipe. Aos 49 minutos do segundo tempo, o goleiro interceptou um cruzamento feito contra a àrea corinthiana e lançou-se ao chão após a manobra. Então, o comentarista, aparentemente contrariado com a atitude do jogador, comentou: "agora vai ficar aí, no chão, esse filho da puta...". Em poucos minutos, o comentário circulava pela internet, tornando-se um dos vídeos mais vistos do dia pelos usuários do site Youtube.

Oscar Roberto Godói não é jornalista, é árbitro de futebol e foi aproveitado como comentarista de futebol para a TV Bandeirantes. A atitude absurda de Godói prova mais uma vez que não há critério no jornalismo esportivo praticado pelo profissional. Isso é ruim para a emissora que perde telespectadores pela postura errada de profissionais que incitam a violência nas transmissões de futebol. Não é só um palavrão que Godói disse. Ele provocou o torcedor do Internacional que naquele momento estava angustiado pelo placar do jogo que tirava o título do time.

E o ministro Gilmar Mendes ainda tirou o diploma de jornalismo desestimulando a busca por formação e incentivando a entrada de maus profissionais que ganham bem pra estar na televisão. Pelas barbas do profeta, como diria o locutor esportivo, Sílvio Luís, aonde vamos parar. Na hora da transmissão, jornalista e radialista não é torcedor. Ele é profissional. Ele trabalha para o público. Não é para Corinthians. Não é para o Internacional. Não é para CBF.

Para vencermos tudo isso. Necessitamos reinventar o jornalismo esportivo. Missão díficil! Por que não temos mais incentivo para quem estude a profissão e siga em frente. Imagine o que vai acontecer daqui pra frente. O locutor esportivo vai xingar os jogadores e até o juiz que não marcou o penalti. Tomara que haja alguma mudança. As esperanças são poucas, mas são as últimas que morrem.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Comentário do dia: A revolta de Honduras contra a democracia


Em janeiro desse ano, recebi meu tio sargento da Marinha em minha casa. Ele me contou que a defesa brasileira vive um período de alerta com relação a movimentação na América Central. Ele me contou que Hugo Chavez, presidente da Venezuela, estaria montando um exército para a revolução bolivariana na América Latina. A base principal estaria localizada em Honduras.
Ontem, quando vi a notícia no jornal causou-me um pouco de preocupação. O golpe instituiu uma ferida para democracia daquele país e trouxe a atenção do mundo para este pedaço das Américas. Se a questão não for resolvida em curto prazo. Creio numa intervenção militar da ONU para restabelecer a democracia naquele lugar.
Diante de uma crise mundial econômica, é interessante para esta região envolvida não aprofundar a ferida. As conseqüências serão graves para o desenvolvimento humano dos países. Queremos paz, dignidade humana e liberdade para todos! Abaixo a guerra, a fome, a violência e a disputa pelo poder.

Tenham um bom dia!

Internacional: Para entender a crise de Honduras


A crise política em Honduras que levou à detenção e ao exílio do presidente Manuel Zelaya pelo Exército do país, neste domingo, teve origem num enfrentamento do mandatário com os outros poderes estabelecidos do país: o Congresso, o Exército e o Judiciário.
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, determinou ao embaixador brasileiro em Honduras, Brian Michael Fraser Neele, que não retorne ao país da América Central, até uma nova ordem. Neele estava de férias quando ocorreu o golpe militar naquele país contra o presidente Manuel Zelaya.
A decisão do governo brasileiro é mais um passo para isolar politicamente o novo governo golpista de Honduras. Países latino-americanos que integram o grupo de esquerda Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba) anunciaram nesta segunda-feira (29) que também vão retirar seus embaixadores de Honduras.


Fonte: Portal G1

Publicidade: Mito e verdade sobre o planejamento


Estive navegando pela internet e encontrei uma postagem no blogue CHMKT (http://www.chmkt.com.br/) comentando sobre os mitos e verdades do planejamento estratégico de comunicação. Recomendo o texto abaixo para publicitários, profissionais do marketing e jornalistas de comunicação corporativa.

Mito: O planejamento é a solução para as fraquezas da indústria da publicidade.

Verdade: O planejamento pode fortalecer o produto criativo da agência, mas nenhuma disciplina isolada consegue resolver todos os problemas.


Mito: O planejamento leva à criatividade inovadora

Verdade: O planejamento traz o contexto do consumidor para o desenvolvimento do trabalho criativo, mas criatividade inovadora é resultado de uma equipe criativa superior.


Mito: O planejamento é a chave para conquistar novas contas.

Verdade: A conquista de contas é uma atividade coletiva, que exige todos os departamentos da agência trabalhando de forma integrada.


Mito: Existe um processo de planejamento.

Verdade: Há inúmeras maneiras de executar um bom planejamento. Habilidades intuitivas, paixão por propaganda e envolvimento pessoal são todos essenciais, além de um ótimo ponto para começar.


Mito: Planejamento é um novo nome para pesquisa.

Verdade: Pesquisa é apenas algumas das ferramentas que os planners utilizam para descobrir informações que podem gerar insights.


Mito: Planejamento e pesquisa podem coexistir.

Verdade: Cada departamento deve ter uma definição clara do seu papel e deve saber quem é responsável por quem.


Mito: Planejar é papel do planner.

Verdade: Boas soluções podem vir de qualquer lugar e de qualquer pessoa.


Mito: Os planners ficam sentados na sala dado orientações enquanto os anúncios estão sendo criados.

Verdade: O planner deve articular a estratégia para a equipe criativa antes da propaganda ser criada.


Mito: É difícil achar bons planners.

Verdade: Planejadores podem vir de todas as áreas e disciplinas, e não só da propaganda.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Comentário do dia: Estamos de volta para o batente


Caros amigos leitores, após um tempo de férias bem prolongadas, eu retorno a escrever no blogue Comunicação e Cidadania. Agora, faremos atualizações diárias com comentários, entrevistas, notícias e opinião. Espero contar com a sua participação diariamente.
Então, vamos de volta para o batente! O mês de junho termina com notícias nacionais que estão nas resenhas da padaria, do ônibus e do trabalho: A morte de Michael Jackson, a primeira vítima da gripe A no Brasil, e a conquista da seleção brasileira da copa das confederações em cima dos Estados Unidos. Que vamos combinar deu trabalho pra gente.
A grande notícia da semana para Mossoró é a inauguração do presídio federal localizado na estrada que dá acesso ao município de Baraúna. Eterna herança da querida governadora Wilma de Faria. Mas não vamos ser tão malvados! Daqui a quinze dias, ela assina a ordem de serviço do Complexo Viário Abolição que compreenderá um longo trecho da BR-304. É uma obra pra gerar transtorno por pelo menos dois anos. Alô galera que depende do transporte coletivo, o bicho vai pegar!
Ah... não podia esquecer de outro assunto relevante para Mossoró! A matéria do programa Pânico na TV sobre o Mossoró Cidade Junina. Todos que assistem ou assistiram ao Pânico na TV sabem do estilo escrachado de humor. Então, a matéria sobre o evento não poderia ser diferente. Daqui a pouco comento mais.
Enfim, encerramos o nosso comentário do dia com uma frase, baseada na decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o diploma de jornalismo: “Todas as crianças já nascem com uma profissão. Elas são jornalistas, pois não precisam de diploma”.
Boa semana!
Boa leitura!
Conto com sua visita!

Bastidores da notícia: Recados de Mossoró para Cristian Pior


Neste espaço, tentarei contar um pouco do que está por trás da notícia veiculada na mídia. Pretendo começar por uma missão que recebi essa semana. Os mossoroenses ficaram “revoltados” com a exibição de uma matéria sobre Mossoró no Pânico na TV. Então o programa abriu espaço para resposta da cidade. Recebi a pauta de colher os depoimentos das pessoas do município.
Quando comecei a entrevistar as pessoas, percebi que as pessoas diziam o seguinte: “Rapaz, eu não to chateado com eles. O programa do Pânico é isso mesmo. Eles esculhabam as cidades de todo Brasil e até do mundo. É o jeito deles de fazer humor”. De 30 entrevistados, encontrei 20 com o mesmo discurso. Fiquei preocupado, pois deveria ser uma resposta de pessoas chateadas e eu estava encontrando poucas pessoas. Os depoimentos foram gravados em dois dias e consegui montar material para enviar para Pânico na TV.
Conclui que as pessoas entendiam o estilo do programa, mas que muita chateação vinha daquele velho ditado: “Pimenta nos olhos dos outros é refresco”. Todo mundo ri de tudo que passava no programa, até o dia que chegou a tocar na sua cidade. Aí ninguém gostou. Percebi que havia mais interesses políticos e comerciais em fazer polêmica do assunto, do que um sentimento de amor a cidade. Isso por que, as críticas já tinham endereço certo.

Mídia em pauta: Edição jornalística favorece publicidade


Uma etapa das rotinas jornalísticas que decide a mensagem transmitida pelos veículos de comunicação é edição das matérias de TV, jornal impresso, rádio e internet. Na última semana, a Tribuna do Norte (Natal-RN) cobria a paralisação dos motoristas de ônibus da capital que deixava milhares de pessoas sem se deslocar para o trabalho. O caos complicou a vida de muitos trabalhadores.
Diante do fato, uma loja de venda de automóveis aproveitou o ensejo para fazer uma propaganda apelativa utilizando recortes de jornal e incentivar o público a adquirir o seu carro e resolver os problemas de deslocamento. Justamente, quando o anúncio saiu na edição de sexta-feira (26), junto com ele, foi publicada uma matéria do fim da greve dos motoristas.
Os jornalistas diriam que a matéria e o anúncio foram colocados propositalmente na hora da edição. Os publicitários não esperavam que a edição viesse dessa forma, mas não veriam como problema, pois o cliente ganhou mais visibilidade mesmo que a notícia seja contrária ou negativa ao fato.
Penso que a forma de misturar publicidade e jornalismo atende somente os interesses comerciais do veículo e do cliente. Quando torna-se evidente como ocorreu nessa publicação, é interessante estudarmos os impactos da edição jornalística na transmissão da mensagem bem como a influência da publicidade no processo.

Dê sua opinião

De olho na política: MCJ é o lugar de passeio da sucessão eleitoral de 2010


O desfile de autoridades e personalidades políticas foi intenso durante a realização do Mossoró Cidade Junina. No sábado, o deputado federal Henrique Alves (PMDB) circulava pelos camarotes da festa ao lado do deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM) e a prefeita Fafá Rosado (DEM).

Além de Henrique Alves, estiveram por aqui: prefeita de Natal, Micarla de Sousa (PV), a governadora do Estado, Wilma de Faria (PSB), o vice-governador Iberê Ferreira (PSB), o deputado federal, Fabio Faria (PMN), o senador Garibaldi Alves (PMDB), entre outros conhecidos da terra de santa luzia e de repercussão no Estado.

O fato é que Mossoró cresce em importância política para a decisão de composições das candidaturas de 2010. Porém, o quadro configura políticos visitantes que desejam renovar o mandato e que não vão aceitar uniões partidárias para atrapalhar os planos. A turma dos anfitriões da festa recebe os visitantes para não mostrar deselegância, mas a vontade é de unir esforços para luta. Nem que para isso, haja um meio termo pra eles.

Everton Lima de olho na política.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Gazeta Mercantil poderá não circular mais


Um dívida de mais de 200 milhões de reais pode causar o fechamento do jornal Gazeta Mercantil. O débito foi gerado por dívidas trabalhistas e pagamentos de royalties pelo uso do título. Além do fator financeiro, há outras questões que afundam o jornal como a desistência da Companhia Brasileira de Multimídia (CBM) de editar a publicação, que já existe há 90 anos.

Dessa forma, Luiz Fernando Levy, filho do fundador do jornal, Herbert Levy, teria a responsabilidade de tocar a operação. A CBM encerra assim o contrato de licenciamento para edição e comercialização do título que havia assumido em dezembro de 2003.

Segundo o jornal Estado de São Paulo, a CBM informou ainda que dará apoio financeiro a Levy caso ele queira dar continuidade ao projeto. A CBM não deu detalhes sobre o prazo da ajuda financeira. Para tranquilizar a equipe, de quase 100 pessoas, a direção da CBM disse também que pretende realocá-la em outras empresas do grupo de Tanure.

Será o fim de um dos jornais mais tradicionais da imprensa brasileira? Por que os jornais impressos estão fechando? O advento das novas tecnologias é a resposta? A falta de boa administração de recursos afunda a empresa? Qual a sua opinião? Deixe o seu comentário.