segunda-feira, 26 de maio de 2008

Comentário do dia: Nascido da convergência


Numa reunião de marketing, discutíamos o papel do sucessor desta grande empresa familiar. Um dos diretores argumentou que o próximo herdeiro deveria entender da área tecnológica, pois já nasceu dentro do google. Esta constatação abriu as linhas desse texto, no qual divago sobre o perfil do profissional de tecnologia.


Tal como o diretor de marketing, ele vai pesquisar os últimos canais, criar, negociar, comprar tecnologia. Conseguirá gerir as novidades como o diretor de RH trabalha na entrada de um novo funcionário: com feeling para direcioná-lo à sua função adequada. Será atuante feito o diretor industrial, entendendo os objetivos, funcionamentos e benefícios dos maquinários mais vanguardas.


Este perfil deverá ainda ter o chamado "tino comercial", para saber distinguir, num raio de infinitos produtos, como distribuí-lo no time certo - talvez o maior desafio num mercado sem tempo ou com o tempo tão rápido e escasso. É claro que este profissional também deverá entender do dinheiro, como um competente diretor financeiro. Ele não poderá ter dúvidas sobre quando comprar uma ou outra tecnologia, pois não terá dúvidas sobre a hora de investir na comunicação 3G, conseguirá medir o intervalo de tempo entre um lançamento e o próximo, entre o antigo e o atual.


Existem duas qualidades principais que desenham o profissional da tecnologia: primeiro, a convergência. Ele deverá compreender todas as ferramentas e suas mudanças, transitando com sabedoria e perspicácia por elas. E, para descrever sua segunda qualidade, é preciso entender que o diferencial deste tipo não será apenas o conhecimento da tecnologia. É só farejar o presente para seguirmos até o futuro. Hoje, o conhecimento tecnológico já está virando commodity. Portanto, a segunda qualidade - e a mais valiosa - será a capacidade e sensibilidade de medir o tempo. Como o parágrafo anterior, que já adiantou este ponto-de-vista, mas também já virou pretérito, o tempo será a moeda principal.


E então voltamos à imortal figura da ampulheta, que nos mostra ser impossível parar o tempo. E o sucessor, não apenas o da empresa citada - mas todos os sucessores de nós, hoje habitantes do Planeta - deixará de correr atrás do tempo, sempre atrasado. Ele deverá acompanhá-lo. Melhor, lançá-lo. Quem se habilita ao novo cargo?


Annie Piagetti Müller é escritora, redatora da agência gaúcha Pro-Target e formada em Publicidade e Propaganda com Ênfase em Marketing pela ESPM-RS.

Edir Macedo pretende criar cadeia de televisão nos EUA


O líder da Igreja Universal do Reino de Deus, bispo Edir Macedo, proprietário da Rede Record, pretende criar nos Estados Unidos uma cadeia de televisão em português, no estilo do canal de notícias CNN.


De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, Macedo quer internacionalizar os negócios televisivos da Igreja. O projeto, que terá sede na cidade de Miami, está previsto para começar em 2010. Os investimentos iniciais da nova rede seriam da ordem de US$ 40 milhões e incluiriam a compra de um satélite próprio, para captar o sinal em qualquer lugar do mundo.


No Brasil, a Rede Record controla 16 estações de televisão, entre elas a Rede Record e Record News, além de 37 estações de rádios, dois jornais, duas editoras e uma gravadora especializada em música religiosa.


Fonte: EFE

terça-feira, 20 de maio de 2008

Regulamentação da profissão de escritor é rejeitada


O projeto de lei número 4641/98, que regulamenta a profissão de escritor e que está em tramitação na Câmara dos Deputados, foi rejeitado pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da casa.


Apesar de já ter sido aprovado pela Comissão de Educação e Cultura da Câmara, o projeto, que estabelece normas para o exercício da profissão de escritor, foi votado e rejeitado na Comissão, que defendeu que não existe uma profissão específica de escritor e que a legislação brasileira assegura a quem escreve obras literárias os direitos sobre seus textos. O PL vai agora para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania.


Fonte: O Globo

Google passa Yahoo! e se torna o site mais visitado dos EUA


Uma pesquisa da comScore divulgada nesta segunda-feira (19) conclui que, pela primeira vez na história, o Google ultrapassou o Yahoo! como o site mais visitado dentro dos Estados Unidos.


De acordo com dados da análise mensal da comScore, em abril o Google teve uma audiência de 141 milhões de visitantes, e chegou à liderança dos 50 principais sites nos EUA; mais pessoas usaram a busca para empregos e material sobre carreiras e televisão do Google.


Os sites do Yahoo! ficaram em segundo, com 140,6 milhões de visitantes, seguido pelos da Microsoft, com 121,2 milhões. A rede Superpages.com, diretório online para negócios locais, e o site de empregos CareerBuilder pularam à frente oito posições e terminaram na 18ª e 30ª posições, respectivamente.


"Abril foi um mês muito ativo. O Google assumiu a liderança, graças ao contínuo crescimento na busca e o rápido aumento no YouTube", afirmou Jack Flanagan, vice-presidente executivo da comScore Media Metrix.


"O retorno dos programas de televisão após a greve de roteiristas levou muitos fãs para diversos sites para procurar informações sobre a programação, saber mais sobre episódios perdidos ou assistir os inéditos online".


Fonte: Portal Imprensa

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Mulher pode ser presa por criar perfil falso na Internet e induzir suicídio de jovem


Um júri federal na Califórnia decidiu indiciar uma mulher do Missouri acusada de utilizar uma falsa identidade online para iludir e agredir uma menina de 13 anos de idade, que cometeu suicídio em resposta às humilhações que sofria na Internet.


A mulher, Lori Drew, responderá por uma acusação de conspiração e por três acusações de uso não autorizado de computadores por meio de sistemas interestaduais de comércio, com o objetivo de obter informações utilizadas para causar danos emocionais a terceiros. A sentença máxima para cada uma das quatro acusações é de cinco anos de prisão.


Drew vive em O'Fallon, Missouri, onde, de acordo com o documento de indiciamento, criou uma conta falsa no site de redes sociais MySpace, sob o nome Josh Evans, em 2006. Os promotores federais alegaram que ela usou essa conta no site para contatar uma menina identificada no indiciamento como M. T. M., e que enviou a ela mensagens de forte teor sexual, supostamente provenientes de "Josh".


A menina, identificada por sua mãe como Megan Meier, havia sido amiga da filha de Drew. Depois de algumas semanas de conversas online, "Josh Evans" começou a mandar mensagens cruéis a Megan por meio da conta no MySpace, e a última delas sugeria que "o mundo seria um lugar melhor" caso Megan não existisse. A menina, acreditando ter sido rejeitada por Josh, cometeu suicídio em sua casa.


As autoridades estaduais do Missouri dizem não ter encontrado provas suficientes para abrir um processo contra Drew, e a acusada, que tinha 48 anos quando Megan morreu, negou repetidamente que tivesse aberto a conta no MySpace.


Mas como o site de redes sociais é uma divisão da Fox Interactive Media, com sede em Bevely Hills, o local em que seu servidor está abrigado, promotores federais decidiram interferir no caso, por meio de um estatuto federal em geral utilizado em processos por fraudes que envolvam atividades em mais de um Estado ao mesmo tempo.


O estatuto se aplica a este caso porque, ao violar as normas do MySpace, que proíbem a criação de contas com identidades falsas, Drew estava procurando informações para "promover um ato indevido, a saber, infligir intencionalmente sofrimento emocional a terceiros".
Drew deve passar por uma audiência formal de acusação em Los Angeles, em junho. Os especialistas estão céticos quanto à possibilidade de que as acusações, em sua forma atual, sobrevivam a um escrutínio jurídico mais aprofundado.


Funcionários do MySpace afirmaram em comunicado que "o MySpace não tolera qualquer forma de intimidação virtual, e está cooperando plenamente com a promotoria federal no caso".


Diversos governos locais e estaduais aprovaram leis ou apresentaram projetos que proíbem a intimidação online, muitas vezes em forma de requerimentos de que os distritos de educação tenham em vigor normas contra esse tipo de prática.


Fonte: Portal Terra

Ministério Público quer fim de apologia à esquadrão da morte no Orkut


O Ministério Público Federal no Espírito Santo (MPF-ES) quer que a Justiça Federal determine a retirada, do site de relacionamentos Orkut, das comunidades que reproduzam símbolos, emblemas e slogans da extinta entidade Scuderie Le Cocq, grupo de policiais que estaria associado a esquadrões da morte nos anos 1960 e 1970. De acordo com o requerimento do MPF, também deverão ser retiradas do Orkut, em 48 horas, as comunidades que façam apologia à entidade ou às suas atividades.


O requerimento do MPF-ES foi enviado à Justiça nesta sexta-feira (16). De acordo com procurador da República André Pimentel Filho, que assina o documento, a empresa Google Brasil Internet Ltda., que mantém o Orkut, tem o dever jurídico de cumprir a sentença judicial que, em novembro de 2004, proibiu a utilização dos símbolos e dos slogans da entidade.


Além de retirar do Orkut qualquer comunidade que faça apologia à Le Cocq ou às suas atividades, o Google deve manter vigilância continuada por meio de pesquisa em seus sistemas a cada sete dias, defende o procurador. Caso a empresa continue descumprindo a decisão judicial, o procurador da República requereu à Justiça que a empresa seja multada em R$ 50 mil por dia.


Pimentel Filho também quer que a Justiça determine a retirada de qualquer alusão à Scuderie da sede campestre da entidade, localizada em Jacaraípe, no município da Serra. O imóvel está abandonado e continua identificado com placas e pinturas. Além disso, o procurador da República pediu a quebra do sigilo do processo, pela importância do caso para a história recente do Espírito Santo.


De acordo com a ação que resultou na extinção da Scuderie Le Cocq, ajuizada pelo MPF-ES em 1996, a entidade agia como personificação jurídica do crime organizado e como quartel de grupos paramilitares de extermínio de supostos delinqüentes. A Le Cocq assumia abertamente uma "origem policial" e intervinha na apuração dos crimes cometidos por seus membros, que se chamavam uns aos outros de "irmãozinhos", para assegurar a eles a impunidade.


Além de policiais civis e militares, integrariam a entidade até mesmo alguns membros do Ministério Público, do Poder Judiciário e outras autoridades públicas, que se mobilizavam sempre que qualquer de seus componentes era acusado ou simplesmente considerado suspeito de algum crime. O símbolo da Scuderie era formado por um crânio humano, sobre duas tíbias cruzadas em "x", e pelas letras "E" e "M", abreviatura de "Esquadrão da Morte".


Fonte: Globo on line

"Não tenho mais paciência para ler o que se chama editoria política dos jornais", diz FHC


No último final de semana, o jornalista Ricardo Kotscho publicou, no IG, entrevista exclusiva com o ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso. Um dos temas abordados na conversa foi a mídia. A editoria de política dos jornais brasileiros foi severamente criticada por FHC. "Eu acho que o brasileiro sempre teve boa auto-estima. As pesquisas mostram isso. O povo sempre acreditou no Brasil, mais do que os políticos e os jornalistas. Eu tinha essa mesma sensação no meu governo. O lado negativo era muito mais a fofoca da política, que fica uma coisa cansativa, repetitiva. Vou lhe dizer uma coisa: eu não tenho mais paciência para ler o que se chama editoria política dos jornais".


O ex-presidente justificou sua impaciência com os cadernos. "É muita intriga, é jogar um contra o outro. Você sabe que é intriga. Vejo que dizem a meu respeito, sobre o que eu penso, o que eu falo... Isso não corresponde ao que eu penso, ao que eu falo, muitas vezes. O jornalista não é ele que faz a intriga, não. É outro que fala para ele. O sujeito vem aqui falar comigo e sai daqui contando para os jornalistas que eu disse não-sei-o-que, que eu penso isso ou aquilo, tira do contexto", afirmou.


Fernando Henrique criticou o hábito de alguns jornalistas de forçar o entrevistado a "falar mal" das pessoas para que sejam pinçadas frases de efeito. "Olha, não há uma entrevista que eu dê, com pouquíssimas exceções como a sua, que não me forcem a falar mal para pinçar uma frase contra o Lula. Aí eles vão ao Lula e fazem a mesma coisa comigo. Uma pessoa que assiste à televisão, o que ela vê hoje? Ela vê esporte, crime, violência, bandalheira, corrupção, e o presidente Lula falando. Não tem mais nada", disse à Ricardo Kotscho.


Para o ex-presidente, a população acaba se informando de forma rasa na televisão, já que é "o dia inteiro, todo dia a mesma pauta". No entanto, ele acredita que os jornais sejam mais abertos e elogia alguns colunistas sem citar os nomes. "O jornal é mais aberto, tem alguns colunistas excelentes. Não vou nominar, mas são quatro ou cinco de primeira grandeza. Agora, a reportagem, o dia-a-dia da política, é só fofoca!".
Fonte: Portal Imprensa

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Comentário do dia: O merchandising social da Rede Globo


O Merchandising é qualquer técnica, ação ou material promocional usado no ponto- de-venda que proporcione informação e melhor visibilidade a produtos, marcas ou serviços, com o propósito de motivar e influenciar as decisões de compra dos consumidores. O merchandising tanto pode usar a propaganda (quando divulga ofertas na mídia) como a promoção de vendas (quando se utiliza de preços mais baixos ou brindes) para a ampliação de sua estratégia.


A grande importância do merchandising está no fato dele ser a soma de ações promocionais e materiais de ponto-de-venda que controla o último estágio da comunicação mercadológica - a hora da compra. Utilizamos este conceito inicial para fazer um comentário pertinente sobre ação da Rede Globo de transmitir mensagens por meio de discussões sociais abordadas em suas telenovelas.


Sendo um pouco mais claro, a TV Globo traz o debate de temas polêmicos como aborto, sequestro, degradação ambiental, corrupção, homossexualismo personificado nos personagens das novelas. Dessa forma, a mensagem transmitida tende a evidenciar o caso e contribuir para a participação da sociedade em discutir o assunto. Por exemplo, o caso da família do Bernadinho, da novela Duas Caras, que junto com o Heraldo quer atestar a paternidade da filha de Dália. Vale lembrar que o Bernadinho é homossexual e mantém um caso com o Carlão.


A Rede Globo discutindo estas temáticas contribui para uma espécie de merchandising social praticado não somente dessa forma por ela, mas também por meio dos programas como Globo Ciência, Globo Ecologia, e o canal Futura e seu programas educativos. Outra emissora que entrou na onda do merchandising social é a Rede Record com abordagem do sequestro de crianças na novela Prova de Amor, e ainda, com o programa Ressoar apresentado pela Bianca Rinaldi e Dudu Braga.


Quero ainda dissertar sobre este tema em uma nova postagem e chegar um possível conceito para o merchandising social adotado pela TV brasileira. Enquanto isso, comentem e deixem sua opinião. Na segunda-feira, voltarei com mais novidades. Até lá


MEU ESTADO: Briga entre grupos políticos pode fechar TV Aberta


Este caso é de Mossoró no Estado do Rio Grande do Norte. O partido Democrata quer fechar uma TV aberta no município. A TV Mossoró integra um sistema de comunicação de rádio e jornal pertencente a um grupo político da cidade que coliga no PSB: Sandra Rosado, Larissa Rosado e Laíre Rosado.


O fato é que a emissora vem batendo forte na administração municipal que tem a frente à prefeita Fafá Rosado (DEM). Por esta razão, o Democratas acionou o Ministério Público Federal (MPF), Ministério das Comunicações e Ministério Público Estadual (MPE), para proibir funcionamento da TV Mossoró. A justificativa é que a emissora não estaria seguindo as normas especiais da legislação de radiodifusão. Visto que a concessão é para uma TV educativa e não pode cobrar anunciantes.


Segundo o blogueiro político Carlos Santos (http://www.blogdocarlossantos.com.br/), a TV Cabo Mossoró (TCM) poderia recebe uma ação judicial devido a material de propaganda subliminar da prefeita e pré-candidata á reeleição Fafá Rosado. O dono da TCM é o reitor da Universidade do Estado do RN (UERN), professor Milton Marques. Ele é inscrito no PSB, mesmo partido de Sandra.


Pois é crianças.... a que ponto chegamos. A liberdade de imprensa impedida pela ação politiqueira. Lamentável.

Representantes de sites de relacionamento serão ouvidos pela CPI da Pedofilia


Os requerimentos que determinam que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia ouça, em audiência pública, representantes dos sites de relacionamento, como Facebook e MySpace, foram aprovados. De acordo com o presidente da comissão, senador Magno Malta (PR-ES), o objetivo da realização dessas reuniões é obter dos dirigentes desses sites o compromisso de que cumprirão a lei brasileira e de que combaterão a pedofilia.


Foi aprovado ainda requerimento determinando que, na próxima terça-feira (20), representantes da comissão visitem as cidades mineiras de Uberaba e Uberlândia. Em Uberaba, os parlamentares deverão ouvir Levi Cançado. Ele está preso, acusado de ter praticado pedofilia com mais de 25 crianças em torno de 10 anos de idade. A viagem à Uberlândia tem por objetivo requisitar à polícia local fotografias apreendidas na casa de um professor também acusado de pedofilia.


A comissão também aprovou requerimento pedindo a complementação de informações à empresa Google sobre dados de 20 perfis do site Orkut. São perfis de pessoas cujo sigilo no site foi quebrado pela CPI. Magno Malta pretende, na próxima semana, votar a quebra de sigilo telefônico dessas pessoas.


Fonte: Agência Senado.

Banco Real lança portal produzido em formato colaborativo


O Banco Real lança o "Experiência Real", espaço na internet que é um registro vivo da identidade do banco. No portal http://www.experienciareal.com.br/, funcionários, ex-funcionários, clientes, fornecedores e todos aqueles que já tiveram algum contato com a organização podem contar com as próprias palavras como foram suas experiências.


A participação contínua destas pessoas permitirá compreender a trajetória da marca Banco Real ao longo do tempo. E, mais do que isso, as colaborações servirão de inspiração para a própria instituição melhorar continuamente seus processos e relações, para estudantes e professores que desejem entender o modelo de gestão da empresa e, para outras empresas que queiram construir marcas com valores e modelos sustentáveis.


O portal traz na sua página inicial, espalhados pela tela, nomes de projetos, iniciativas e todo tipo de fatos referentes ao Banco Real em uma linha do tempo. O internauta pode clicar em qualquer um deles e acionar a opção "adicionar conteúdo". Na seqüência, tem a possibilidade de enviar um texto, vídeo ou arquivo áudio sobre o assunto.


Fonte: Portal Imprensa

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Artigo da Semana: Jornalismo Investigativo


O caso Isabela Nardoni trouxe várias discussões sobre o jornalismo investigativo. Por esta razão , na estréia do artigo da semana, trago Carlos Heitor Cony comentou sobre este ramo da atividade jornalística.


"Sou de uma geração de jornalistas que não dava muita bola para a investigação. Nossa preocupação era apurar, comentar. Deixávamos de bom grado a investigação para a polícia, para os investigadores profissionais ou amadores.


Não sei se era melhor ou pior: era diferente.De uns tempos para cá, o jornalismo dito investigativo transformou os repórteres em detetives, cheios de macetes para chegar ao fundo do poço, mantendo informantes que substituem com vantagem os tradicionais alcagüetes, uma vez que ditos informantes são políticos influentes, empresários, gente fina e por dentro dos podres da sociedade.


Verdade seja dita: alguns escândalos suntuosos foram levantados pelo jornalismo investigativo. Mas na atual crise que atravessamos, pegou de surpresa a excelente turma do jornalista-policial, que comeu respeitável mosca no caso do mensalão, denunciado por alguém de fora do esquema das redações, um deputado por sinal muito investigado pela mídia.


A dúvida é lícita: o jornalismo investigativo comeu mesmo respeitável mosca, sabendo do mensalão, sabendo de tudo, da compra de votos pelo PT para garantir votações no congresso, e não botou a boca no trombone por algum motivo obscuro; ou nada sabia de nada, o que a inocenta de qualquer manobra suspeita mas não da condição de incompetente na investigação do que é condenável nas entranhas da política e da vida pública em geral.


De qualquer modo, felicito-me por não ser um jornalista investigativo. Fico no meu canto e, tal como aquele personagem de Máximo Gorki, protesto em voz alta e me divirto em silêncio."


Carlos Heitor Cony é jornalista

Faustão afirma ser avesso a Reality Shows


O jornalista e apresentador Fausto Silva afirma abertamente ser avesso aos reality shows. A declaração é destaque na revista Poder, de Joyce Pascowitch - que chega às bancas nesta semana.


Fausto explica o motivo de não gostar e não assistir esse tipo de programa. "Não gosto de reality show, acho um desrespeito à inteligência porque não mistura, não tem contrates da "fauna" humana. Não acrescenta. Não tem balanceamento nem antagonismos. Não mistura raças, credos, ideologia".


Há 19 anos na TV Globo com seu "Domingão do Faustão", não tem por hábito conceder entrevistas. Mesmo há tanto tempo na maior emissora do Brasil e sendo responsável pelo maior faturamento da casa, poucas vezes as revistas de celebridades conseguiram flagrar detalhes de sua vida pessoal.

Senado Federal lança versão em braile do Jornal do Senado


A versão em braile do Jornal do Senado, lançada nesta quarta-feira (14), mostra "um papel de vanguarda do Senado Federal no esforço contínuo de inclusão e valorização da pessoa com deficiência", de acordo com o 1º Secretário da Casa, Efraim Morais.


A solenidade contou com a presença do presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho, além dos senadores Adelmir Santana (DEM-DF), Mão Santa (PMDB-PI), Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e Rosalba Ciarlini (DEM-RN), e do diretor-geral da Casa, Agaciel Maia.


O jornal será distribuído de forma gratuita e, preferencialmente, a entidades brasileiras que desenvolvem projetos de apoio às pessoas portadoras de deficiência visual.


Com circulação mensal, mas com previsão de ser semanal, o periódico dará prioridade em sua cobertura a projetos aprovados em Plenário e nas comissões e, também, a debates que envolvam temas de grande relevância nacional.


Concebido e editado pela equipe do próprio jornal, o novo periódico é transcrito e impresso pelo serviço de braile da Secretaria Especial de Editoração e Publicações (Seep) do Senado Federal.


Fonte: Agência Senado

Congresso de Jornalismo Científico


A Associação Brasileira de Jornalismo Científico (ABJC) e a Universidade Estadual da Paraíba realizam de 26 a 28 de junho, em Campina Grande, o Primeiro Encontro Norte-Nordeste de Jornalismo Científico. O tema geral do encontro é a "Comunicação Pública da Ciência e o Desenvolvimento Regional".


O objetivo é reunir profissionais, estudantes e pesquisadores envolvidos com o tema para discutir, entre outras questões, a relação do jornalismo científico com o desenvolvimento local. As inscrições de trabalhos serão recebidas até 15 de maio, em três categorias: iniciação científica (estudantes de graduação), relatos de experiência profissional (profissionais de empresas, assessorias de comunicação) e pesquisa (empírica ou teórica) em jornalismo científico ou comunicação pública da ciência (estudantes de pós, professores e pesquisadores) .


Mais informações no site da ABJC: <http://www.abjc.org.br/>."


quarta-feira, 14 de maio de 2008

Comércio online cresce quase 50% no primeiro trimestre


De acordo com dados apresentados pela e-bit, o comércio online no Brasil deu um salto de quase 50% no primeiro trimestre de 2008, se comparado com o mesmo período do ano passado. De janeiro a março, o faturamento foi de cerca de R$ 1,84 bilhão, um aumento de 49% sobre os R$ 1,23 bilhão um ano antes.
Em relatório divulgado na última segunda-feira (12), a e-bit - empresa que monitora o comércio online no País - aponta que, apesar do varejo considerar o início do ano como um período fraco, quando as pessoas tendem a ter dívidas a pagar, os números mostram que 2008 deve ser mais um ano de crescimento promissor para esse segmento.


"Os números impressionam.[...] As fortes promoções no começo deste ano, somados à diminuição dos juros e à facilidade de parcelamento no cartão de crédito parecem fazer sucesso junto aos adeptos das lojas virtuais", explicou o diretor-geral da e-bit, Pedro Guasti, em comunicado.


De acordo com o estudo, além do faturamento, o valor médio gasto pelo consumidor na Internet também subiu sobre o primeiro trimestre de 2007. Passou de R$ 295 para R$ 319, um aumento de aproximadamente 8%.


Assim como nos três primeiros meses do ano anterior, a categoria de produtos mais vendidos foi "Livros", 21% do comércio online. Em segundo lugar, vem o setor de "Informática", seguido pela categoria "Saúde e Beleza".


A expectativa da e-bit é que o comércio online movimente cerca de R$ 3,8 bilhões neste primeiro semestre de 2008,45% a mais que no mesmo período que 2007.

Franklin Martins defende isenção dos telejornais da TV Brasil


O Conselho Curador da TV Pública concluiu na última terça-feira (13) a tomada de depoimentos para apurar a denúncia feita pelo ex-funcionário da TV Brasil Luiz Lobo de que estaria havendo interferência do Palácio do Planalto na programação jornalística da emissora.


Três conselheiros da comissão corregedora ouviram a diretora de jornalismo da TV Pública, Helena Chagas. De acordo com o relator do caso, José Paulo Cavancanti Junior, um relatório deverá ser apresentado em um mês.


O ministro Franklin Martins, da Secretaria de Comunicação Social, participou da reunião do conselho e afirmou que os conselheiros terão tranqüilidade para decidir, mas que ele não viu nenhum tipo de interferência do Planalto: "Eu assisti aos noticiários. Acho absolutamente isentos, equilibrados. Quero ver alguém achar ali algo chapa branca", afirmou.


O depoimento de Helena foi colhido por três conselheiros destacados pelo presidente do Conselho Curador da TV Pública, Luiz Gonzaga Beluzzo. Além do relator, também participaram Ima Vieira e o ex-governador Cláudio Lembo. Lobo era âncora da TV e foi demitido no início de abril. Ele disse que saiu por resistir às interferência do Planalto.


Além disso, Lobo deu como exemplo a proibição do uso da palavra "dossiê" para se referir ao vazamento de dados sigilosos de gastos do governo Fernando Henrique Cardoso. A TV Brasil negou que tenha havido qualquer motivo político-ideológico na demissão de Lobo.


Belluzzo disse que os três conselheiros terão o tempo necessário para analisar o caso. Ele não aceitou tratar do mérito, mas disse que, se constatado qualquer tipo de ingerência do governo no noticiário, o conselho dirá que houve procedimento inadequado e pedirá que a empresa corrija o problema. O relator disse que tentará apresentar um texto consensual.


"Em favor da TV temos a própria formação do conselho, que não permite a ninguém supor que foi constituído para apoiar a TV Brasil. Somos independentes e temos apenas que prestar contas à nossa consciência", disse José Paulo.


O relator contou que os conselheiros já analisaram degravações escritas dos telejornais das quatro principais redes de TV privada do país, exibidos nos dez dias que antecederam a crise envolvendo a programação da TV Pública.


Eles já receberam um longo relato de Luiz Lobo, de 11 páginas, além de ouvi-lo pessoalmente. Antes do depoimento, Helena Chagas já havia enviado um relatório de cerca de oito páginas, e entregou documentos internos e memorandos da TV.


Fonte: Portal Imprensa

terça-feira, 13 de maio de 2008

Hoje é aniversário de 120 anos da Lei Aúrea


A Lei Áurea foi assinada em 13 de maio de 1888 pela Princesa Isabel do Brasil extingüindo a escravidão. A assinatura da Lei Áurea foi decorrência de pressões internas e externas: o movimento abolicionista já tinha grande força no país, haviam freqüentes fugas de negros e mulatos, o exército já se recusava a fazer o papel de capitão do mato, ou seja: capturar e devolver os escravos a seus donos.


Além disso, estava se tornando economicamente inviável manter o trabalho escravo, em face da concorrência com a mão-de-obra imigrante, barata, abundante e educada e os ataques constantes dos negros, muitos deles refugiados em quilombos.


A liberdade propiciada pela lei não veio acompanhada de condições de assistência e de terras para que os negros recém-libertos pudessem garantir seu sustento e de suas famílias. Segundo dados da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), estão em processo de reconhecimento mais de 3,5 mil comunidades quilombolas, com um total de 1,7 milhão de negros ainda sem condições de moradia.


Em 2000, segundo o estudo, o Brasil possuía cerca de 170 milhões de habitantes, dos quais 91 milhões se declararam como brancos (53,7%), 65 milhões como pardos (38,5%), 10,5 milhões como pretos (6,2%), 762 mil como amarelos (0,4%) e 734 mil como indígenas (0,4%).


Fonte: Portal G1 e Wikipedia

Caso Isabela: Exagero da mídia ?



Há mais de um mês, todos os dias, sem descanso, a mídia toca no nome de Isabella Nardoni, morta poucos dias antes de completar seis anos de idade, ao ser jogada do 6º andar de um prédio, em São Paulo (SP), após ter sido espancada. Segundo a investigação policial, os principais suspeitos - e agora réus - são seu pai e sua madrasta.




Embora seja, de fato, um caso chocante, o que aconteceu com Isabella não foi propriamente uma novidade no Brasil. De acordo com o levantamento do Laboratório de Estudos da Criança (Lacri), do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), entre os anos de 1999 e 2007, 159.754 crianças de até 14 anos de idade sofreram agressões domésticas. Violência física responde por 49.482 casos. Ressalta-se que estes números se referem apenas às agressões denunciadas. A maior parte delas sequer chega a ser registrada.




Analisando os dados acima, algumas perguntas são inevitáveis: por que o crime cometido contra Isabella Nardoni despertou tanto interesse da mídia? Afinal: o interesse público motivou o trabalho da imprensa na cobertura do assassinato de Isabella? Ou foi a cobertura da imprensa que desencadeou o interesse da população?




O fato é que, independentemente de quem veio primeiro, ovo ou galinha, o caso é um forte chamariz de audiência. Na noite do último domingo (11/05), a exibição de uma entrevista exclusiva feita com Ana Carolina de Oliveira, mãe de Isabella, levou o programa "Fantástico", da TV Globo, a alcançar a maior audiência do ano: foram 33 pontos de média, com 43 de pico registrados no momento da entrevista. A média anual registrada no ano passado pelo programa foi de 28,2 pontos.




Na televisão, o acompanhamento do "Caso Isabella" ganha contornos de novela. Capítulo a capítulo, personagem a personagem, todos são acompanhados por dezenas de repórteres, que se apertam nas portas de delegacias, em frente à casa da família Nardoni, da família Jatobá e buscando, a todo custo, flagrar uma lágrima e ouvir uma declaração mais ácida que parta da mãe da menina.




Tomando cuidados para que não condene pessoas de antemão, como aconteceu no histórico caso da "Escola Base", a imprensa busca não especular, mas se basear única e exclusivamente no que é divulgado pela polícia, ainda que exista a eterna briga pela informação exclusiva.



Como balanço positivo, no entanto, a ampla cobertura serviu como estopim para que pipocassem matérias sobre violência infantil em diversos veículos de comunicação brasileiros. Ainda que ainda não passem de notinhas, que não chegam nem a uma pequena parte da luz dada a Isabella Nardoni, o fato pode representar ao menos uma lâmpada no escuro túnel que abriga tantos casos semelhantes, que acontecem sem que haja qualquer investigação ou mesmo uma denúncia.




Fonte: Portal Imprensa

Yahoo! do Brasil deve tirar do ar página em outro país que confunde bancária com prostituta


A Yahoo! do Brasil deve retirar do ar uma página eletrônica considerada ofensiva à imagem e honra de uma bancária do Rio Grande do Norte, ainda que esteja hospedada pela Yahoo! Inc em outro país.


O Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu que o fato de as empresas pertencerem ao mesmo grupo econômico, inclusive apresentado-se aos consumidores da mesma forma (mesmo nome e aparência), possibilita a aplicação ao caso da teoria da aparência.


Por isso, o STJ negou o pedido da Yahoo! do Brasil para suspender os efeitos de uma decisão da Justiça estadual do Rio Grande do Norte, que determinava a retirada da página do ar, sob pena de multa diária de R$ 200,00.


Ao constatar que uma página hospedada por provedor da Yahoo! trazia anúncio relacionando sua pessoa à prática de prostituição, L.S.S. ingressou com ação de indenização por danos morais. A 15ª Vara Cível da comarca de Natal determinou a retirada imediata da página ofensiva da internet.


A empresa apelou ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, alegando que não teria como cumprir a ordem por impossibilidade técnica, uma vez que o portal utilizado para hospedar o anúncio ofensivo foi o http://www.yahoo.com/ e o portal oferecido ao público por ela é o http://br.yahoo.com/.


A defesa da bancária argumentou que a Yahoo! do Brasil é sócia daquela a quem atribuiu a responsabilidade de cumprir a ordem judicial, a Yahoo! Inc. Segundo ela, as empresas pertencem ao mesmo grupo econômico, havendo, portanto, responsabilidade objetiva solidária. O TJ-RN manteve a determinação de retirada e a multa.


A Yahoo! do Brasil recorreu ao STJ. O Recurso Especial chegou ao tribunal em janeiro, mas ainda não foi apreciado. Como a simples apresentação do recurso não suspende a decisão de segunda instância, isto é, de retirada da página e cobrança da multa, a empresa ingressou com outro tipo de ação, chamada medida cautelar, para garantir a desobrigação tanto da retirada quanto do pagamento da multa diária até que o caso seja apreciado no STJ.


Para o ministro Fernando Gonçalves, relator do caso, deve ser mantida, num primeiro momento, a decisão do TJ-RN que concluiu ser a Yahoo! do Brasil representante legal da empresa Yahoo! Inc. no Brasil, usufruindo de meios para cumprir a determinação judicial de retirada da página.


Fonte: Consultor Jurídico

sábado, 10 de maio de 2008

Nova diretoria da Abracom busca mais visibilidade no mercado


A nova diretoria da Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom), para o biênio 2008/2010, foi eleita no último dia 28/04, durante a Assembléia Geral dos associados, no Centro Brasileiro Britânico, em São Paulo. Para o cargo de presidente, substituindo José Luiz Schiavoni, entra Ciro Dias Reis, da Imagem Corporativa.

Segundo matéria publicada no site da entidade, a visibilidade no mercado é um dos principais objetivos da nova gestão. "A nova gestão da Abracom terá, entre suas prioridades, a ampliação da percepção pelo mercado da qualificação das agências e do potencial das inúmeras aplicações estratégicas das diferentes ferramentas de comunicação para empresas, governos e instituições", diz Ciro Dias Reis.

Ciro aproveita para elogiar os antecessores na presidência da entidade. "Nossos dois primeiros presidentes deixaram um legado inestimável para a associação, que é o da credibilidade, pois somos hoje uma entidade que é referência empresarial no campo da comunicação corporativa".

Conheça a nova diretoria da Abracom:

Presidência - Ciro Dias dos Reis (Imagem Corporativa)
1ª Vice-Presidência - Rosâna Monteiro (Ketchum Estratégia)
2ª Vice-Presidência - Gisele Lorenzetti (LVBA Comunicação)
Secretaria-Geral - Mauro Lopes (MVL Comunicação)


Fonte: ABRACOM

Morre, no Rio de Janeiro, o jornalista e ex-senador Artur da Távola


Morreu, na tarde desta sexta-feira (09), no Rio de Janeiro (RJ), aos 72 anos, o jornalista e ex-senador Artur da Távola, do PSDB. Távola, atualmente, dirigia a rádio Roquette Pinto FM e era reitor de uma universidade carioca. Segundo informou a própria rádio, ele sofria de problemas cardíacos e morreu em sua casa, no Leblon.


Paulo Alberto Artur da Távola Moretzsohn Monteiro de Barros deu início a sua carreira parlamentar no de 1960, atuando como deputado federal do PTN. Mais tarde foi eleito deputado pelo PTB. Távola também foi um dos fundadores do PSDB e presidente do partido entre os anos de 95 e 97.


O jornalista, cassado pelo regime militar, viveu na Bolívia e no Chile, nos anos de 64 a 68. Na volta, adotou o nome Artur da Távola.


Mais antigo funcionário da Rádio MEC, Távola estreou em 1957, na apresentação de um programa sobre música clássica. Foi colunista de O Globo durante 15 anos, escrevendo sobre televisão. O jornalista também teve passagens pela Bloch Editores e pelo jornal O Dia.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Comentário do dia: Marketing Político e Eleitoral


A comunicação e o marketing político e eleitoral transformou-se em um instrumento indispensável para as campanhas políticas e os mandatos. Nota-se que, nas campanhas eleitorais, todos os candidatos caem na mesmice. Em regra, uns copiam os outros. Falta criatividade e coragem para fazer diferente.


Todo político é muito cortejado, não há candidato sem cortejo. Os seus assessores e aqueles que andam muito próximo a ele o cobrem de louvores que o sufocam. Mas, mesmo assim, ainda existem muitos políticos que, mesmo cercados de incompetentes assessores, bajulados o tempo todo, não conseguem abrir os olhos e enxergar o inverso da situação. Não conseguem sequer, perguntar para si mesmos, que produto estão oferecendo, que idéia estão transmitindo e que percepção os eleitores estão tendo.


Em marketing político, a comunicação é como uma droga. Em doses adequadas é medicamento, em doses elevadas é veneno fatal. É necessário comunicar, mas pior do que não fazer publicidade é fazê-la em demasia. Tomar a palavra a todo momento banaliza a imagem do político. É preciso saber o momento certo e falar com muita moderação.


As campanhas eleitorais vitoriosas devem ser multidisciplinares, envolvendo uma série de profissionais de diversas áreas. Não existe mais espaço para as campanhas de improviso, feitas apenas na base da intuição de acordos políticos. Acabou a era do candidato centralizador de poder.

Governador da PB trai a mulher e vídeo cai no You Tube


Uma situação embaraçosa. Depois do chefe de estado americano que assumiu a homossexualidade perante as câmeras, um político brasileiro cometeu adultério em um vídeo. O governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB), aparece tocando percussão e beijando uma mulher loira. Ele é casado e tem três filhos.


As imagens foram feitas durante um evento da Fundação Cultural de João Pessoa, ligada à prefeitura da cidade, no último dia 26. Segundo a Folha de S. Paulo, em apenas três dias no ar no You Tube, o vídeo registrou pelo menos 46 mil acessos.


O secretário de Comunicação do governo, Solon Benevides, diz que o governador retribuiu ao carinho de uma eleitora. Ele confirmou que houve beijo na boca e disse que o governador "só bebe socialmente". O secretário disse não saber o nome e a idade da jovem.

Caso Ronaldo inspira criação de propaganda para marca de óculos no Rio


Vejam só! Se não bastasse o Ronaldo Fenômeno dizer que está envergonhado com o contrangimento sofrido pelo escandalo dos travestis. A última da semana é a seguinte: O caso estimulou campanhas publicitárias.


A agência Publicis Rio, por exemplo, criou um anúncio de oportunidades para uma marca de lentes de óculos de grau que remete ao recente caso. A peça diz: "Para não levar André por Andréia, use Varilux", fazendo referência ao travesti Andréia Albertini, um dos três que estavam com Ronaldo no motel carioca.


A campanha começou a ser publicada na última quinta-feira (1/5), no jornal O Globo, com criação da dupla de publicitários Celso Batalha e Rodrigo Lomelino.