terça-feira, 30 de junho de 2009

Comentário do dia: A revolta de Honduras contra a democracia


Em janeiro desse ano, recebi meu tio sargento da Marinha em minha casa. Ele me contou que a defesa brasileira vive um período de alerta com relação a movimentação na América Central. Ele me contou que Hugo Chavez, presidente da Venezuela, estaria montando um exército para a revolução bolivariana na América Latina. A base principal estaria localizada em Honduras.
Ontem, quando vi a notícia no jornal causou-me um pouco de preocupação. O golpe instituiu uma ferida para democracia daquele país e trouxe a atenção do mundo para este pedaço das Américas. Se a questão não for resolvida em curto prazo. Creio numa intervenção militar da ONU para restabelecer a democracia naquele lugar.
Diante de uma crise mundial econômica, é interessante para esta região envolvida não aprofundar a ferida. As conseqüências serão graves para o desenvolvimento humano dos países. Queremos paz, dignidade humana e liberdade para todos! Abaixo a guerra, a fome, a violência e a disputa pelo poder.

Tenham um bom dia!

Internacional: Para entender a crise de Honduras


A crise política em Honduras que levou à detenção e ao exílio do presidente Manuel Zelaya pelo Exército do país, neste domingo, teve origem num enfrentamento do mandatário com os outros poderes estabelecidos do país: o Congresso, o Exército e o Judiciário.
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, determinou ao embaixador brasileiro em Honduras, Brian Michael Fraser Neele, que não retorne ao país da América Central, até uma nova ordem. Neele estava de férias quando ocorreu o golpe militar naquele país contra o presidente Manuel Zelaya.
A decisão do governo brasileiro é mais um passo para isolar politicamente o novo governo golpista de Honduras. Países latino-americanos que integram o grupo de esquerda Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba) anunciaram nesta segunda-feira (29) que também vão retirar seus embaixadores de Honduras.


Fonte: Portal G1

Publicidade: Mito e verdade sobre o planejamento


Estive navegando pela internet e encontrei uma postagem no blogue CHMKT (http://www.chmkt.com.br/) comentando sobre os mitos e verdades do planejamento estratégico de comunicação. Recomendo o texto abaixo para publicitários, profissionais do marketing e jornalistas de comunicação corporativa.

Mito: O planejamento é a solução para as fraquezas da indústria da publicidade.

Verdade: O planejamento pode fortalecer o produto criativo da agência, mas nenhuma disciplina isolada consegue resolver todos os problemas.


Mito: O planejamento leva à criatividade inovadora

Verdade: O planejamento traz o contexto do consumidor para o desenvolvimento do trabalho criativo, mas criatividade inovadora é resultado de uma equipe criativa superior.


Mito: O planejamento é a chave para conquistar novas contas.

Verdade: A conquista de contas é uma atividade coletiva, que exige todos os departamentos da agência trabalhando de forma integrada.


Mito: Existe um processo de planejamento.

Verdade: Há inúmeras maneiras de executar um bom planejamento. Habilidades intuitivas, paixão por propaganda e envolvimento pessoal são todos essenciais, além de um ótimo ponto para começar.


Mito: Planejamento é um novo nome para pesquisa.

Verdade: Pesquisa é apenas algumas das ferramentas que os planners utilizam para descobrir informações que podem gerar insights.


Mito: Planejamento e pesquisa podem coexistir.

Verdade: Cada departamento deve ter uma definição clara do seu papel e deve saber quem é responsável por quem.


Mito: Planejar é papel do planner.

Verdade: Boas soluções podem vir de qualquer lugar e de qualquer pessoa.


Mito: Os planners ficam sentados na sala dado orientações enquanto os anúncios estão sendo criados.

Verdade: O planner deve articular a estratégia para a equipe criativa antes da propaganda ser criada.


Mito: É difícil achar bons planners.

Verdade: Planejadores podem vir de todas as áreas e disciplinas, e não só da propaganda.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Comentário do dia: Estamos de volta para o batente


Caros amigos leitores, após um tempo de férias bem prolongadas, eu retorno a escrever no blogue Comunicação e Cidadania. Agora, faremos atualizações diárias com comentários, entrevistas, notícias e opinião. Espero contar com a sua participação diariamente.
Então, vamos de volta para o batente! O mês de junho termina com notícias nacionais que estão nas resenhas da padaria, do ônibus e do trabalho: A morte de Michael Jackson, a primeira vítima da gripe A no Brasil, e a conquista da seleção brasileira da copa das confederações em cima dos Estados Unidos. Que vamos combinar deu trabalho pra gente.
A grande notícia da semana para Mossoró é a inauguração do presídio federal localizado na estrada que dá acesso ao município de Baraúna. Eterna herança da querida governadora Wilma de Faria. Mas não vamos ser tão malvados! Daqui a quinze dias, ela assina a ordem de serviço do Complexo Viário Abolição que compreenderá um longo trecho da BR-304. É uma obra pra gerar transtorno por pelo menos dois anos. Alô galera que depende do transporte coletivo, o bicho vai pegar!
Ah... não podia esquecer de outro assunto relevante para Mossoró! A matéria do programa Pânico na TV sobre o Mossoró Cidade Junina. Todos que assistem ou assistiram ao Pânico na TV sabem do estilo escrachado de humor. Então, a matéria sobre o evento não poderia ser diferente. Daqui a pouco comento mais.
Enfim, encerramos o nosso comentário do dia com uma frase, baseada na decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o diploma de jornalismo: “Todas as crianças já nascem com uma profissão. Elas são jornalistas, pois não precisam de diploma”.
Boa semana!
Boa leitura!
Conto com sua visita!

Bastidores da notícia: Recados de Mossoró para Cristian Pior


Neste espaço, tentarei contar um pouco do que está por trás da notícia veiculada na mídia. Pretendo começar por uma missão que recebi essa semana. Os mossoroenses ficaram “revoltados” com a exibição de uma matéria sobre Mossoró no Pânico na TV. Então o programa abriu espaço para resposta da cidade. Recebi a pauta de colher os depoimentos das pessoas do município.
Quando comecei a entrevistar as pessoas, percebi que as pessoas diziam o seguinte: “Rapaz, eu não to chateado com eles. O programa do Pânico é isso mesmo. Eles esculhabam as cidades de todo Brasil e até do mundo. É o jeito deles de fazer humor”. De 30 entrevistados, encontrei 20 com o mesmo discurso. Fiquei preocupado, pois deveria ser uma resposta de pessoas chateadas e eu estava encontrando poucas pessoas. Os depoimentos foram gravados em dois dias e consegui montar material para enviar para Pânico na TV.
Conclui que as pessoas entendiam o estilo do programa, mas que muita chateação vinha daquele velho ditado: “Pimenta nos olhos dos outros é refresco”. Todo mundo ri de tudo que passava no programa, até o dia que chegou a tocar na sua cidade. Aí ninguém gostou. Percebi que havia mais interesses políticos e comerciais em fazer polêmica do assunto, do que um sentimento de amor a cidade. Isso por que, as críticas já tinham endereço certo.

Mídia em pauta: Edição jornalística favorece publicidade


Uma etapa das rotinas jornalísticas que decide a mensagem transmitida pelos veículos de comunicação é edição das matérias de TV, jornal impresso, rádio e internet. Na última semana, a Tribuna do Norte (Natal-RN) cobria a paralisação dos motoristas de ônibus da capital que deixava milhares de pessoas sem se deslocar para o trabalho. O caos complicou a vida de muitos trabalhadores.
Diante do fato, uma loja de venda de automóveis aproveitou o ensejo para fazer uma propaganda apelativa utilizando recortes de jornal e incentivar o público a adquirir o seu carro e resolver os problemas de deslocamento. Justamente, quando o anúncio saiu na edição de sexta-feira (26), junto com ele, foi publicada uma matéria do fim da greve dos motoristas.
Os jornalistas diriam que a matéria e o anúncio foram colocados propositalmente na hora da edição. Os publicitários não esperavam que a edição viesse dessa forma, mas não veriam como problema, pois o cliente ganhou mais visibilidade mesmo que a notícia seja contrária ou negativa ao fato.
Penso que a forma de misturar publicidade e jornalismo atende somente os interesses comerciais do veículo e do cliente. Quando torna-se evidente como ocorreu nessa publicação, é interessante estudarmos os impactos da edição jornalística na transmissão da mensagem bem como a influência da publicidade no processo.

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De olho na política: MCJ é o lugar de passeio da sucessão eleitoral de 2010


O desfile de autoridades e personalidades políticas foi intenso durante a realização do Mossoró Cidade Junina. No sábado, o deputado federal Henrique Alves (PMDB) circulava pelos camarotes da festa ao lado do deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM) e a prefeita Fafá Rosado (DEM).

Além de Henrique Alves, estiveram por aqui: prefeita de Natal, Micarla de Sousa (PV), a governadora do Estado, Wilma de Faria (PSB), o vice-governador Iberê Ferreira (PSB), o deputado federal, Fabio Faria (PMN), o senador Garibaldi Alves (PMDB), entre outros conhecidos da terra de santa luzia e de repercussão no Estado.

O fato é que Mossoró cresce em importância política para a decisão de composições das candidaturas de 2010. Porém, o quadro configura políticos visitantes que desejam renovar o mandato e que não vão aceitar uniões partidárias para atrapalhar os planos. A turma dos anfitriões da festa recebe os visitantes para não mostrar deselegância, mas a vontade é de unir esforços para luta. Nem que para isso, haja um meio termo pra eles.

Everton Lima de olho na política.