sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Artigo da Semana: O papel do webjornalista


No jornalismo digital, há uma nova figura das atribuições das redações e dos profissionais, que tendem a ser autônomos e produtores de conteúdo multimídia. As rotinas forma alteradas em função dos critérios utilizados para construir a informação na web, exceto, no que se refere a coleta de informações. A notícia digital tem a atualização constante, pois sua palavra de ordem é o tempo real. A maior diferença entre um jornalista da mídia impressa, por exemplo, e um webjornalista é a rotina produtiva.

A pressa do tempo real da notícia, causa o detrimento da qualidade da informação e transformou o jornalista em um mero plagiador em nome da instantaneidade. Há sites jornalísticos que não checam as informações e apenas colam os dados da rede através dos recursos do control C, control V. Entretanto, é necessário valorizar o trabalho de apuração e elaboração da notícia, a fim de que os princípios norteadores não sejam abalados por uma estrutura tecnológica.
Estas considerações nos levam a fazer dois questionamentos importantes: Qual o papel do webjornalista? E como se deve construir e que identidade deve assumir a notícia digital? Inês Mendes, no artigo A Internet e o novo papel do jornalista, destaca a posição de Paulik, que apresenta a figura do profissional como interprete dos acontecimentos para estabelecer ligação entre as comunidades envolvidas. A nova realidade exigiu novas habilidades e conhecimentos dos jornalistas, já que a web disponibiliza uma linguagem multimídia. O jornalista on-line necessita reunir os seus conhecimentos do impresso, do rádio e da televisão.

A valorização do jornalista é a capacidade de refinar informação obtida de uma matéria prima comum a quase todos. Na era da informação e da liberdade de conteúdo, os usuários não estão preparados para esta realidade e necessitam de uma informação organizada. A maneira como se organiza, exige uma maior cautela na hora de definir quais serão as fontes ouvidas, para evitar erros e a perda de credibilidade do veículo de comunicação na web.

Dica de TV: Quinze Minutos na MTV


Caso não tenha realmente o que fazer durante a semana. Risos. Ligue a televisão durante a semana na MTV (às 21h45min horário de Brasília) e acompanhe o programa Quinze Minutos com a apresentação de Marcelo Adnet e o seu amigo Quiabo. Eles discutem os temas mais bizarros e pouco importantes para um veículo de massa.


O programa é engraçado e o Marcelo Adnet trata dos assuntos com muito humor. Um detalhe importante! O programa tem a duração de quinze minutos com exibição de segunda a quinta. Assista e confira.




Rosana Hermann vence concurso da Deutsche Welle com melhor weblog em português


O blog Querido Leitor, da jornalista Rosana Hermann - apresentadora do programa "Atualíssima", da Band, ao lado de Leão Lobo - foi o vencedor da categoria Melhor Weblog em Português do prêmio The Best of Blogs, The Bobs, concurso da Deutsche Welle - empresa de comunicação alemã que engloba rádios, emissora de TV e página na internet.
A página de Rosana teve 31% dos votos, de um total de mais de 120 mil votos registrados. Concorreram também nesta categoria os blogs brasileiros Futepoca (Futebol, Política e Cachaça) (3º lugar), Nova Corja (5º lugar), Tolerando (6º lugar), Bichinhos de Jardim (7º lugar), Blog (ae)! (9º lugar), Quintal (10º lugar) e Traduzindo o Juridiquês (11º lugar).

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Comentário do dia: A pesquisa e a evolução humana


Dizer que o pensamento e o conhecimento modificam-se ao longo tempo é óbvio e perceptível, mas explicar as razões e circunstâncias que evidenciam este conceito, que se conjuga em um encadeamento de idéias, convida-nos para uma reflexão. Primeiramente, vamos considerar que as coisas presentes em nosso cotidiano superaram outras um dia, e no futuro serão superadas. Logo, observando a evolução crescente do ser humano como um traço de crescimento particular no tocante a adaptações para qualidade de vida.
O instrumento responsável por essa transformação é capaz de analisar o contexto do fenômeno, as causas e efeitos, e que perspectivas e benefícios pode-se aproveitar para a humanidade: pesquisa. Descobrir novos horizontes e avanços para qualidade de vida do ser humano, além de soluções para problemas enfrentados por um corpo social que visam bem comum, se configura nas funções da pesquisa. Nesse sentido, encontramos uma justificativa para pesquisa e o cerne da sua importância inserido na finalidade de cada projeto desenvolvido.
Com avanço da prática da pesquisa, o legado do conhecimento passa por transformações, uma vez que a pesquisa pretende alcançar descobertas que comprovem o que já se defende ou supere tese. Nas ciências naturais essa premissa é uma constante, tendo em vista a complexidade e diversidade de fenômenos a serem estudados. Para tanto, buscam-se metodologias diferentes que se adequem aos objetos, concebendo de carga teórica preliminar que reforce o estudo do fenômeno. Mas vale lembrar que os resultados da pesquisa não dependem de subjetividade, mas de objetividade.
No campo das ciências humanas, a perspectiva de objetividade e subjetividade é inversa, uma vez que o pesquisador observa os fenômenos através de seu olhar preconcebido de suas próprias ideologias e filtros. Outro aspecto nas ciências humanas é a dinamicidade e capacidade de mudança do objeto de estudo, fazendo-se necessário à busca de metodologias e referencias teóricos adequados. A finalidade de ambas é buscar desenvolvimento e qualidade de vida para o ser humano, ou seja, não se pesquisa conhecimento por conhecimento ou problema por problema, mas conquista-se além dessas variantes.
A construção do saber implica na inovação de bens materiais simbólicos (ciências humanas) e concretos (ciências naturais), que correspondem aos seus respectivos campos na atuação de benefícios para a humanidade. Daí o conceito de superação e transformação das coisas. A justificativa é simplificada na idéia de evolução humana no âmbito do pensamento, da tecnologia, do meio ambiente, da saúde e outros, porém, o principal desencadeador dessa transformação é a pesquisa.

E-mail: Mídia se cala diante de acordo do governo com a Santa Sé


Recebi um e-mail do professor Ricardo Silveira, e disponibilizo a discussão iniciada no site do Observatório da Imprensa. Leia o assunto e comente.


O Observatório da Imprensa exibido na terça-feira (25/11) pela TV Brasil e pela TV Cultura discutiu a cobertura dos meios de comunicação sobre o acordo firmado no dia 13 de novembro entre o governo brasileiro e a Santa Sé, assinado durante a recente visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Vaticano. A mídia ofereceu pouco espaço ao acordo, que pode ferir o princípio do Estado laico. O tratado, que confere formato jurídico às relações entre o Executivo Brasileiro e a Igreja Católica, tem pontos polêmicos.
O acordo prevê, por exemplo, o ensino religioso nas escolas públicas, com presença facultativa, e a possibilidade da anulação do casamento civil no caso o matrimônio religioso ser desfeito. Participaram do debate ao vivo, no estúdio do Rio de Janeiro, o reverendo Guilhermino Silva da Cunha, pastor da Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro, e a cientista política Roseli Fischmann. Em Brasília, participou o representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Hugo Sarubbi Cysneiros.
No editorial que inicia o programa, o jornalista Alberto Dines classificou a atuação da mídia como "embargo noticioso ou auto-censura". O acordo foi mantido sob sigilo porque infringe o espírito e a letra da Constituição Federal. Além de os jornais não terem dado destaque à assinatura do acordo, a mídia eletrônica evangélica não protestou. Na avaliação de Dines, os grupos evangélicos têm sido privilegiados pelo governo de outras formas. "Significa que no lugar de seguir a Constituição e estabelecer completa separação entre estado e religião, o Brasil inventou uma forma original de administrar o conflito religioso, oferecendo vantagens às confissões religiosas mais poderosas", avaliou.
"E como ficam os secularistas e agnósticos que acreditam que um estado democrático deve ser obrigatoriamente laico? E as outras confissões religiosas afro-brasileiras, como o candomblé, não deveriam entrar no bolo de privilégios? Estamos na contramão do mundo desenvolvido e nossa imprensa, esquecida dos três séculos de censura absoluta antes de ser autorizada a funcionar, teve um surto de saudosismo e voltou a experimentar as delícias da auto-censura", criticou o jornalista.
Na reportagem exibida antes do debate ao vivo a repórter especial da Folha de S.Paulo, Elvira Lobato, estudiosa das questões que envolvem as concessões de radiodifusão no Brasil, explicou que o Código Brasileiro de Telecomunicações é da década de 1960. A norma não permite que denominações religiosas detenham concessões canais de rádio e TV mas, na prática, grande parte das igrejas conseguem burlar a lei. Algumas não são concessionárias, mas arrendam o espaço em emissoras privadas o que "para efeito de mercado dá no mesmo" porque levam a mensagem ao fiel. Já o fenômeno do altar eletrônico, que vêm crescendo continuamente, passou a ser uma importante fonte de renda para as emissoras privadas.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

A TV Digital no telefone 70 anos depois


A julgar pelos números divulgados pelo Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre- SBTVD, em torno de 150 mil brasileiros estarão assistindo televisão até o final do ano pelo telefone celular, Iphone ou similares. O número pode ser menor já que a estimativa refere-se a plataformas móveis, nesse caso incluídos aparelhos de TV portáteis, em todo caso uma referência numérica. O fato é que um ano após a implantação do sistema de TV digital no Brasil, realiza-se o sonho de nossos antepassados, os técnicos que idealizaram a telinha e já em 1935 com o avanço dos receptores de alta definição de imagem para a época, 120 e 240 linhas, perguntavam-se: qual a plataforma ideal para se assistir a TV? O rádio ou o telefone?
"O articulista A. Castellani em matéria publicada na revista "Sapere" de Milão indagava:" Poderemos ver ao próprio aparelho telefônico a imagem viva de quem está falando e ao mesmo tempo sermos vistos pelo interlocutor? Poder-se-á assistir na própria casa a qualquer acontecimento que tenha lugar na própria cidade ou algures? ". Mais adiante define o que considera a melhor opção: "O escopo da televisão é difundir pelo rádio, imagens vivas próprias de uma cena teatral... O fim principal é, portanto bem diferente do da aplicação da televisão ao telefone. O que se verificou com o telefone (isto é, teve-se primeiro o telefone e depois a radiotelefonia) não se pode verificar com a televisão por motivos que logo veremos".
Catelani conclui que a plataforma da TV será o rádio acoplado a um aparelho com a válvula catódica e assim descreve o equipamento para uma eventual recepção à domicílio: "um radio-receptor especial de onda ultra-curta para captar as ondas que transmitem as imagens e um rádio-receptor normal para captar as ondas que transmitem os sons e, portanto, poder acionar o respectivo altofalante". Do outro lado do oceano, o editorialista do "Popular Mechanics" de Chicago imaginava uma tela minúscula de no máximo 5 x 7 polegadas, ou seja, um pouco maior do que a tela do Iphone, tamanho então considerado ideal para se ter uma imagem de razoável definição.
No ano seguinte (1936) o técnico Augusto Hogony na revista "Sapere" comparava a tela de TV com a do cinema e observava: "O que importa é o ângulo sob o qual é visto o quadro. Nem todos os construtores compreendem a importância psicológica, com quadros tão pequenos, de eliminar do campo visual tudo que possa distrair a atenção e lembrar as verdadeiras dimensões da imagem". Hogony calculava em três anos o tempo para se implantar a TV na Alemanha, a depender do alto custo dos transmissores e cabos, investimento muito elevado para uma cobertura em torno de 70 kilometros, mas lamentava a falta de um padrão definido de monitor. Não diz no seu artigo, mas referia-se as experiências realizadas simultaneamente e sem interação entre sim, nos Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha.
O fato é que a iminência e realidade da II Guerra Mundial adiaram os planos desses paises. A Alemanha fez cobertura fechada das Olimpíadas de Berlim, Os engenheiros da Baird na Inglaterra promoveram experiências em eventos públicos, enquanto os americanos realizavam transmissões experimentais no seu território e também em Cuba e no México. Com o fim do conflito e a ruína dos paises Europeus, os Estados Unidos definiram o padrão de TV, o tipo de monitor, a plataforma e até a infra-estrutura com a RCA fabricando e vendendo transmissores e antenas pelo mundo afora. Definiram também os conteúdos, a partir da indústria do cinema adequada a um modelo de seriados, os famosos enlatados, o nome uma referência à embalagem em que vinham acondicionados os rolos.
Os nossos antepassados imaginaram a TV como um complemento do rádio e do telefone. Bobinhos eles, mas estavam certos.


Nelson Váron Cadena é colombiano, residente em Salvador desde a década de 70. Autodidata, realiza atualmente o curso de jornalismo na Unibahia.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

A blogosfera mossoroense recebe um novo blogue ancorado no espaço da web


Quero anunciar o nome de um novo blogueiro em Mossoró: Andrey Ricardo. Intitulado "Blogue da Insegurança", o espaço mostra uma leitura das notícias da editoria de polícia de vários jornais da cidade e outros estados. Antecipando aos jornais locais, ele traz os detalhes dos fatos e conta o outro lado da notícia sob uma visão não delimitada pela linha comercial.


Parabéns pela iniciativa, meu amigo Andrey Ricardo. A partir de hoje, você ganha um espaço na área de links do nosso blogue.




Televisão influencia iniciação sexual precoce, aponta estudo


Um estudo, publicado recentemente pela revista Journal of Youth and Adolescente, constatou a relação entre o tempo excessivo gasto na televisão e a iniciação sexual precoce. No levantamento, feito com 273 adolescentes entre 13 e 15, foi demonstrado que 25% já havia tido a primeira relação, das quais todos apresentavam como diferencial a maior exposição aos programas veiculados na TV, informou a agência Reuters.
De acordo com Janet Hyde, coordenadora do estudo, os personagens jovens exibidos na televisão têm sexualidade bem superior em relação à média, o que influencia os adolescentes a adotarem comportamentos difusos. "A garotada que assiste muita TV acredita que todos os garotos e garotas estão fazendo sexo, então tem de fazer isso também, ou serão esquisito", declarou a pesquisadora.
Além da TV em excesso, o levantamento demonstrou que a auto-estima baixa, o mau relacionamento familiar e déficit de atenção também são sinais perceptíveis entre os jovens com vida sexual ativa.


Fonte: Portal Imprensa

Cristo Folia: primeira micareta cristã católica de Mossoró


Mossoró é uma cidade conhecida pela forte religiosidade atribuída a devoção da virgem dos olhos, Santa Luzia. Tal fato justifica ela sediar a primeira micareta cristã católica da história do município: Cristo Folia, nos dias 19, 20, 21 de dezembro de 2008, no Espaço Villa, do Hotel VillaOeste. O evento é uma realização do Encontro de Jovens Católicos (EJOC) da Capela do Menino Jesus do Santa Delmira – Paróquia de São José, e do Ministério Jovem da Renovação Carismática Católica (RCC).
O Cristo Folia é uma espécie de micareta cristã de três dias de duração com bandas de música católica, adoração ao santíssimo sacramento e muita alegria. A programação consta de dois dias de animação de bloco com trio elétrico, e no último dia, uma pagodeira cristã. A animação é das seguintes bandas: Protectori (Mossoró-RN), Sacrário Vivo (Mossoró-RN), Divina Luz (Natal-RN) e cantora de música católica (Axé Music), Jake (Salvador-BA). Os abadás podem ser adquiridos ao preço de R$ 30,00, nas Livrarias Pentecostes e a Rainha da Paz no centro da cidade, no escritório da RCC no bairro Barrocas, e na capela do Menino Jesus de Praga, no Santa Delmira.
Em busca de novas alternativas para o desenvolvimento artístico, espiritual e humano, o Cristo Folia procura com sua expressão própria, favorecer a cada jovem ou a cada família um encontro direto com essas realidades. A iniciativa tem como missão favorecer uma diversão cristã sadia, dando oportunidade de um lazer diferenciado. O Cristo Folia visa também à divulgação da música católica como uma opção dentre outras, mostrando que nós católicos podemos nos divertir sem o uso do álcool e outras drogas que geram violência e a desarmonia social.

Feira do Empreendedor incentiva empresários


Estive trabalhando na Feira do empreendedor, promovida pelo Sebrae em Mossoró (RN), e constatei alguns casos de negócios importantes que receberam orientação e aperfeiçoaram o empreendimento. Empresários de vários segmentos da economia do município e região procuraram consultoria, a fim de encontrar soluções para os entraves que impedem a ascensão da empresa.
É o caso do fabricante de massas para pizzas e pastel, Sérgio Galdino Souza, que há quatro anos vende o produto para supermercados e varejistas. Ele começou a fábrica trabalhando apenas com pequenos comerciantes do bairro. A clientela cresceu e passou a abranger duas grandes redes de supermercados da cidade.
Para atender esta nova demanda, Sérgio visualizou a necessidade de aumentar o ritmo da produção, mas sem aumentar os custos. Diante disso, ele foi procurar financiamento para aquisição de novas máquinas na Feira do Empreendedor. No local, analistas de negócio do Sebrae atenderam o empresário que relatou a situação da empresa.
No salão de máquinas do evento, a equipe de atendimento pesquisou alternativas de custo mais baixo e maior produtividade, mas também oportunizou uma consultoria da empresa e visitou o local de fabricação do produto. “Identificamos que a máquina solicitada por Sérgio para financiamento tinha custo alto e obrigaria contratação de mais funcionários para manuseá-la. Vimos que a empresa necessitava aumentar o fluxo produtivo e valorizar a marca e o padrão de qualidade do produto”, conta Lorena Lima, analista de unidade de orientação empresarial.
Diante da explanação dos analistas do Sebrae, Sérgio revela que uma nova perspectiva foi aberta para seu negócio por meio do melhoramento da estrutura e produção de qualidade. “Tenho o ânimo renovado para conduzir minha empresa e planejar metas a serem alcançadas após a injeção dos investimentos”, comenta. Ele elogia a disponibilidade e o trabalho desenvolvido pelo Sebrae para ajudar o seu empreendimento, e admite não colocar resistências as orientações recebidas.

Pesquisa mostra que brasileiros assimilam pouco notícias sobre crise


A Ipsos, multinacional francesa e maior empresa de pesquisa Ad-hoc do país, divulgou uma pesquisa Pulso Brasil de indicadores econômicos, feita com o objetivo de constatar as percepções do consumidor brasileiro diante de um cenário de crise financeira e seu nível de interesse em acompanhar notícias sobre o assunto.
Mil entrevistas foram realizadas entre os dias 20 e 30 de outubro, em 70 cidades e nove regiões metropolitanas. Os resultados mostram que a crise financeira não está na lista das preocupações da maioria dos brasileiros, que se mantém otimista e disposta a fazer compras neste final de ano.
Apenas 11% dos entrevistados afirmaram ter acompanhado notícias sobre a crise em outubro, e 16% declararam que tem acompanhado "muito" a crise. As pessoas de classes AB se concentram neste segundo grupo, chegando a 30%.
Questionados sobre o efeito da crise no dia-a-dia, 33% dos entrevistaram informaram que ela é relevante e 67% disseram que não. Entre os que responderam que sim, 54% informaram que o maior efeito sentido foi o aumento dos preços de produtos alimentícios e 23% disseram sentir a inflação mais alta e o aumento do custo de vida.
No entanto, de acordo com a Ipsos essas questões já despontavam como temas na mídia antes dos eventos sobre a turbulência mundial, o que revela uma dificuldade da população em relacionar as notícias com as situações cotidianas.
Fonte: Portal Imprensa