terça-feira, 24 de junho de 2008

Artigo da Semana: Uma mídia livre, em todos os sentidos


Não é novidade para ninguém que a mídia tem seus vínculos e compromissos e talvez seja razoável imaginar que as coisas serão sempre assim, visto que determinadas pessoas e grupos normalmente se mobilizam para defender apenas seus interesses e manter seus privilégios. Os veículos de imprensa têm donos e, no Brasil, eles se identificam (ou são reféns ou porta-vozes) dos que detêm o poder político e econômico e que, secularmente, andam ditando as regras do jogo (que, convenhamos, não é nada democrático). Ignorar este fato é mergulhar numa santa ingenuidade.


A maioria das emissoras de rádio nesse país está em mãos de representantes destes grupos (e seus laranjas eletrônicos espalhados por todo o lugar) e, por isso, não cumprem o papel que está reservado aos órgãos efetivamente de interesse público. A televisão (aberta ou fechada) está a mercê dos monopólios, sujeitando os cidadãos a um discurso tedioso, enjoativo, mas competente, em favor dos que se postam lá em cima, buscando recorrentemente obter benesses de empresários e governantes.


As concessões na área da mídia constituem uma verdadeira "farra do boi" e contemplam invariavelmente os amigos dos governantes de plantão, contribuindo para aumentar o desequilíbrio entre os que já possuem tudo (ou quase tudo porque estão pretendendo sempre avançar mais sobre o nosso bolso) e os que se esfolam para sobreviver.


Temos assistido, com tristeza mas sem surpresa, a disputa Sky x Abril e fica mais do que evidente nos comunicados emitidos pelos litigantes (no fundo, parceiros dos privilégios midiáticos brasileiros) que a única coisa que realmente não interessa é o telespectador, tido apenas como aquele que, ao final do processo, vai pagar a conta. Briga de cachorro grande, como a gente diz no interior, para ver quem fica com a presa, que somos todos nós.


Nesse contexto, é fundamental louvar a realização, neste mês, no Rio de Janeiro, do I Fórum de Mídia Livre, um movimento que se propõe a enfrentar, com coragem e competência, o cenário desfavorável, injusto, antidemocrático que caracteriza a mídia brasileira contemporânea, onde menos de uma dezena de famílias domina o que seus súditos cinicamente costumam chamar de "liberdade de expressão".


O encontro, que teve a presença de centenas de "midialivristas", aprovou uma série de propostas (um autêntico programa de luta) contra os monopólios e que não incluem apenas estratégias e ações para denunciar os abusos dos chamados "barões da mídia" (a expressão é deles e faz todo sentido), mas empenho (e pressão) junto aos governantes visando a uma maior democratização da verba publicitária que se origina do governo (o maior anunciante do País). Como sabemos, apesar do discurso demagógico de esquerda, os monopólios (Globo, Abril etc) continuam sendo aquinhoados com a verba oficial, com a justificativa de que se deve levar em conta o "custo por mil" e outros indicadores hipócritas e injustos que determinam penetração da audiência e o retorno dos investimentos.


As novas tecnologias (sites, blogs, grupos de discussão etc) favorecem o fortalecimento da mídia livre e é chegado o momento de um enfrentamento necessário, com parcerias estratégicas com sindicatos não peleguistas (esse trânsito de líderes sindicais no Planalto não cheira bem), movimentos sociais autênticos (o que tem de lutas de fachada é uma beleza!), segmentos democráticos da sociedade civil, estudantes e professores de Jornalismo e sobretudo profissionais de imprensa.


O fundamental é que a mídia se mantenha independente de verdade e não cair na sedução, comum a determinadas ONGs, de comer na mão de empresas privadas (tipo cooperativas de favelados subsidiados por construtoras, como no Real Parque, em São Paulo) ou de virar satélite de Governos que cooptam movimentos em troca de uma sustentabilidade sem dignidade, que não leva a lugar algum.


A mídia livre tem que ser livre mesmo, e isso implica não fazer concessões de qualquer ordem para que não se veja , de uma hora para outra, no colo de corporações que têm como objetivo obter o silêncio e a cumplicidade de grupos organizados, salvando a própria pele. Há mídias aparentemente independentes, mas, que no fundo, servem a determinados interesses. Os exemplos ocorrem aos montes: uma mídia, que se diz ambiental, com páginas verdes para o Blairo Maggi, tentando vender a sua "visão sustentável"; mídias rurais com um discurso contrário aos agrotóxicos e recheada de anúncios da Monsanto, da Bayer e da Syngenta (as gigantes da biotecnologia são também as gigantes do veneno, você não sabia?); uma mídia comprometida com a saúde fazendo propaganda descarada da indústria da saúde (o FDA está sob suspeita!); ou uma mídia "cidadã" patrocinada por montadoras que estimulam a velocidade (que mata milhares de jovens anualmente), e fazem um recall por semana (só neste momento, a Volks e a Nissan confessam ter um discutível controle de qualidade) e assim por diante.


A mídia livre deve, sobretudo, perceber as relações daqueles que a patrocinam com a mídia que aí está. Será interessante observar como reagiria a Petrobrás (que assina o site Fórum Mídia Livre) se fosse objeto de críticas oriundas deste movimento, já que, em outras oportunidades, não conseguiu, democraticamente, engolir as opiniões contrárias (a maioria justas) que os jornalistas a ela endereçaram. Não se pode ignorar que a gigante estatal anda bancando com suplementos caríssimos a mídia tradicional, que em troca garante a ela espaços generosos em suas editorias de economia (A Petrobrás tem horror a editorias de política e mais ainda de meio ambiente porque são nestes lugares que pipocam as suas vulnerabilidades).


A mídia livre não deve ser apenas uma reação aos monopólios da comunicação, mas praticar a independência e uma voz vigilante contra todo tipo de monopólio porque são os monopólios (do petróleo, das sementes, dos fertilizantes e agrotóxicos, das construtoras, dos produtos agrícolas etc) que sustentam esta voz uníssona a favor dos privilegiados deste País, numa relação competentemente arquitetada para favorecer o capital financeiro e os grandes investidores.


Precisamos de uma mídia efetivamente livre, independente, de cabeça erguida. Que não encampe, como a mídia que temos por aqui, campanhas cínicas em favor da liberdade de expressão, como a que hoje reúne grandes agências de propaganda e comunicação, monopólios televisivos, entidades de auto-regulamentação (muitas não passam de fraudes institucionais a serviço dos privilégios que proclamam combater) para impedir que a sociedade discipline os abusos de fabricantes de bebidas, montadoras, empresas de junkfood, laboratórios farmacêuticos etc.
A mídia livre tem que ser livre em todos os sentidos. Não pode ser livre com moderação.


Wilson da Costa Bueno é jornalista, professor da UMESP e da USP, diretor da Comtexto Comunicação e Pesquisa. Editor de 4 sites temáticos e de 4 revistas digitais de comunicação

Jornalismo Econômico: É preciso transformar os números em histórias


Quero postar neste espaço uma importante entrevista sobre a prática do jornalismo econômico com Samantha Maia, realizada pelo Portal Imprensa. Acompanhe.


Redação Portal IMPRENSA - Qual a maior dificuldade que você sentiu em começar em um ramo do jornalismo tão específico como o econômico?

Samantha Maia - Acho que a maior dificuldade é quebrar a barreira que separa os assuntos de economia do nosso dia-a-dia, pois se você não consegue aplicar os temas de economia à vida das pessoas, eles não fazem sentido. Para mim, esse é o maior desafio de quem escreve sobre economia, pois sempre temos que partir do princípio que o leitor é leigo, e para isso é preciso não só entender um tema, mas saber explicá-lo na matéria de uma forma simples, mas completa.


Portal IMPRENSA - Você precisa estudar muito para fazer as matérias?

Samantha - Sim, principalmente quando é a primeira vez que escrevo sobre um assunto. Normalmente primeiro eu pesquiso as abordagens que o tema já teve na mídia antes, e também busco ajuda de especialistas.

Portal IMPRENSA - Quais os assuntos mais difíceis de cobrir?

Samantha - Não consigo pensar em um assunto mais difícil, há sempre certa dificuldade em abordar algo pela primeira vez. Mas não acho que economia seja uma área mais difícil de cobrir que outras. Sempre que se busca fazer uma matéria mais profunda, mais complexa, se encontrará dificuldade, independente da área.

Portal IMPRENSA - Você acha que às vezes o jornalismo econômico pode ser considerado "jornalismo elevador", com muitos números que sobem e descem, mas poucas explicações? Como transmitir uma informação de uma maneira inteligível para um público leigo, sem perder a qualidade da informação? Samantha - Essa pergunta está de certa forma ligada à primeira. O papel do jornalista é usar os números como referência, e não como fato em si. Vou dar um exemplo atual, da inflação dos alimentos. Temos o IPCA subindo, mas o fato principal é que está mais caro comprar alimentos, isso é algo real. Na hora de fazer uma matéria é preciso buscar os motivos junto às empresas, ouvir personagens, e transformar os números em histórias. A internet é sempre uma ferramenta importante para pesquisa, mas é preciso saber filtrar as informações, buscar fontes confiáveis.


Portal IMPRENSA - Que conselho você daria para quem quer começar no jornalismo econômico?

Samantha - Acho que essa é uma área hoje com várias possibilidades de atuação tanto para profissionais de redação como para assessores de imprensa. Com base na minha experiência, que também é de quem está começando, acho que é muito importante sempre tentar olhar a economia como um produto humano não como uma ciência exata. Isso ajuda a entender melhor a dinâmica das atividades econômicas e a dar cara ao "mercado", figura colocada à vezes como um agente em si.

Meu Estado: Alerta! Tráfico Humano em Mossoró-RN


Caros amigos leitores do blogue, quero alerta-los quanto a este perigo que assola o mundo. Jovens são sequestrados para serem escravos sexuais, mão-de-obra barata e em algumas vezes mortos para utilizarem os orgãos do individuo. A prática criminosa do tráfico humano é uma realidade. As famílias das vítimas precisam denunciar a Polícia Federal para que haja um combate a esta prática. Veja abaixo uma matéria divulgada no jornal De Fato, do munícipio de Mossoró, no Rio Grande do Norte:


Jovens fogem e voltam para a família


Andrey Ricardo

Da Redação


Dois jovens (um de Mossoró e outro de Grossos) que estavam sob a custódia de uma rede de traficantes de pessoas, fugiram e retornaram às suas famílias. A dupla estava em uma casa na cidade de Santo André, situada na Região Metropolitana, a 18 km da capital paulista, que era coordenada por uma mulher, que desempenhava o papel de cafetina. Os dois não quiseram falar ao DE FATO por medo de alguma represália, mas uma fonte informou que outros rapazes continuam presos e são obrigados a se prostituir.


Segundo apurou a reportagem, os jovens foram levados para uma casa e eram mantidos sob as ordens de uma mulher, que os recebia através de outra pessoa (provavelmente este é o agenciador dos homossexuais). Os dois embarcaram em vôos e datas diferentes. O rapaz de Grossos saiu de Fortaleza no dia 10 deste mês, juntamente com outras quatro pessoas de Mossoró. Já o mossoroense que conseguiu fugir, embarcou em Fortaleza no dia 15. Com uma outra pessoa juntou-se aos demais em Santo André. A fonte não soube precisar com exatidão o número de pessoas que estavam na residência.


Depois que fugiram, os dois rapazes entraram em contato com suas famílias e pediram dinheiro para poder comprar a passagem de volta para o RN. "Ele ligou na terça-feira (17) à noite pedindo R$ 500. Depois, ele ligou de novo, na sexta-feira, dizendo que tinha conseguido uma carona pra voltar, mas não deu certo e ele pediu mais dinheiro pra completar o valor da passagem", diz a mãe de um dos rapazes, que pede para não ser identificada na reportagem. Ao todo, ela conta que gastou mais de R$ 800. "Ele chegou em Mossoró no sábado. Uma tia do outro foi pegá-los na rodoviária de Natal", destaca.


A reportagem tentou manter contato com as duas vítimas, mas nenhuma delas aceitou falar sobre o que aconteceu. Por telefone, um deles disse que as informações passadas pela fonte do DE FATO são mentirosas. "Não aconteceu nada demais lá. Isso que estão dizendo aí é tudo mentira. Estão fazendo um bicho. A gente veio porque não deu pra a gente lá", disse um deles, que ao ser questionado sobre a sua volta, desconversou. "Isso aí é um processo complicado que eu não quero falar", disse. Na casa do outro rapaz, a reação foi semelhante. "Não tenho nada para falar", disse o pai.Segundo informou a fonte do DE FATO, os jovens e suas famílias não quiseram tocar no assunto porque temem alguma represália da rede. "Ele não vai falar porque está com medo do pessoal vir buscar ele aqui em casa", explicou, acrescentando que a vítima não saiu mais de casa depois que retornou. "Ele não está nem saindo de casa", complementa. Já a mãe de um deles, diz que sugeriu ao filho que procurasse a polícia, mas ele se recusou. "Ele disse pra eu deixar pra lá porque tinha gente grande envolvida e que era perigoso. Por mim, a gente fala para a Polícia Federal. Ainda tem gente lá presa", desabafa.


Ainda segundo o que apurou o DE FATO, a responsável pela casa obrigava os homossexuais a saírem para se prostituir. "Os rapazes só podiam voltar para a casa se trouxessem dinheiro", revela o informante. Segundo a mãe de um dos rapazes, a casa onde eles estavam, possuía um sistema de câmeras. "Eles não podiam fazer nada porque tinha câmera pra todo lado", revela a mulher. "Eles fugiram porque tiveram uma brecha, mas eu acho que os outros não vão mais poder sair", comenta a mãe, mostrando-se preocupada com a situação dos outros que não conseguiram voltar. "Tem um amigo dele que ficou", diz.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Comentário do dia: Já começou a baixaria


Caros amigos do blogue Comunicação Cidadania, no ínicio da semana critiquei "jornalistas esportivos" qu utilizam os programas para conseguir visibilidade por meio da confusão e baixaria na TV. Entre eles, citei: Neto, ex-jogador do Corinthians, Godoy, ex-arbitro, e Milton Neves. Para provar que a minha tese está correta, em um vídeo que circula pela internet, o jornalista e apresentador Jorge Kajuru reclama do protesto que o narrador Luciano do Valle, da Rede Bandeirantes, fez pouco antes do jogo entre Sport e Corinthians na final da Copa do Brasil.


Kajuru diz no vídeo que está "com nojo" da imprensa esportiva. "Depois desse negócio do Luciano do Valle, eu fiquei com mais nojo ainda", afirma o jornalista. Dirigindo-se ao narrador da Band - que criticou os comentaristas Neto e Oscar Roberto de Godoy - Kajuru diz: "o que você fez com o Neto, com o Godoy, que trabalham com você, é coisa de mau-caráter. Se ninguém tem peito de falar, eu tenho! Homem eu sou e você não é!". Ele também acusa Luciano do Valle de "ser picareta", de "tomar dinheiro público de Pernambuco" e de "'dar cano' em Vinhedo e em outros lugares".


Vejam só como eu tinha razão.... Agora deixe o comentário, opine.

Sua participação vale a pena.

Brasil ultrapassa os 130 milhões de usuários de telefone celular


A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) registrou quase 3 milhões de novas habilitações de telefonia celular no mês de maio e, segundo dados da própria empresa, cresceu 2,2%. O número de habilitações do último mês é 27% maior que as adesões registradas no mesmo período de 2007 e corresponde ao maior número deste ano e ao segundo maior da última década, perdendo apenas para o mês de maio de 2005.


Com esse resultado, o Brasil chega a mais de 130 milhões de assinantes do Serviço Móvel Pessoal (SMP), em que 80% corresponde a celulares pré-pagos e apenas 20% a aperelhos pós-pagos.
O Distrito Federal continua liderando a teledensidade móvel brasileira, com índice de 126,01 - ou seja, 1,26 telefone para cada habitante. O Rio de Janeiro é segundo colocado no ranking e Mato Grosso do Sul está em terceiro lugar, com índice de 83,59.


Fonte: Portal Imprensa

Artigo da semana: O autor e o leitor


Quando entro em uma nova turma a primeira proposta que faço aos alunos é que escolham pelo menos um livro literário para a leitura durante o semestre, e a segunda, é que os primeiros dias de aula se transformem em uma espécie de redação para a confecção de um Fanzine.


A idéia de deixar o conteúdo de lado nos primeiros dias de contato com a turma pode parecer absurda no começo, mas o desenvolvimento da atividade mostra que o ganho pode ser bem significativo do ponto de vista cultural e emocional, motivando e integrando a turma, mais principalmente porque faz com que os alunos entendam na prática a relação intrínseca entre leitor e autor.


A atividade é simples, após uma pesquisa sobre o que são os Fanzines, seu histórico e principais manifestações, estimulo a confecção de um material da turma. Para isso, sugiro que os alunos se reúnam em equipes diferentes, de criação, edição e redação, cada qual com uma responsabilidade. Minha idéia é que eles sejam capazes de perceber as diferentes dimensões que perpassam a confecção de um Fanzine que, respeitando as diferentes proporções, se assemelha bastante a rotina de um jornal impresso.


Noto que atividade motiva por sua dinâmica e também porque é um momento real de integração em que, apesar da separação em grupos, cada um depende do outro para a conclusão do seu próprio trabalho gerando um sentido de responsabilidade muito significativo. Esse resultado positivo é reforçado pelo que considero o ponto culminante da atividade que é o surgimento do senso de responsabilidade pela produção textual.


O Fanzine é um material pensado para ser distribuído entre professores, alunos, amigos e família, assim, existe o pressuposto de um leitor real, quer dizer, é um texto diferente daqueles produzidos pelos alunos durante a maior parte da sua vida acadêmica, voltado para um leitor específico e com um objetivo específico, o professor e sua avaliação.


Este texto não só pretende atingir outros leitores como também seu objetivo primeiro é a comunicação e não a nota. Essa simples mudança na figura do leitor e no objetivo do texto provoca uma transformação significativa na postura de autor dos alunos e, conseqüentemente, provoca uma mudança no texto.


Ao se tornarem autores efetivamente, com diferentes leitores a espera do seu conteúdo, os alunos também percebem que para escrever bem é preciso ler com atenção o seu texto e de outros autores. Eles percebem que ser leitor é fundamental para a construção do próprio texto, amplia a criatividade, o vocabulário e as referências textuais, por isso, antes de concluir a sua produção eles passam a buscar o exemplo de outros Fanzines, textos e jornais. Alguns até se convencem da importância da minha primeira proposta, a leitura de um livro literário.


A atividade termina com uma espécie de lançamento do Fanzine em que os alunos mostram para colegas de outras turmas a sua produção. Nesta etapa a turma já está tão consciente dos erros e acertos, já leu e releu, já sabe quais são as falhas e qualidades do texto que fica mais fácil enfrentar os elogios e também as críticas.


A experiência com o Fanzine foi uma forma que encontrei para discutir com meus alunos, logo de saída, que a produção textual é um processo que começa com a leitura. Não tenho dúvidas que existam outras possibilidades de trabalho com efeitos iguais ou melhores. O importante é que o curso de jornalismo possa ensinar a escrita em sua dimensão mais ampla, como processo de construção, que começa e termina no texto (sem descartar a sua dimensão social), mas que envolve sempre dois: o leitor-autor e o autor-leitor.


Kátia Zanvettor é jornalista e doutoranda pelo programa de Pós-Graduação em Educação da USP. É também professora do curso de Pós-graduação em Comunicação do UniFOA

Sérgio Chapelin sofre acidente e se afasta do "Globo Repórter"


O jornalista Sérgio Chapelin, apresentador do programa "Globo Repórter", exibido às sextas-feiras pela TV Globo, caiu do cavalo em sua fazenda, em Minas Gerais, e terá que se afastar do trabalho.


Como ele sofreu várias fraturas, César Tralli ficará no comando do programa durante a sua ausência, pois seu substituto nas férias, Alexandre Garcia, está de férias fora do Brasil. Ele foi o primeiro apresentador do "Globo Repórter".


Chapelin começou a cerreira como locutor de rádio, passando pela Rádio Nacional e pela Rádio Jornal do Brasil. Em 1972, estreou na Rede Globo como apresentador do "Jornal Hoje", substituindo Ronaldo Rosas. No mesmo ano, passou a apresentar o "Jornal Nacional", ao lado de Cid Moreira.


Em 1983, saiu da Globo para apresentar o "Show sem Limite", do SBT. Entretanto, em 1984 retornou à emissora carioca para atuar como apresentador exclusivo do "Fantástico", onde ficou até 1992.


Fonte: Portal Imprensa

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Comentário do dia: Para garantir o sucesso tenha sempre um Plano “B”




Em nosso comentário do dia, hoje, resolvi destacar um texto de um palestrante motivacional importante do país, Goncalo Pontes. Leia este artigo dele.




Tenho notado que cada vez mais se ouve falar nesse tal plano “B”! Até mesmo em uma das revistas mais lidas do país, outro dia, assim era o título de uma de suas reportagens: “Você já tem o seu plano B?”



Todos os dias somos conduzidos a nos acostumar com termos, chavões, estratégias e clichês que se propõem a facilitar o atingimento do sucesso tão sonhado, não é verdade?



Fugir dessa tendência de escuta e conhecimento, por vezes pode nos fazer deixar passar o cavalo selado, o que por certo, é tudo o que não desejamos.



Dentre tudo o que tenho visto, ouvido ou lido, acho que o “tal” plano B, pode ser uma ferramenta fundamental na busca da concretização de uma pretensão. Ressalte-se que tanto na vida pessoal, como profissional.



Vamos definir o “plano B” como aquele pré-existente que, se e quando necessário, pode-se tirar da manga da camisa, ou seja, o famoso coringa, que em muitas situações poderemos chamá-lo de CORINGÃO!



Veja que utilizei na definição o termo PRÉ-EXISTENTE, para não deixar dúvidas de que ele deve ser imaginado na oportunidade em que se tem a conclusão do “PLANO A”.



Feito isso, passemos, então a analisar o “quando” utilizá-lo.



A resposta pode ter várias respostas. Atente-se que em algumas ocasiões utilizaremos verbos diferentes, às vezes pode-se utilizar o “plano B” e às vezes deve-se utilizar o “plano B”.
Quando podemos utilizá-lo:



- em situações em que o “plano A” não foi bem digerido pelo cliente (ex: Cliente: o Senhor me deu um orçamento e o achei alto. Vendedor: Antes de encontrarmos o ponto aonde possamos redimensionar o preço, quero adiantar que a qualidade final alterada é sinônimo de prejuízo!)


- em situações em que estamos sendo mensurados na avaliação de conhecimento (ex: Cliente: essa caneta tem uma boa escrita, todavia o seu custo diante desse benefício é desproporcional. Vendedor: se analisarmos apenas esse ponto, concordaria com o Senhor, contudo se for analisada a beleza do design futurista que ela tem, a durabilidade e o diferencial, o Senhor vai notar que o custo se dilui totalmente diante do que o conjunto oferece).


Quando devemos utilizá-lo:


- em situações em que, após ouvir atentamente o que pretende o cliente, o “Plano A” não se coaduna com o fechamento. (ex. Cliente: quero uma passagem aérea; Vendedor: tenho promoções ótimas; Cliente: morro de medo de avião; Vendedor: o Senhor sabia que o meio de transporte mais seguro é o avião? O Senhor sabia que aeroportos e aviões passaram a ser fortes ambiente de negócios e de oportunidades para se faturar mais?)


- em situações em que o “Plano A” não irá causar diferencial. Ex: (Cliente: o Senhor tem cosmético em sua loja?; Vendedor: não! (Plano A) Sim, temos; (Plano B) não temos simplesmente cosméticos, mas temos a forma pela qual as mulheres irão se tornar mais bonitas e desejadas).
Poderíamos, ainda, descrever várias situações do quando se pode ou quando se deve utilizar o “Plano B”, porém acho que a minha finalidade é fazê-lo entender o “Plano B” como uma potencial ferramenta em sua vida para mais facilmente você alcançar o que pretende.


Então, tenha o seu “plano B” e boa sorte.
Até a próxima!

TV paga gera desentendimentos entre grupos Globo e Abril


O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) publicou nesta quarta-feira (18), em seu site, um esclarecimento oficial contradizendo uma nota das Organizações Globo, veiculada nesta quarta nos jornais Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, Correio Braziliense e Valor Econômico.


Com o título "Repórtagem de Veja sobre TV paga induz a interpretações errôneas", as Organizações Globo explicam que a reportagem "Um perigoso precedente na TV paga", publicada na última edição da revista Veja, da Editora Abril, diz que as Organizações Globo exercem controle sobre operadoras de TV por assinatura com o objetivo de bloquear a distribuição de canais de outras programadoras, incluindo o Grupo Abril.


De acordo com a nota, as informações são falsas, pois "as Organizações Globo detêm participação minoritária na SKY e, portanto, não participam das decisões da operadora sobre os canais nacionais que serão distribuídos". Além disso, explica que as decisões da NET Serviços "são tomadas de acordo com seus interesses comerciais, visando sempre a satisfação dos seus assinantes".


Para o grupo, a reportagem da Veja cita o Projeto de Lei 29, em tramitação no Congresso Nacional, que pretende regulamentar a entrada das empresas de telefonia no mercado de TV por assinatura, e o relaciona ao bloqueio de conteúdos. "Ao descrever tais fatos de forma distorcida, a reportagem busca influenciar a aprovação, dentro do Projeto de Lei 29, de um regime de cotas para programadores, do qual o Grupo Abril seria um evidente beneficiado", diz o comunicado.


A nota alega que "não houve isenção por parte da revista Veja no tratamento editorial sobre o assunto. A revista leva seus leitores a concluir erroneamente que há um tratamento discriminatório dado aos canais Abril por parte das operadoras". Além disso, para as Organizações Globo, a reportagem "tem o claro intuito de influenciar na tomada de decisões regulatórias para que estas venham ao encontro dos interesses empresariais do Grupo Abril".


O informe lembra, ainda, que o Grupo Abril já apresentou queixa ao Cade e teve sua ação rejeitada junto ao órgão. Entretanto, o Cade esclarece que, ao contrário do que foi informado no informe publicitário, "a representação feita pelo Grupo Abril contra as Organizações Globo - que diz respeito ao exercício do poder de veto, pela Globo, à contratação de conteúdo nacional pela Sky - ainda se encontra em análise e, portanto, não houve qualquer pronunciamento do Plenário do Cade, seja pela procedência ou improcedência da denúncia".


O Cade aproveita para informar que, a respeito do debate público recentemente travado entre o Grupo Abril e a Sky, acerca da suspensão da transmissão do sinal da MTV, "foi iniciada pelo Conselho, de ofício, uma segunda investigação a fim de esclarecer se os fatos narrados constituem ou não descumprimento das determinações impostas na decisão dos ACs citados acima".


O Grupo Abril também divulgou um comunicado esclarecendo o informe das Organizações Globo. Ele afirma que "conforme contrato social registrado na junta comercial, a Globo tem poder de veto na compra e renovação de conteúdo nacional, apesar de possuir participação minoritária na SKY, e que a Net Serviços possui acordo de acionistas de teor público do qual consta cláusula concedendo direito à Globo para proibir contratação de conteúdo nacional".


A nota também informa que "as Organizações Globo têm as mesmas pessoas como representantes no Conselho de Administração das seguintes empresas: SKY, Net Brasil, Globosat e Net Serviços demonstrando a clara influência do Grupo Globo em toda a cadeia produtiva da tv paga brasileira. A mesma pessoa é diretor da Globosat e da Net Brasil, esta última responsável pela compra de programação nacional para SKY e Net Serviços. A Net Serviços e a Sky têm liberdade para adquirir conteúdo internacional sem a intermediação da Net Brasil".


Isso tudo, diz o Grupo Abril, demonstra "que o controle da maior rede aberta do país é feito pelo mesmo grupo que controla a distribuição dos canais de TV paga. Isto é fato, não interpretação". Para a Abril, "o que está em jogo é o direito de produzir - e ter onde exibir - conteúdo nacional de qualidade para milhões de brasileiros. O que está em jogo é o direito dos brasileiros de acesso a múltiplas fontes de informação".


Fonte: Portal Imprensa

Operadora de celular chama cliente de "Osama Bin" na conta


Uma dona de casa de São Paulo entrou na Justiça contra a operadora de celular TIM, por ter recebido sua conta telefônica em nome de Osama Bin, antes de sua própria identificação, o que teria gerado constrangimentos. Casada com um descendente de árabes, ela afirma que "agora todo mundo fica esperando a conta chegar para ver se arrumaram ou não". E acrescenta: "Ficam me chamando de sobrinha do Bin Laden e perguntando se a minha família vai mudar lá pro Iraque".


A dona de casa explicou ainda que possui o aparelho celular desde julho do ano passado, mas que as faturas passaram a ser impressas errado a partir de fevereiro deste ano. A TIM está obrigada a corrigir o nome da cliente, caso contrário deverá pagar multa de um salário mínimo por dia, de acordo com determinação do juiz Paulo Sérgio Mangerona, da 1ª Vara Cível de Santos, que concedeu antecipação de tutela no dia 19 de maio. A cliente e o advogado, Guilherme Gonfiantini Junqueira, aguardam a fatura deste mês.


Junqueira alega que a operadora foi preconceituosa e racista. Por isso, ela quer indenização de cem salários mínimos por danos morais. Em nota, a TIM informou que "regularizou a situação cadastral da cliente e está tomando todas as providências cabíveis junto à empresa prestadora de serviços responsável pela alteração".


Fonte: Consultor Jurídico

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Hoje é dia da imigração japonesa para Brasil


No ano de 2008, vamos comemorar, aqui no Brasil, 100 anos da imigração japonesa. Foi em 18 de junho de 1908, que chegou ao porto de Santos o Kasato Maru, navio que trouxe 165 famílias de japoneses. A grande parte destes imigrantes era formada por camponeses de regiões pobres do norte e sul do Japão, que vieram trabalhar nas prósperas fazendas de café do oeste do estado de São Paulo.


No começo do século XX, o Brasil precisava de mão-de-obra estrangeira para as lavouras de café, enquanto o Japão, passava por um período de grande crescimento populacional. A economia nipônica não conseguia gerar os empregos necessários para toda população, então, para suprir as necessidades de ambos países, foi selado um acordo imigratório entre os governos brasileiro e japonês.


Nos primeiros dez anos da imigração, aproximadamente quinze mil japoneses chegaram ao Brasil. Este número aumentou muito com o início da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Pesquisas indicam que de 1918 até 1940, aproximadamente 160 mil japoneses vieram morar em terras brasileiras. A maioria dos imigrantes preferiam o estado de São Paulo, pois nesta região já estavam formados bairros e até mesmo colônias com um grande número de japoneses.


Porém, algumas famílias espalharam-se para outros cantos do Brasil como, por exemplo, agricultura no norte do Paraná, produção de borracha na Amazônia, plantações de pimenta no Pará, entre outras.O começo da imigração foi um período difícil, pois os japoneses se depararam com muitas dificuldades. A língua diferente, os costumes, a religião ,o clima, a alimentação e até mesmo o preconceito tornaram-se barreiras à integração dos nipônicos aqui no Brasil.


Muitas famílias tentavam retornar ao país de origem, porém, eram impedidas pelos fazendeiros, que as obrigavam a cumprir o contrato de trabalho, que geralmente era desfavorável aos japoneses. Mesmo assim, eles venceram estes problemas e prosperam. Embora a idéia inicial da maioria fosse retornar para a terra natal, muitos optaram por fazer a vida em solo brasileiro obtendo grande sucesso.


Durante o período da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), os japoneses enfrentaram muitos problemas em território brasileiro. O Brasil entrou no conflito ao lado dos aliados, declarando guerra aos países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão). Durante os anos da guerra a imigração de japoneses para o Brasil foi proibida e vários atos do governo brasileiro prejudicaram os japoneses e seus descendentes. O presidente Getúlio Vargas proibiu o uso da língua japonesa e as manifestações culturais nipônicas foram consideradas atitudes criminosas.


Com o término da Segunda Guerra Mundial, as leis contrárias à imigração japonesas foram canceladas e o fluxo de imigrantes para o Brasil voltou a crescer. Neste período, além das lavouras, muitos japoneses buscavam as grandes cidades para trabalharem na indústria, no comércio e no setor de serviços.


Atualmente, o Brasil é o país com a maior quantidade de japoneses fora do Japão. Plenamente integrados à cultura brasileira, contribuem com o crescimento econômico e desenvolvimento cultural de nosso país. Os japoneses trouxeram junto com a vontade de trabalhar, sua arte, costumes, língua, crenças e conhecimentos que contribuíram muito para o nosso país. Juntos com portugueses, índios, africanos, italianos, espanhóis, árabes, chineses, alemães e muitos outros povos, os japoneses formam este lindo painel multicultural chamado Brasil.

Globo se livra de acusação de racismo


Segundo informações de uma coluna da Folha de S.Paulo, numa sentença publicada no último dia 5, o juiz Agemiro de Azevedo Dutra, da 3ª Vara Cível de Salvador, considerou a Globo inocente da acusação de racismo pela exibição da novela "Sinhá Moça" em 2006, que está sendo reprisada.


A polêmica começou quando o Ministério Público da Bahia entrou com uma ação civil contra a Globo, após ouvir queixas de soteropolitanos, exigindo que a emissora fizesse uma nova versão da trama, mostrando a participação do negro como de fato ocorreu, baseando-se em informações de historiadores aprovados pela promotoria.


"Sinhá Moça", de acordo com o promotor da ação, Almiro Sena Soares Filho, deturpou a história da escravidão já que, no romance, os negros aparecem extremamente passivos e sofredores, dependentes de heróis brancos. E argumentou, ainda, que, ao mostrar cenas de subserviência dos negros, em situações de sofrimento, tortura e humilhação, contrapondo à imagem do branco, que surgia entre bondades e romances, a novela estimulou ao racismo.


A Globo rebateu alegando que a trama é uma ficção, baseada num livro publicado há mais de cinqüenta anos, que não tem obrigação de abordar os fatos históricos como realmente aconteceram, senão seria um documentário. Argumentou também que penalizá-la por isso seria contra o direito institucional de liberdade de expressão e criação. A defesa da emissora foi integralmente acatada pelo juiz Agemiro de Azevedo Dutra.


Fonte: Portal Imprensa

Presidente do TSE diz que direito à informação é fundamental


O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Carlos Ayres Britto, afirmou, na última terça-feira (17), que os órgãos da Justiça Eleitoral brasileira devem ter bastante cuidado para não pôr em risco o "direito fundamental à liberdade de informação".


A afirmação veio depois de Carlos Britto ser questionado a respeito da multa imposta à Empresa Folha da Manhã S.A., à Editora Abril e à petista Marta Suplicy por suposta propaganda antecipada em entrevistas publicadas neste mês na Folha e na revista "Veja São Paulo".


O presidente do TSE afirmou que não é proibida a realização de entrevista com "supostos ou até prováveis candidatos". "Não está proibido nesse período fazer entrevista com supostos candidatos ou até prováveis candidatos. Pode traduzir idéias, opiniões. O que não pode é antecipar uma plataforma de governo".


Para o ministro Caputo Bastos, os casos devem ser analisados um a um, já que "se começarmos a punir qualquer manifestação de alguém que poderá vir a ser candidato, estaríamos inviabilizando inclusive as notícias e a Justiça Eleitoral estaria exigindo um mutismo sepulcral dos políticos".
O ex-ministro do tribunal, José Eduardo Alckmin, que é primo e advogado do pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, Geraldo Alckmin, defendeu que "a menos que haja promoção excessiva, é possível publicar entrevista com pré-candidatos sem que isso se configure propaganda antecipada".


E alegou ainda que "em toda essa discussão, o que tem que preponderar é o direito à informação por parte do eleitor". "O maior serviço que a imprensa pode oferecer ao eleitor é fazer com que os candidatos sejam conhecidos", afirmou.


Fonte: Folha de São Paulo

Ricardo Kotscho publica entrevista exclusiva com Franklin Martins em seu blog no iG


Ricardo Kotscho, repórter especial e colunista do portal iG, fez uma entrevista exclusiva com o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Franklin Martins, na última quinta-feira (12), e a publicará em seu blog ao longo desta semana. "Levado há 15 meses para o olho do furacão pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, o jornalista Franklin Martins, não é pouca coisa", diz o início do texto de Kotscho.


O jornalista afirma que o ministro, apesar de seu cargo, não gosta de falar com a imprensa. No entanto, "em seu gabinete, no segundo andar do Palácio do Planalto, onde trabalhei nos dois primeiros anos do primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva, ele me concedeu uma entrevista de uma hora e meia, em que falamos do atual momento do governo e dos rumos do País", lembra Kotscho. A entrevista foi dividida em quatro partes. A primeira já está no ar e fala sobre a relação crítica-mídia e os outros trechos serão publicados diariamente até a próxima sexta-feira (20).




Fonte: Portal Imprensa

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Comentário do dia: Vamos falar de futebol!


Só para começarmos a semana resolvi abordar um assunto que todo mundo gosta de opinar e palpitar: o futebol. Especialmente quando se trata da seleção brasileira há milhares técnicos espalhados por todo o país (Eu que o diga). Ontem, tivemos um fiasco do time de Dunga que jogou como uma mulher de vestido curto que se preocupa em se fechar pra não mostrar nada. O problema é que o ventos do sul "Cabanãs e Roque Santa Cruz" foram mais fortes e a mocinha tímida do Brasil abriu as pernas.


Já não bastava o vexame diante da Venezuela e o Brasil perde mais uma partida com um resultado igual (2X0). É unanimidade! Falta um jogador de meio-campo que leve a bola para o ataque e cria as jogadas para os atacantes. Dunga tinha no seu banco de reserva brilhantes jogadores: Hernane-São Paulo e Anderson-Manchester United poderiam ser estes homens de ligação com o ataque. Percebeu-se a enorme diferença quando Anderson entrou no time no segundo tempo. Foi o único que bateu a gol com perigo. O torcedor em casa fica pensando: "O que Dunga tá fazendo? Não tá vendo isso?!"


Com isso, Dunga vai perdendo pontos com a torcida que já não confiava em seu trabalho e agora..... Disponibilizei uma enquete em nosso blogue para que você leitor possa participar. Você confia na seleção de Dunga? Responda e interaja com o nosso blogue. Se quiser deixe o seu comentário nesta postagem.


Pra encerrar meu comentário sobre futebol quero prestar meu apoio ao narrador esportivo Luciano do Vale que criticou a postura da imprensa esportiva paulista que pensa que o melhor das quatro linhas está apenas no sul do país. Prova disso, é que todos eles quebraram a cara com a derrota do Corinthians. Bem feito! Olha, Neto e Godoy não são comentaristas esportivos. São agitadores de confusão no jornalismo esportivo, ou seja, de barraco pra conseguir audiência. Os caras são mal-humorados nas transmissões e torcem EXAGERADAMENTE pelos times paulistas. Fala sério. Cadê o diploma dessas criaturas? Será que entendem realmente de jornalismo esportivo ou de fazer confusão com dirigentes.


Há a apenas um programa esportivo que se fala de futebol que eu acompanho: Esporte Record News - Edição de Domingo. Um programa leve e bem estruturado. Dá uma boa leitura do esporte no país. Não considero o programa do Fernando Vannucci e nem do Milton Neves. Pra mim andam na mesma linha: barraco e audiência. O povo brasileiro precisa de qualidade na programação esportiva. Chega de Merchan Neves, Godoy e Neto na TV!
Everton Lima é jornalista

TVs homenageiam centenário da imigração japonesa


Na semana do centenário da imigração japonesa no Brasil, com a chegada do navio Kasato Maru, no porto de Santos, canais de tv preparam programações especiais para comemorar o aniversário. Desta segunda-feira (16) até a próxima sexta (20), o canal Futura, exibirá, sempre às 22h30, programas falando a respeito da temática japonesa sobre diferentes aspectos.


Nesta segunda (16), o titã e escritor Tony Bellotto fala sobre o haicai, composição poética japonesa, em "Afinando a Língua", também usada por nomes como Tom Jobim, Erico Verissimo e Arnaldo Antunes fizeram uso do haicai. Na quarta (18), o documentário "Nipo Brasil" traz duas gerações da família Naka: o pai, Luis, que deixou o Japão jovem para trabalhar no Brasil, em meio à comunidade japonesa, e seu filho, Juaquim, que, casado com uma afro-brasileira, vive a dualidade de suas origens.


Fechando a semana, na sexta (20), "Liberdade, Liberdade" traz a história do bairro paulistano por meio de seus moradores. Já a Cultura reuniu diferentes aspectos da imigração em um só especial: "Brasil-Japão 100 Anos de Imigração", que vai ao ar nesta segunda (16), Às 20h30.


Fonte: Folha de São Paulo

Adolescentes são internados por dependência de internet e celular na Espanha


Dois adolescentes da cidade de Lleida, na Catalunha, estão fazendo terapia para se recuperarem de uma dependência de aparelhos celulares e internet. Com 12 e 13 anos, os jovens estão em tratamento no Centro de Saúde Mental infantil de Lleida. "Eles chegaram aqui pela sua dependência do Messenger, mas vimos que também eram dependentes do celular", declarou Maite Utgés, diretora da instiruição.


O tratamento durará "pelo menos dois anos" e tentará combater os problemas apontados como causa do insucesso escolar dos adolescentes, que usavam a tecnologia sem nenhum controle por parte dos pais, segundo a instiruição. O centro de Lleida já ajuda cerca de 20 crianças com os mesmos sintomas, que usam o aparelho de celular entre cinco e seis horas por dia. "Quando atingem tais níveis de dependência, não é fácil deixar de repente", explica Maite.

A terapia também envolve os pais, com recomendações para tentar mudar os hábitos vigentes nas famílias. Especialistas defendem que os jovens não deveriam ter celular até completarem 16 anos. José Martínez Raga, especialista em dependências, admite que esta pode ser "a ponta do iceberg" de um problema crescente não só na Espanha, mas em todos os países desenvolvidos, em que a tecnologia é cada vez mais utilizada por pessoas cada vez mais jovens.


Fonte: IOL Diário

Morre ícone do jornalismo político dos EUA


O jornalista norte-americano Tim Russert, considerado pela revista Time uma das cem personalidades mais influentes dos EUA em 2008 morreu, na última sexta-feira (13), aos 58 anos de idade, vítima de um ataque cardíaco, enquanto preparava o programa "Meet the Press", apresentado por ele desde 1991 na rede NBC.


Russert, que sofria de diabetes, "entrou em colapso e faleceu, enquanto trabalhava" em seu escritório em Washington, disse o veterano locutor da NBC Tom Brokaw. "Era um dos melhores jornalistas políticos e analistas de sua época", acrescentou.


"Meet the Press" é o programa jornalístico dominical de maior audiência da TV nos EUA e o mais antigo do país, no ar desde 1947. O presidente dos EUA George W. Bush emitiu um comunicado afirmando que Russert foi uma grande instituição tanto para o jornalismo quanto para a política nas últimas duas décadas.


Nascido em Nova York, o jornalista foi assessor de vários políticos democratas do Estado e, além de apresentar o "Meet the Press", Russert era analista político dos programas "Nightly News" e "Today", também da NBC, e ainda apresentava um programa semanal chamado "The Tim Russert Show".


De família católica irlandesa, Russert escreveu em 2004 uma autobiografia, "Big Russ and Me" na qual descreve sua infância no sul da cidade de Búfalo, sua educação e as relações que manteve com seu pai, um veterano da Segunda Guerra Mundial. Tim Russert era casado com a também jornalista Maureen Orth e tinha um filho.


Fonte: EFE

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Comentário do dia: Eu te amo... Não diz tudo!


Caros leitores, passou o dia dos namorados e não fiz nenhuma alusão neste blogue a esta data tão comemorada pelos apaixonados. Para me redimir, resolvi postar um texto do Arnaldo Jabor neste espaço. Leiam e reflitam.


Você sabe que é amado(a) porque lhe disseram isso? A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras.


Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida.


Que zela pela sua felicidade,

Que se preocupa quando as coisas não estão dando certo,

Que se coloca a postos para ouvir suas dúvidas,

E que dá uma sacudida em você quando for preciso.


Ser amado é ver que ele(a) lembra de coisas que você contou dois anos atrás,


É ver como ele(a) fica triste quando você está triste, E como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d'água.


Sente-se amado aquele que não vê transformada a mágoa em munição na hora da discussão.


Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro. Aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido.


Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, Sem inventar um personagem para a relação, Pois personagem nenhum se sustenta muito tempo.


Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; Quem não levanta a voz, mas fala; Quem não concorda, mas escuta.


Agora, sente-se e escute: Eu te amo não diz tudo!


"Para conquistarmos algo na vida não é necessário, apenas, força ou talento; é preciso, acima de tudo, ter vivido um grande amor"


Arnaldo Jabor é jornalista

Usuários de internet móvel aumentam na Europa devido às taxas baixas




Nesta quinta-feira (12), a BBC News divulgou uma pesquisa realizada pela GSM Association (GSMA), que aponta um aumento do consumo de dados móveis pelos europeus devido à popularidade das redes 3G e aos cortes de preços e tarifas na telefonia celular.



De acordo com o estudo, o tráfego de dados móveis na Europa cresceu 75% entre abril de 2007 e abril de 2008. Ainda no mesmo período, o número de usuários 3G dobrou e o preço médio dos serviços de roaming de dados caiu 25%.



A pesquisa entrevistou 38 operadoras de telefonia móvel européias e concluiu que o preço médio para baixar um megabyte de dado foi de 5,6 euros até março de 2008. Até o fechamento de 2007, o custo era de 5,62 euros. Além disso, o preço médio para enviar uma mensagem de texto por celular dentro da Europa caiu 18% durante este ano.



Ainda segundo a GSMA, agora são 112 milhões de usuários de serviços móveis 3G na Europa, cerca de 22,5% de todos os usuários desse tipo de serviço.




Fonte: BBC

Autor global Benedito Ruy Barbosa perde batalha contra o SBT


O autor de novelas Benedito Ruy Barbosa fracassou ao tentar impedir que o SBT transmita a novela "Pantanal", de sua autoria. A trama que reestreou na última segunda-feira (9), foi exibida originalmente há 18 anos pela antiga TV Manchete.


Ruy Barbosa pediu à Justiça que a exibição fosse proibida e solicitou produção de prova pericial para saber detalhes da aquisição dos direitos de veiculação da novela pela emissora e, ainda, solicitou indenização por dano material e moral por causa da violação do direito autoral.


O juiz Paulo Baccarat Filho, da 1ª Vara Civil de Osasco (SP), negou, no entanto, a Medida Cautelar contra a emissora e alegou que o autor não tinha interesse de agir na causa. Além disso, considerou que suspender a exibição seria um ato de censura, o que afronta o inciso IX do artigo 5º da Constituição Federal, que diz ser "livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença".


O juiz ressaltou, também, que o direito do autor de assegurar a integridade de sua obra não pode ser feita por meio de processo cautelar e condenou Benedito Ruy Barbosa a pagar as custas do processo.


A defesa do SBT alega que a emissora comprou a novela de um empresário que arrematou a obra há cinco anos durante um leilão da massa falida da TV Manchete. O leilão foi promovido pela Justiça para pagar direitos trabalhistas dos funcionários prejudicados com a falência da Manchete. "A Justiça entende que quem comprou patrimônio em leilão de massa falida tem direito total à propriedade" segundo a advogada de defesa.


A emissora divulgou, em seu site, uma nota convocando todo o elenco de "Pantanal" (a maioria da TV Globo) para receber os direitos referentes à imagem, e afirmou ainda que pagará pela trilha sonora e pelos direitos do autor. Os advogados de Ruy Barbosa não se pronunciaram a respeito do processo, alegando que a divulgação de detalhes poderia prejudicar a estratégia de defesa.


Fonte: Consultor Jurídico

Luciano do Valle diz que para comentar jogos ao seu lado é preciso ter diploma


Momentos antes do jogo de futebol Corinthians X Sport, que ocorreu na noite da última quarta-feira (11) pela final da Copa do Brasil - e deu ao Sport o título por 2 a 0 - o locutor Luciano do Valle, da Band, criticou a postura dos jornalistas na cobertura dos jogos de futebol.


"Eu tô indignado. Vou transmitir o jogo hoje porque sou obrigado. Por mim não pisava na ilha nem por decreto. É só um jogo, 90 minutos de bola rolando", disse Luciano em um vídeo e já está no YouTube.


"Para o comentarista esportivo, "a imprensa de São Paulo está abrindo guerra contra a imprensa do Brasil. Imprensa não, vírgula, os que se acham da imprensa", criticou. Ele também reclamou de seus colegas de trabalho: "Na minha condição de jornalista, não tá o Neto [José Ferreira Neto], não tá o Godói [Oscar Roberto Godói], que comentam na Band. Para comentar do meu lado, tem que ter diploma, e eles não têm".


Luciano afirmou que os comentaristas de futebol só querem "bagunçar": "Eles querem audiência. Cadê o diploma do Milton Neves? Cadê o diploma do Flávio Prado? Quero ver. É radialista, não jornalista".


Após fazer os comentários, Luciano explicou que estava nervoso e triste. "Desculpa, eu sou sincero, o que eu sou fora eu sou dentro. Eu sou assim. Não vou mudar depois de tanto tempo só pra agradar gregos e troianos. Quando transmito, eu grito o gol do Sport igual ao do Corinthians", declarou o locutor, que ainda afirmou torcer pela sua empresa, "que me paga no fim do mês. E torço para acabar esse jogo para eu ir embora".


Fonte: Portal Imprensa

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Comentário do dia: Mudaram somente o nome


Mal deu pra comemorar a extinção da CPMF e o governo vem com a Contribuição Social para a Saúde - CSS. "Aonde vamos parar com tantos impostos?"- perguntava hoje, um cobrador de ônibus na capital cearense. Unindo-se a ele há muitos brasileiros se perguntando como aguentar esta pesada carga tributária. O governo tem superávit em arrecadação e cria um novo imposto para a vida econômica do brasileiro.


Desde 1994, a carga tributária cresceu quase dez pontos percentuais, passando de 28,61% para 36,74% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2004, de acordo com dados do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário). A arrecadação de impostos atingiu R$650 bilhões em 2004, dos quais 69,5% (R$451 bi) ficaram com o Governo Federal. A parcela dos Estados é de 26% e dos municípios, 4,5% (Fonte: Portal Economia).


De acordo com análise feita pelo IBPT, o Brasil apresenta a terceira maior carga tributária do mundo entre as maiores economias mundiais, ficando atrás somente de França e Itália. Nas últimas semanas temos acompanhado pela TV, o povo europeu protestando contra a alta do preço do petróleo e os excessivos impostos dos países. Gilberto Luiz do Amaral, presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, ressalta que a estabilização da moeda deixou de emitir moeda e para financiar gastos passou a aumentar a carga tributária.


"Quando a população tiver a consciência de que ela paga muito, ela exigirá dos governantes uma melhor aplicação desse dinheiro público. Infelizmente, os tributos brasileiros ficam escondidos principalmente no preço final de produtos e mercadorias", explica Gilberto.



O fato é que precisamos agir contra a excessiva quantidade de impostos que pagamos diariamente nos alimentos e operações econômicas do cotidiano. Não podemos calar diante de tamanha injustiça social. O governo arrecada muito e pouco tem sido feito para saúde, educação e segurança do país. Avançamos alguns passos, mas não temos qualidade suficiente para diminuir sensívelmente as desigualdade sociais. Vamos protestar!


Há diversas formas de fazer isso: discutir com os vizinhos sobre o problema, promover manifestações inteligentes (como as cruzes na praia de copacabana no RJ contra a violência) e por aí vai. Comente e deixe sua opinião. Sugira formas de protesto. Participe.
Everton Lima é jornalista

Lula critica imprensa em posse de novo ministro da Previdência


Nesta quarta-feira (11), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a imprensa no discurso de posse do novo ministro da Previdência, José Pimentel. Depois de afirmar que há dois anos e meio ele "vivia debaixo de uma saraivada de notícias de jornais", Lula reclamou que a imprensa não está dando publicidade suficiente para a diminuição das filas dos guichês da Previdência.


Ao recomendar ao novo ministro que cuide "com carinho" dos aposentados, o presidente explicou "que muita coisa foi feita", como a redução do tempo de espera entre a entrada do pedido do benefício e a concessão ou não desse auxílio.


"Faça aquilo que sabe fazer perfeitamente bem, sabendo que nós precisamos cuidar dos nossos aposentados com carinho e dos pensionistas, mas também sabendo que nós só podemos pagar a hora que a gente tiver recursos no cofre para pagar todos os benefícios que as pessoas têm direito neste país", disse Lula.


Fonte: Jornal A Tarde

TV Globo assina contrato com o "trapalhão" Dedé Santana


O humorista Dedé Santana, que integrou por vários anos a turma "Os Trapalhões" está de volta à TV Globo. Segundo informa a jornalista Patrícia Kogut, de O Globo, o contrato de Santana com a emissora carioca já foi assinado.


O humorista Renato Aragão comemorou a contratação, já que Dedé fará parte da "Turma do Didi". "Estou muito contente. Ele será mais um integrante do programa, mas pretendo fazer um especial na sua volta. Sempre fomos amigos e nunca deixamos de nos falar nas datas importantes", disse Aragão à colunista de O Globo.



Fonte: UOL

STF julgará obrigatoriedade do diploma para jornalistas


Nesta quarta-feira (11), a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) divulgou uma nota em seu site oficial informando que o recurso extraordinário sobre a exigência do diploma de formação universitária, específica para o exercício profissional do Jornalismo, já estaria em pauta no Supremo Tribunal Federal.


O comunicado informou que a Executiva e a Coordenação Nacional da campanha em defesa do diploma reuniram-se em telereunião nesta quarta-feira e foi definido um plano de Mobilização a ser implementado nos próximos dias. A idéia é envolver os sindicatos da categoria, cursos de Jornalismo, entidades da área, movimentos sociais e todo o apoio material e político possíveis para sensibilizar o STF.


Para o presidente da Fenaj, Sérgio Murillo de Andrade, o questionamento da exigência do diploma para o exercício do jornalismo revela "o inequívoco interesse empresarial em derrubar tal exigência como elemento central de desregulamentação da profissão".


Na próxima semana o advogado que defende o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo e a Fenaj nesta ação, João Roberto Pizza Fontes, entregará um memorial sobre esta questão aos ministros do STF. Murillo considera, no entanto, que além da manifestação jurídica, uma ampla movimentação da categoria será determinante.


Fonte: Portal Imprensa

Minha Terra: Mossoró West Shopping oferece programação diversificada no período junino


Considerado o maior empreendimento de lazer e entretenimento da Região Oeste e o segundo maior do Estado, o Mossoró West Shopping está sempre em sintonia com o calendário turístico da cidade, bem como, acompanhando as tendências e a evolução da economia local, inova ao apresentar mais um serviço: “ O Shopping Tour”.

O Mossoró West Shopping estará disponibilizando este serviço, gratuitamente, em oito hotéis da cidade, onde estará recolhendo os hóspedes-turistas que chegam até Mossoró para conhecer as instalações do empreendimento. “Queremos integrar o estabelecimento comercial como uma das opções turísticas da cidade”, ressalta a gerente de marketing do West Shopping, Patrícia Barbosa.

O Shopping Tour estará passando nos hotéis, nos horários da onze da manhã e às seis da noite, retornando com os turistas, às duas da tarde e às dez horas da noite, horário de fechamento do estabelecimento. Os hotéis que receberam este serviço foram: Vitória Palace, Thermas Hotel e Resort, Valley, VillaOeste, Sabino Palace, Casa Blanca, Imperial e São Luiz.
O traslado estará disponível a partir desta quinta, 12, até o dia 30 de junho, período de maior efervescência cultural no município. O Shopping Tour, estará funcionando de quinta- feira a domingo.

Clima Junino

Para entrar no clima junino, o Mossoró West Shopping ornamentou suas instalações com bandeirolas, balões, bem como, os funcionários vestidos a caráter, caracterizando o período junino. Além disso, o empreendimento está oferecendo atrações de quadrilhas juninas, forró-pé-de-serra, no Happy Hour de seus clientes. Algumas lojas, como a Crepe Mix, está oferecendo em seu cardápio, comidas típicas juninas.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Comentário do dia: Combate ao poder paralelo


Todos devem lembrar do caso da equipe do jornal "O Dia" que foi torturada e presa em cárcere privado na favela do Batan, em Realengo (Rio de Janeiro). Na última segunda-feira (09), o governador Sérgio Cabral declarou que a situação é uma prova concreta da necessidade de enfrentar o poder paralelo no estado do Rio.


Leia a declaração:
"Nós tivemos dois momentos que provam que não podemos mudar nosso rumo. Em 2002, tivemos o caso gravíssimo, pavoroso da morte do jornalista Tim Lopes pelos traficantes. Agora, temos os jornalistas sendo torturados por milicianos. Por isso, estamos nessa política dura e permanente. Qualquer poder paralelo no Rio, tráfico ou milícia, sofrerá a ação dura da segurança pública".


Caros amigos não espero outra atitude do poder público quanto a esta questão a não ser de combate intensivo a criminalidade. O fato repete-se pela falta da impunidade a violência. Como sabemos ou ouvimos alguém dizer: "A legislação judicial é branda e a justiça é morosa para responder as injustiças sociais". Porém, não pode ficar assim é preciso agir rápido.


Se não o futuro não será dos melhores para a sociedade brasileira. Já vivemos com tanto medo da violência que nos trancamos dentro de nossas casas cheio de câmeras de vigilância para não sermos roubados. Equipamos os nossos lares com tudo que há de melhor pra evitarmos o máximo de risco de assalto. As vezes me pergunto, será que estamos vivendo ou nos escondendo? Parece apelativo demais né, mas são as palavras que tive vontade de escrever hoje.


Everton Lima é jornalista

YouTube lança canal para que usuários possam fazer reportagens


O site de compartilhamento de vídeos YouTube lançou um espaço para que jornalistas profissionais ou cidadãos que tenham interesse em informar sobre acontecimentos locais ou globais possam se manifestar.


O "canal do repórter" convida os usuários a publicarem vídeos de eventos que eles presenciem e sugere que estudantes produzam boletins de notícias semanais. Já os jornalistas profissionais podem usar o espaço como veículo a mais para divulgar seu trabalho.


Os conteúdos do "canal do repórter" já são publicados no YouTube, mas agora podem estar reunidos e destacados sob o título "repórter". Os interessados em participar devem mudar o "channel type" em seus perfis no site escolhendo essa opção.


Fonte: Blue Bus

Rede Globo pode processar SBT por causa de reprise da novela "Pantanal"


Nesta terça-feira (10), a Rede Globo informou que o departamento jurídico da emissora se reuniu para avaliar as medidas que serão tomadas contra o SBT, que estreou, na última segunda-feira (9), a reprise da novela "Pantanal", exibida pela primeira vez pela TV Manchete.


A Globo afirma ser proprietária da história e das imagens, adquiridas diretamente do autor, Benedito Ruy Barbosa, e portanto, para a emissora, a reexibição da novela pelo SBT é ilegal. Já o canal de Sílvio Santos nega e se diz o verdadeiro dono dos direitos da novela.


O SBT comprou a novela "Pantanal" de um empresário que, por sua vez, adquiriu a obra há cerca de cinco anos, durante um leilão da massa falida da TV Manchete. O leilão foi organizado e realizado pela Justiça e o dinheiro pago pela novela teria de ser destinado obrigatoriamente a pagamento de direitos trabalhistas de prejudicados com a falência da Manchete.


Na última segunda-feira (8), o SBT decidiu colocar a novela no ar sem aviso prévio, logo após o telejornal "SBT Brasil", o que aumentou a audiência em três pontos, atingindo a um pico de oito no Ibope. A emissora de Sílvio Santos diz que aguardará a notificação da Globo, caso ela ocorra, e afirma que continuará a exibir a novela.


Fonte: Uol

terça-feira, 10 de junho de 2008

Comentário do dia: A crise dos alimentos


Parece que foi ontem, ouvi as pessoas comentando na rua: "É o povo tá voltando a comer carne", "O poder de compra voltou ao bolso do brasileiro". É meus amigos, a alta da inflação sobre os preços começa a sufocar um pouco estas conversas. O mundo vive uma crise de alimentos. Os países ricos, como comentei ontem, sentem o cinto apertar e há protestos em várias nações pela alta do preço do petróleo que provocou também aumento no preço dos alimentos.


Hoje pela manhã, vi uma reportagem no telejornal Bom Dia Brasil da TV Globo que mostrava que o americano acostumado a comprar grandes carros de luxo estavam tendo que mudar a rotina e optar por carros mais econômicos. Alguns americanos insatisfeitos com a situação fizeram protestos andando nus de bicicleta pelas ruas da cidade. O tempo é de crise econômica.


O governo brasileiro, ontem, reuniu-se para encontrar medidas para amenizar a crise. Lá estava Lula e os cavaleiros da távola quase redonda discutindo a questão. Pense comigo. Eles adotaram medidas para subsidiar a safra e conter os preços dos alimentos, e ainda, vão buscar outros esforços conjuntos. Mas sinto que falta alguma coisa...... não seria hora do governo apertar o cinto e diminuir os impostos.


Já é díficil comprar alimentos com eles imbutidos, imagine com a inflação subindo. Será que vamos ter que imitar os americanos e andar nu de bicicleta para chamar atenção? peraí... tira a bicicleta, pode ser que sejamos assaltados antes, né. Ou, teremos que optar por medidas mais econômicas? Se compravamos 10 pães diminuimos pela metade. Será que já não estamos fazendo isso.


Everton Lima é jornalista.


McCain procura vice-presidente no Google


O candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, John McCain, 71, declarou, na última segunda-feira (9), que usa Google para investigar a lista dos possíveis vice-candidatos da sua chapa. "É basicamente um Google", disse.


Em tom de brincadeira, o senador por Arizona afirmou que o site de buscas na web está facilitando muita essa tarefa. "O que se pode encontrar agora na internet é extraordinário', afirmou.


A resposta provocou risos nos participantes de um banquete destinado a arrecadar verbas para a campanha republicana à Casa Branca. Em tom mais sério, o senador disse que ainda terá bastante tempo para encontrar um vice antes da eleição, em quatro de novembro.


Fonte: Reuters

TV Cultura estréia programa sobre povos e cultura latino-americana


Na próxima sexta-feira (13), às 20h30, a TV Cultura leva ao ar, pela primeira vez, o programa "Tal e Qual", uma faixa de programação da TAL - Televisão América Latina, canal internacional de conteúdos latino-americanos, que exibirá produções de diversos gêneros sobre a cultura dos países latino-americanos.


Apresentado pelo cubano radicado no Brasil, Amaury Wilson, a atração exibe desde documentários e reportagens, até curtas-metragens e animações, produzidos em todos os países latino-americanos e levados ao ar sempre na versão original, na íntegra, com legendas em português ou espanhol.


A idéia é incentivar a integração e contribuir para um diálogo estético e cultural entre esses povos, oferecendo material para quem se interessa em conhecer a cultura dos vizinhos de continente.


Para o apresentador Amaury Wilson, o programa vai aproximar o telespectador brasileiro da cultura de outros países do continente para além da política. "O programa vai trazer as peculiaridades que nos aproximam como gente, como seres humanos. Mostrará os detalhes que fazem o dia-a-dia das pessoas, as nossas semelhanças e diferenças, formando o todo único que é esta América nossa. Queremos gerar curiosidade, debate e reflexão", declara.


Com 1h de duração, o programa de estréia trará três documentários. O primeiro é o argentino "Peluquería LaEpoca", que conta a história de uma barbearia que se transformou em um espaço cultural.


Na seqüência, o curta-metragem "Cinema Alcazar", da Nicarágua, que fala de uma mulher que foi morar em uma sala de cinema destruída por um terremoto. E por fim, o telespectador confere "Panamá Gay", sobre um músico panamenho que faz o papel de repórter e sai em busca da identidade gay num país onde a homossexualidade é tabu.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Comentário do dia: Um dia de cada vez


Este título poderia ser um bom conselho para aquelas pessoas que costumam antecipar preocupações e exagerar o tamanho do problemas. Na verdade, torna-se vias de fato para uma série de situações que ocorreram nos últimos dias.


Vamos começar pela seleção brasileira de futebol, que vivia de vitórias sobre a fraca Venezuela, conheceu a derrota na última sexta-feira. Um fato inédito! Nínguém imaginava que pudesse acontecer. Mas, é obvio que haveria esta possibilidade já que os dias, os meses e anos são diferentes. E para cada um deles, acontecimentos e situações diferentes. Aquela velha história caros amigos, tem dias e dias.


Neste fim de semana, lendo o jornal O Povo vi uma matéria que dizia o seguinte: "Países ricos apertarão os cintos nos próximos anos". Isso mesmo! Estados Unidos, Japão e Alemanha terão período de queda nos rendimentos, enquanto Brasil e outros países emergentes manterão a taxa de 4,8 % de ascenção. Quem diria, hein. O país vive a esperança da prosperidade econômica. Somente os mais otimistas acreditavam nisso.


Para cada dia, temos as preocupações devidas e também os acontecimentos providentes. Tudo acontece no seu tempo e na hora certa. Um amigo jornalista chamado Carlos Adams, muito esforçado pela profissão, soube o significado do que estou dizendo neste post. Ele trabalhava em uma emissora de televisão local (TCM/Mossoró-RN) e há muito tempo esperava o reconhecimento do seu trabalho. Adams é o novo repórter da Inter TV Cabugi afiliada da Rede Globo. Por muito tempo, ele batalhou e e conseguiu a ascenção. Dedico este post para ele com a certeza que ele entendeu o sentido de se viver um dia de cada vez......


Abraços e sucesso.


Everton Lima é jornalista


TSE alerta eleitores para e-mails falsos


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) alerta que estão circulando e-mails em nome do tribunal informando o cancelamento de títulos eleitorais e solicitando a atualização de dados cadastrais para a Justiça Eleitoral.


O TSE informa que não envia e-mails aos eleitores, nem autoriza nenhuma outra instituição a fazê-lo em seu nome. Essas mensagens devem ser apagadas, pois podem conter vírus de computador.


Fonte: Portal Imprensa

Idec pede suspensão de propaganda da C&A por causa de apelo sexual


Para o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), a propaganda da loja de departamento C&A para o dia dos namorados é considerada abusiva e, por isso, o instituto pede que o Conselho de Auto-Regulamentação Publicitária (Conar) a suspenda da programação televisiva.


O Idec acredita que o filme, intitulado "Papai-Mamãe Não!!", estrelado pela modelo Daniela Sarayhba, estimula ações sexuais de forma irresponsável, além de denegrir valores familiares.
Nesta sexta-feira (6), o Idec enviou ao Conar um pedido de suspensão da campanha publicitária da C&A, com todos os argumentos para provar que a loja recebe um público jovem diariamente e que o apelo sexual da propaganda é explícito.


O instituto pediu, ainda, que o Ministério Público Federal (MPF) e o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) tomem as providências cabíveis em relação à campanha, criada pela DM9DDB.


Fonte: Portal Imprensa

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Censura: Até quando vamos trabalhar censurados?


Lamentável!!! Não existe outra palavra que defina melhor o caso de tortura contra a equipe do Jornal O Dia, no Rio de Janeiro. E mais uma vez é divulgado na imprensa e nínguém faz nada. Será que nós jornalistas teremos que ficar calados diante das injustiças sociais? Investigamos os fatos e não podemos divulgar. Saímos em busca da notícia e cumprir uma parte do papel social do jornalismo: denúncia. E o que nos acontece? Somos perseguidos, maltratados, e agora, torturados.


Querem calar a voz da imprensa. A marginalidade e corrupção presente em classes ricas e pobres quer fazer valer as suas regras para defesa de interesses. Não estamos seguros. Vivemos uma verdadeira guerra civil. Razão: Tráfico de drogas e desvio de dinheiro público. E o pior, não temos segurança pública, pois quem devia nos proteger é quem nos tortura e mata. Está na hora de clamarmos justiça! Até quando ficaremos calados? Até quando vamos trabalhar censurados? Até onde vai a liberdade de imprensa? Isso pode parecer um comentário, mas é um desabafo. Hoje, o blogue Comunicação e Cidadania está de luto pelas vítimas da censura atual organizada pelo poder da criminalidade.




Entenda o caso


No último dia 14 de maio, um grupo de repórteres do jornal O Dia foi seqüestrado, torturado e mantido em cárcere privado em um barraco, localizado na favela do Batan, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro (RJ). Os jornalistas estavam na favela investigando a atuação de milícias no local.


Segundo informa O Dia, os jornalistas passaram por sete horas meia de interrogatório, submetidos a pontapés, socos, choques elétricos, roleta-russa, sufocamento com saco plástico e tortura psicológica.


O jornal esclarece que a cúpula da Segurança do Estado do Rio foi notificada sobre o caso, mas a decisão de não divulgar a agressão até este sábado (31) se deu em razão das investigações policiais que poderiam ser prejudicadas, e da segurança dos jornalistas envolvidos. Na edição deste domingo (01/06), O Dia mostra detalhes do caso, em matéria especial.


No último domingo (01/06), o secretário de Segurança Pública do Estado do Rio, José Mariano Beltrame, informou, durante entrevista coletiva, que os envolvidos no seqüestro e tortura contra a equipe do jornal O Dia foram identificados. Segundo ele, para que as investigações não sejam prejudicadas, não poderiam ser dados mais detalhes, no entanto, já se sabe que existem policiais entre os milicianos, e que nem todos fazem parte da Polícia Militar (PM).