Tempos de Salazar
Tempos de Chávez
Mas que Hugo Chávez tem jeitos, trejeitos e impulsos de ditador, lá isso tem. Tão fortes, que nem ele faz questão de escondê-los. Como se trata de um político de razoável estofo intelectual, não custa a crer que tenha estudado muito bem as artes e malas-artes dos grandes ditadores retóricos do século XX – de Hitler a Fidel Castro. Pelas demonstrações que dá, não só estudou tais artes e malas-artes, mas as atualizou, adequando-as às suas ambições pessoais. Porém, como problema ou como solução, Chávez pertence aos venezuelanos. Razão mais do que suficiente para parar por aqui, propondo aos leitores a seguinte idéia-chave:
Criar um pensamento mágico que não passa pela razão é a lógica das manhas e artimanhas da manipulação, das quais fazem parte os slogans, o gestual e os símbolos, responsáveis pela mediação entre os instintos e as opiniões. Sempre com o apoio de mecanismos de repetição – como Salazar fazia e os ditadores e demagogos de hoje continuam a fazer.
Texto extraído do blogue do professor Carlos Chaparro
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