segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

As pessoas são péssimas cobaias para as pesquisas


As pesquisas para os pleitos políticos municipais de 2012 já destacam alguns candidatos na liderança, e outros vivendo uma verdadeira crise de popularidade. É bom não se enganar, pois as pessoas mudam de opinião, como quem muda de roupa. Elas respondem as pesquisas baseados em momento, e na maioria das vezes, responde de forma diferente nas situações. Elas são péssimas cobaias para as pesquisas.
Por esta razão, muitas pesquisas de mercado para abertura de negócio buscam apreender os potenciais do comportamento das pessoas, e pouco se baseiam nas opiniões. Abrir um negócio é coisa séria, e não pode se valer de negociações. Imagine Steve Jobs recomendando a seguinte pesquisa: Você gostaria de usar um computador do tamanho de caderno, e que o mouse seria movimentado pelo toque do dedo? Concerteza?! Ele teria opiniões diversas sobre esta pergunta, e talvez não chegasse a maravilha do Ipad baseado nas especulações das pessoas.
É necessário de informações mais concretas para investir em um negócio. O comportamento do consumidor e os dados de crescimento local são as bases fundamentais para traçar as estratégias. Nas pesquisas eleitorais, o perfil do eleitor da cidade necessita de estudo, para não escolher um plano equivocado. A coleta de possíveis intenções de voto medem especulações do calor do momento. Mas a eleição não é assim? Já foi. Hoje, muitas mudanças ocorreram na população brasileira. A opinião pública recebe influência da mídia, mas possui canais diversos para se informar e definir sua posição.
Não se pode entregar decisões à força de especulação. É perigoso confiar em dados apresentados como concretos. Nos Estados Unidos, pesquisas de opinião disseram que o eleitor votaria no candidato liberal Jimmy Carter, em vez de Ronald Reagan, amigo dos ricos. No final, votaram em Reagan. Disseram uma coisa e fizeram outra.

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