Há duas semanas comentei em nosso blogue sobre a importâncias das fusões e aquisições de empresas no mercado interno brasileiro para fortalecer a economia nacional frente a concorrência estrangeira neste mundo globalizado. A empresa espanhola Telefônica anunciou um acordo para fechar a compra da participação da Portugal Telecom na Vivo, por 17,3 bilhões de reais. Os portugueses pagarão mais de 8 bilhões de reais para assumir uma fatia de 23 % na Oi e tornou-se o maior acionista da empresa brasileira.
A Telefônica e Portugal Telecom obtêm mais da metade de seu faturamento em suas operações internacionais. No mercado da comunicação, há uma tendência para uma oferta de internet, TV a Cabo e Telefonia em conjunto. No Brasil, a concentração dos serviços está entre Telefónica (Vivo, TVA, Speedy e Terra), América Móvil (Claro, Net e Embratel), e a Oi agora. Por fora, corre a TIM pertencente aos italianos.
A revista Veja da semana passada abordou que a negociação de Telefônica e Telecom é fruto de intercâmbio de influências entre os partidos de esquerda de Brasil e Portugal. Esta é uma vertente possível que não havia discutido neste espaço. Não gosto dela. Dessa forma, começamos a perceber manobras políticas para favorecer grupos empresariais e o poder político do Estado deve favorecer o povo.
Investir na economia interna e contribuir para competitividade de organizações brasileiras, reduzindo as taxas tributárias que tornam-se gargalos para o crescimento de pequenas e médias empresas. Isto é prioridade! Traçar ligações que atendem a interesses e manobras políticas em favor de grandes organizações não traz retorno direto ao povo brasileiro.
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