terça-feira, 6 de novembro de 2007

De olho na política: Chávez investe na área militar


Quero deixar bem claro, nunca simpatizei com tal estilo de governante e não seria Hugo Chávez diferente. Ele é ditador e repreende a liberdade de imprensa no seu país, justificando o ato como defesa da soberania da nação. Se não faltasse mais nada, recentemente a revista Época divulgou que o governo Hugo Chávez, na Venezuela, começou a fazer compras maciças de equipamentos militares. O que estaria pensando Chávez? Concerteza, manter a sua hegemonia regional e mostrar para os Estados Unidos que estão prontos para o combate. Uma guerra na América Latina é o que menos o povo espera que o governante promova especialmente pelos graves prejuízos sociais. Vivemos mediante tantos flagelos por iniciar um ensaio de tensão e guerra fria em nossos tempos. As vezes, observando este fatos, tenho a ligeira impressão de que a Venezuela quer bater a hegemonia brasileira na América Latina, ou quer abater um aliado do governo norte-americano. Há mais de um século, o Brasil não se envolve em guerra com seus vizinhos. A última foi a Guerra do Paraguai, entre 1864 e 1870. Morreram 60 mil brasileiros. De lá para cá, o Brasil, maior país em extensão territorial e população da América Latina, tem mantido relações pacíficas no continente. A revista Época destaca um estudo do Stockholm International Peace Research Institute (Sipri), instituto sueco dedicado ao monitoramento de gastos militares, que evidencia a América Latina como a região do mundo que dedica proporcionalmente menos recursos aos orçamentos de suas Forças Armadas – 1,4% do PIB regional. Na minha opinião, Chávez quer imitar o passado de Fidel Castro e Che Guevara e fazer do seu país, uma ditadura socialista, e também derrotar o imperialismo norte-americano. Não creio que vingue esta imitação infeliz em nossos tempos, mas que surja mais um imperador de sangue em nosso meio, só que este é quase nosso vizinho.

Everton Lima de olho na política.

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