A revista Veja da semana traz um tema de importante para reflexão individual e coletiva: o perdão. A reportagem mostra os benefícios do perdão para uma vida saudável e de qualidade através da reconciliação, mostrando exemplos de desentendimentos resolvidos pela humildade e reconhecimento do erro. Como cristão católico defendo o perdão como forma de abrir uma nova chance para quem magoa e foi magoado.
Quebrar o orgulho e decidir-se pelo arrependimento do erro é uma atitude que precisa acontecer mais nos dias de hoje. Se houvesse mais perdão, teria menos assassinatos por vingança e brigas torpes. Não haveria guerra, pois todos sentariam para discutir a paz sem derramar sangue. As mães e esposas deixariam de ver filhos e maridos indo para guerra motivada por interesses econômicos.
Na matéria da Veja, uma entrevista com o ex-ator Guilherme de Pádua mostra o desejo de reconciliação dele com a autora Glória Perez. Li a entrevista e não vejo vontade de buscar o perdão. Não precisava expor o pedido de perdão para obrigar alguém perdoar. Ela sofreu a dor de perder uma filha de forma brutal. Se ele quer o perdão, por que não espera o tempo passar e tenta procurá-la sem exposições.
Parece-me que a intenção é chamar a atenção da opinião pública e receber o perdão através da mídia. Posso estar enganado, mas é o que passa?! Talvez Guilherme de Pádua conseguisse o perdão se a intenção dele não fosse desculpar-se com a sociedade primeiro, para que pressione a autora a perdoá-lo. A estratégia é equivocada e não conseguirá o perdão. Falta um pouco de prudência dele. É melhor recuar e orar bastante, para tomar a atitude correta e adequada.
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