quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Comentário do dia: Apesar de tudo, o casamento sobrevive nos tempos de hoje.


Nestes tempos modernos, comenta-se que casar e assumir um compromisso sério de amor com outra pessoa parece ser algo esquecido ou até desnecessário para que um casal possa viver uma relação de amor. Será mesmo? As Estatísticas do Registro Civil, divulgadas nesta quinta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e feitas com dados de cartórios colhidos em 2006, apontam que ano passado foram realizados 889.828 casamentos no Brasil, 6,5% a mais do que em 2005 (835.846). O aumento no número de casamentos pode ser explicado, em sua maioria, pela legalização de uniões consensuais. O IBGE também calculou a idade média dos homens e das mulheres à época do casamento. Em 2006, a idade para os homens no primeiro casamento foi de 28,3 anos e, para as mulheres, 25,4 anos. Quando o cálculo considerou todos os casamentos, a média de idade dos homens elevou-se para 30,6 anos e a das mulheres, para 27,2 anos. Os brasileiros estão casando mais tarde e assumindo a responsabilidade de cuidar de uma família em uma fase mais madura. Apesar da banalização do sexo do prazer pelo prazer na mídia e das relações amorosas fulgazes (ficar), o casamento demonstra um crescimento e sinais de credibilidade no tempo atual. Viver o amor em sua plenitude ao lado de outra pessoa não significa nada de caretice ou esquisito. Mas quer dizer que você escolheu ter vida em abundância e não ser um pedaço de carne com ossos sem conteúdo. É preciso fazer a valer a pena tudo que vivemos, para que quando ao olharmos para atrás, vejamos que fomos importantes e especiais para alguém. Construimos a nossa felicidade.


Everton Lima é católico, ministro de músico e palestrante do Encontro de Jovens Católicos (EJOC).

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