terça-feira, 18 de dezembro de 2007

De olho na política: CPMF obriga medidas de emergência para o governo.


A rejeição do projeto da prorrogação da CPMF até 2011, obrigou o governo a pensar em outras alternativas para cobrir os gastos orçamentários. Há uma possibilidade de definição de cortes para o orçamento de 2008. Entre os cortes, teríamos: despesas do Executivo com passagens e diárias para servidores e ministros; R$ 3,9 bilhões previstos para aumento de salário dos servidores; R$ 1 bilhão para substituição de mão-de-obra terceirizada por meio de concursos públicos e R$ 12 bilhões de emendas coletivas -- apresentadas por bancadas estaduais, que destinam verbas geralmente para grandes obras, de interesse de governadores e prefeitos de capital. A CPMF trouxe grandes problemas para o governo, mas terá que resolve-los, especialmente, os compromissos assumidos com categorias trabalhistas e de estrutura para as cidades. Imagine se o aumento dos servidores públicos for cortado. Teremos novas greves. E os concursos públicos previstos? Sem falar nas obras estruturas requeridas pelos prefeitos e governadores. Em Mossoró, há um previsão de que as obras do Complexo Viário Abolição sejam liberadas para ínicio em 2008. Será que a sucessão de cortes irá implicar nesta obra, já que não foi incluído no PAC? São perguntas que podem ser respondidas com a votação do orçamento em fevereiro. Mas acreditem, teremos uma outra novela? Não será aprovado com facilidade.


Everton Lima de olho na política.

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