terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Mercado de TVs por assinatura cresce e conquista novos usuários


O mercado de TV por assinatura atingiu um contingente de cinco milhões de pessoas no terceiro semestre deste ano, segundo levantamento da Associação Brasileira de Telecomunicações (TeleBrasil). Na comparação com 2006, o crescimento foi de 15%, o maior em sete anos. Desde de 2000, esse número estava congelado entre três milhões e quatro milhões de assinantes.
Os executivos do setor dizem que, boa parte da nova leva de usuários pertence às classes mais baixas. De janeiro a outubro, o setor registrou uma receita de R$ 4,7 bi, 15,3% maior que o mesmo período do ano passado. Ainda, segundo eles, a partir de agora, a disputa das empresas se dará por meio do sinal digital de alta definição, novos serviços e canais cada vez mais segmentados.
Este crescimento do setor se deve a um conjunto de fatores como a entrada das empresas de telefonia no capital das TVs a cabo, o crescimento da renda e da oferta de pacotes com TV por assinatura, internet banda larga e telefone fixo.
A superintendente da TVA, Leila Loria, declarou que existe mais espaço para consolidação do mercado, e que isso é muito discutido pela empresa. Este ano, a base de clientes da TVA subirá de 370 mil para 400 mil.
Segundo reportagem do O Estado de S.Paulo, o que propiciou a expansão da empresa foi a parceira com a Telefônica, em São Paulo. As duas empresas criaram novos pacotes agregando serviços de telefonia com TV a cabo e internet de banda larga.
A primeira ação que deu início ao processo de consolidação do mercado de TV cabo ocorreu em 2004, quando a Sky anunciou sua fusão com a Directv. O processo só foi aprovado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em novembro de 2005. Em outubro do ano passado, a Net deu o segungo passo de consolidação do mercado ao comprar a segunda maior operadora de TV por assinatura em número de assinantes, a Vivax.
Especialistas dizem que a tendência é de larga espansão no próximos anos se o mercado não sofrer alterações qua mudem o ritmo de crescimento.


Fonte: Portal Imprensa.

Nenhum comentário: