quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Economia: A Bolsas de Valores do Mundo caem e o Brasil sente os efeitos?


Pra começar a história, os Estados Unidos vive momentos de crise no setor imobiliário que pode provocar uma recessão na maior economia do mundo. Por esta razão, as bolsas de valores de vários países do planeta operam em queda gerando uma instabilidade nos negócios. Após a abertura das Bolsas americanas, hoje, os mercados reforçaram o tom negativo dos negócios, operando com perdas, sem a exceção da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo).


O Ibovespa, principal índice de ações, desvaloriza 3,02%, aos 54.404 pontos. O volume financeiro é de R$ 1,46 bilhão --ontem, após o anúncio do Fed e puxada pela Petrobras, a Bolsa brasileira fechou em alta de 4,45%. O dólar comercial é negociado a R$ 1,810 para venda, com avanço de 1%. A taxa de risco-país marca 282 pontos, número 4,44% mais alto, em seu maior nível desde maio de 2006.


No Brasil, os agentes financeiros operam sob expectativa do final da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária). Após o fechamento dos mercados, o Comitê deve anunciar se mantém, reduz ou eleva a taxa básica de juros brasileiro, hoje em 11,25% ao ano. O mercado, em sua maioria, espera que o Comitê mantenha os juros.


Caso não aconteça, o consumidor perceberá o efeito da queda da bolsa nas transações comerciais de empréstimo e compras à prazo devido ao aumento da taxa de juros. Apesar do Governo Federal assegurar que não vai variar a taxa da inflação, é pouco provável que não aconteça. Porém é cedo pra falar nos efeitos, já que da reunião do Copom não veio nenhuma definição. É esperar pra ver o tamanho do prejuízo que os americanos vão nos deixar pra conseguirem sobreviver.
Everton Lima é Jornalista

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