quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Incansável luta dos jornalistas por dignidade para a profissão


Desde os bancos da faculdade que ouço falar e testemunhei desrespeito de donos de empresas de comunicação com os seus profissionais. Não oferecendo condições de trabalho e tão pouco de salário digno. Em todo o país, a reclamação é a mesma entre todos os profissionais.


No Estado do Amapá, norte do Brasil, a maior dificuldade dos profissionais de mídia é a conscientização como categoria. Essa é uma das afirmações de Volney Oliveira, 38, presidente do Sindicato dos Jornalistas do Amapá. Ele acredita que o reconhecimento é necessário para "forçar as mudanças na postura dos patrões".


Atualmente, o Amapá conta com 350 jornalistas graduados e outros 50 não formados, sendo que 123 são filiados ao Sindjor. No entanto, o presidente da entidade afirma que muitos ainda trabalham por conta própria, ou seja, "prestam serviço e, portanto, são responsáveis por buscar seus próprios salários".


Volney Oliveira está licenciado da TV Amapá, afiliada da Rede Globo, "sem remuneração", depois de ter sido demitido em 2006, e retornado através da Justiça do Trabalho. "A demissão foi arbitrária, devido à atuação sindical", acredita Oliveira, que vê o registro em carteira e a fixação do piso salarial em R$ 1,2 mil como as maiores reivindicações da entidade.


Fonte: Portal Imprensa

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